terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Quem me impedirá de ser candidato ao senado pelo PSDB?, diz Bittar

O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) negou ontem que tenha planos para deixar o PSDB. Acha que a oposição tem que passar o ano de 2017 procurando um entendimento, sobre como se dará a escolha dos nomes para governador e senador. A tese que vai colocar na mesa é que os três mais votados numa série de pesquisas sejam, respectivamente, candidatos ao Governo e ao Senado. “Não pode ter mais de duas candidaturas ao Senado”. E aproveita para alfinetar os tucanos que o querem fora do PSDB: “se eu aparecer entre os dois nomes melhores aferidos para o Senado, quem vai me impedir de ser candidato pelo PSDB? O Rocha? Porque tem mandato de deputado federal? Serei candidato e não será ele que me impedirá”. Márcio (foto) considera que não se deve falar em outro nome para disputar o governo enquanto o senador Gladson Cameli (PP) estiver com a popularidade em alta. “É o meu candidato. Só não será se algo de grave lhe acontecer”, avisa. Descarta uma candidatura proporcional de deputado estadual ou deputado federal. Resumindo, o Márcio ta no jogo.
Luis Carlos Moreira Jorge

Campanha aberta
O prefeito Marcus Alexandre (PT) apareceu em fotos cumprimentando donas de pensões no mercado, numa visita sem nenhum sentido de trabalho, a não ser fazer política para 2018.
Humildade e caldo de galinha não fazem mal
O prefeito Marcus Alexandre ganhou a eleição com aliados, mas parece que após ganhar inflou o ego e acha que pode ganhar o governo só e por cima da pausada, esquecendo os aliados. Ganhar da Eliane Sinhasique (PMDB), abandonada na campanha, é uma coisa, ganhar do Gladson Cameli (PP), com a popularidade em alta e a oposição unida, o buraco é mais abaixo.
Para checar se há a ilegalidade
Chegaram várias denúncias que as quadras sintéticas que a PRB construiu com emendas destinadas pelo senador Sérgio Petecão (PSD), só podem ser usadas mediante o pagamento de 30 reais a hora para alguns presidentes de bairros. Com a palavra o prefeito Marcus Alexandre (PT) para checar se de fato; estão ou não, cobrando pelo uso de um bem público. Com certeza o Marcus não está sabendo disso, no quesito legalidade tem se mostrado impecável
Aliança para se fortalecer
Este pacto de unidade firmado ontem entre o PSD e PSDB para caminharem juntos em 2018 foi bem pensado. A soma da força política dos dois partidos coloca a aliança em situação privilegiada no tabuleiro para a discussão sobre a composição de cargos majoritários em 2018.
Não se trata de conspiração
A proposta de uma aliança com o PSDB partiu do PSD. Pelo que a coluna foi informada a reunião não se tratou de discutir nomes para o governo ou para senador, unidade da oposição, ou algo similar, mas sim uma proposta para caminharem juntos em 2018, o que é perfeitamente normal.
Composição forte
O bloco PSD-PSDB tem senador, deputado federal, prefeitos, vereadores e deputados estaduais. Se esta união for mantida chegam como protagonistas para o debate de 2018. Terão que participar de qualquer discussão sobre cargos majoritários com os demais partidos, quando vier e ocorrer.
Os donos da oposição
Até aqui o PP e o PMDB têm agido como se fossem os donos da oposição sem dar satisfação aos demais partidos da oposição. Foi assim na eleição municipal, quando numa típica ação entre amigos, ambos montaram a chapa para disputar a prefeitura e levaram um sacode do PT. Unanimidade só existe hoje com a candidatura do senador Gladson Cameli (PP) para o governo, o restante é discutível. Que se entendam sobre os critérios.
Até a frota da TAM
Não me associo aos que acham uma afronta numa crise econômica a primeira-dama Marlúcia Cândida comprar um carro de 200 mil reais. Como não usou dinheiro público, se tiver caixa pode comprar até a frota da TAM, que não interessa. Escândalo é se a grana fosse ilegal. E tão somente. Assim entendo.
Acúmulo de cargos
O MP foi favorável a que a Ação Popular impetrada pelo advogado Edinei Muniz, que acaba com o acumulo de pensões de ex-governadores, seja apreciada pela justiça. Tinha sido arquivada por equívoco, já que não se trata de pedido de fim destas pensões.
Enfim, a CEI será apresentada
Com as seis assinaturas, o vereador Clésio Moreira (PSDB) assinou ontem, o vereador Roberto Duarte (PMDB) dá entrada hoje na mesa diretora da Câmara Municipal de Rio Branco no pedido de criação de uma CEI-Comissão Especial de Investigação, para apurar os aditivos dos contratos entre a PMRB e as empresas de transporte coletivo. Um assunto  quente.
Tramite diferente
Ao contrário do que prevê o Regimento Interno da Assembléia Legislativa que dá brecha para dúbia interpretação, a mesa diretora da Câmara Municipal de Rio Branco não poderá mandar para votação em plenário, cabendo tão somente seguir o rito, com a sua instalação.
Faca e o queijo
