quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

O puxa-saquismo é um dos maiores males da política do Acre

Parece que bem poucos políticos quiseram seguir o conselho do ex-presidente norte-americano, Barack Obama. “Livre-se dos bajuladores. Mantenha perto de você pessoas que te avisem quando você erra”. Os prefeitos que recém assumiram o comando dos municípios acreanos deveriam prestar atenção nesse conselho. Afinal, estamos vivendo um tempo da mentira e do medo. Ninguém quer arriscar o pescoço falando a verdade para quem lhe concedeu um cargo de confiança por medo de perder a “boquinha”. Mas aquele que tem a responsabilidade da gestão acaba cometendo erros com graves consequências à população e a ele próprio por conta da embriaguez da bajulação. Esse clima de puxa-saquismo se espalhou no Acre. No atual do Governo do Estado parece que bem poucos têm a coragem de confrontar a “verdade” com o governador Tião Viana (PT). Não é um Governo popular, na minha opinião. Se não acreditam contratem um instituto de pesquisa sério e vejam o nível de aprovação. Aliás, faz mais de dois anos que não vejo pesquisa de desempenho do Governo. Ou será que elas acontecem e não estão sendo divulgadas? Enquanto isso, aqueles mesmo que puxam o saco dos governantes são os que fornecem as informações depreciativas em off para a imprensa não comprometida. Elogiam na frente, mas falam muito mal pelas costas, quem sabe já antevendo a permanência no poder no caso de uma mudança de grupo político no Acre. Agora, o pior é que quem pode significar a mudança no Estado também vive cercado de muitos bajuladores oportunistas que omitem a verdade. O senador Gladson Cameli (PP) precisa se cuidar com isso. Não existem só flores no seu caminho para chegar ao Governo. Tem muitas armadilhas que se não forem desmontadas terão consequências terríveis. E quem quer trocar seis por meia dúzia? Tirar uma “tropa” para entrar outra? Enquanto isso a população fica à mercê de um populismo mentiroso forjado na mídia paga que não resolve os principais problemas do Estado.
A fumaça e o fogo
Esse dias eu acompanhava um debate num grupo de rede social de oposição e o “pau cantava” contra o Gladson. Pelo que os militantes estavam postando não será tão simples assim unir a oposição. Ficaram muitas mágoas ainda das eleições de 2016. Arestas mal aparadas que virão à tona nas articulações para indicar o próximo candidato a governador de oposição.
Nelson Liano Jr. - 18/01/2017 07:16:27

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