O vereador Roberto Duarte (PSDB) não crê que o presidente Manuel Marcos (PRB) pisará no Regimento Interno e mandará a matéria ao plenário, por não haver respaldo legal a que faça isso. Ele terá que partir para a montagem das comissões e deixar a CEI seguir seu rumo.
Bem mais movimentada
De uma coisa não poderá se fugir, a de que a atual legislatura da Câmara Municipal de Rio Branco não será o marasmo que foi a passada, que terminou quase sem oposição ao prefeito Marcus Alexandre (PT). Isso será bom para a democracia e para quem governa.
“Coisa do Tchê”
O deputado federal Major Rocha (PSDB) procurou ontem o prefeito Marcus Alexandre (PT) para se colocar a disposição no tocante a resolver impasses nos ministérios, já que ocupa uma das vice-lideranças do governo Temer. Na saída, perguntou se o Marcus iria deixar o PT e ir para o PDT: “Marcus deu um riso como resposta, e completou: isso é coisa do Tchê”.
Até despacho na encruzilhada
Para ter o prefeito Marcus Alexandre (PT) e o deputado Ney Amorim (PT) no PDT, o presidente Luiz Tchê fará se preciso for até despacho na encruzilhada, com ebó de galinha preta.
Atestado de burrice
O prefeito Marcus Alexandre (PT) e o deputado Ney Amorim (PT) deixarem o PT para entrar no PDT, politicamente cometeriam um ato de burrice política, porque os seus nichos principais são no PT. Sair seria um rompimento com o PT. Eu não creio nesta teoria da conspiração.
O tabuleiro do jogo
O deputado Ney Amorim (PT) está entre os melhores nomes da nova geração do PT. Mas deve avaliar bem antes de entrar no jogo por uma das vagas para o Senado. Se a oposição vier com mais de dois nomes para o Senado dá jogo. Se entrar com apenas dois é temerário.
Fácil de explicar
A oposição com o senador Gladson Cameli (PP) de candidato ao governo tende a ficar com uma das duas vagas do Senado. E neste caso o deputado Ney Amorim (PT) teria que disputar a outra vaga com o senador Jorge Viana (PT). Seria interessante? Por tudo isso é cedo para avaliar.
Outra simulação
Há ainda o governo. Se o prefeito Marcus Alexandre (PT) resolver continuar na prefeitura o único nome que o PT tem com o perfil jovem e passado com sucesso pelas urnas é o deputado Ney Amorim (PT). Na disputa do Senado e Governo o, nome do Ney será sempre avaliado.
As regras do jogo
Quem melhor colocou uma opinião para 2018 até aqui foi o ex-deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB): “não se pode falar nada antes de conhecer as regras do jogo de 2018”. Certíssimo!
Pau que dá em Pedro dá em Pedrosa
O deputado federal Major Rocha (PSDB) diz que já deixou um recado na oposição de que o PP e o PMDB não vão lhe isolar em 2018, porque haverá troco, naquela do pau que dá em Pedro também dá em Pedroso. Considera a aliança PSD-PSDB como estratégica.
Ou costura uma boa base ou se dá mal
O prefeito de Senador Guiomard, André Maia (PSD), precisa montar uma base sólida de apoio na Câmara Municipal, porque a eleição já acabou, e com minoria no Legislativo terá sempre problemas para aprovar as suas matérias.
Faturando tudo
O caçula dos jornais diários tem faturado quase todos os prêmios de jornalismo. O OPINIÃO, ao contrário de que muitos pensavam, hoje, é um jornal que conseguiu se firmar, inclusive, sendo o único a circular no interior. Funciona sem nenhuma pressão sobre os jornalistas.
Prioridade é estadual
Dirigentes do PRB dizem que a prioridade do partido na eleição de 2018 é a reeleição da deputada Juliana Correia (PRB). O grupo não esconde que se afastou do deputado federal Alan Rick (PRB) e não apoiará a sua reeleição. Mágoas, muitas mágoas.
Ouvido de mercador
Quando leio declarações de deputados federais e senadores que as empresas aéreas vão melhorar o atendimento com mais vôos para o Acre, que o preço das passagens vai baixar, me limito a fazer ouvido de mercador e a rir. Tudo balela política. A TAM acaba de reduzir o número de vôos para o Estado. E valor das tarifas não baixa um centavo.
A difícil travessia de Moisés
“Não há possibilidade de eu disputar uma vaga de deputado federal em 2018, por um motivo muito simples: eu estarei sem mandato nos 6 meses que antecederão o pleito de 2018. É que o deputado federal Sibá Machado (PT) deverá retornar ao mandato em abril de 2018, já que a lei determina que secretário de Estado deve se afastar 6 meses antes, para disputar a eleição. E eu acredito que o deputado Sibá irá disputar. Dessa forma não tenho como competir dentro do PCdoB com as poderosas candidaturas da FPA. Acredito que a camarada Perpétua tenha melhores condições do que eu. E mesmo fora, em chapas menos poderosas (se eu decidisse sair do partido), minhas chances seriam mínimas de fazer uma disputa para a Câmara Federal, pois, sem mandato, estarei sem condições de, sequer, mover a candidatura nos municípios. Sum Tzu (do livro  A Arte da Guerra) dizia que, se um exército avaliar que não vence a guerra, é melhor os soldados ficarem no quartel e é o que vou fazer em 2018”. Texto enviado pelo deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) à coluna. Registre-se, publique

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