domingo, 19 de março de 2017

TIJOLAÇO: CIRO VAI MOSTRAR QUE DORIA SÓ ENGANA OS PARVOS

"O marqueteiro paulistano pisou feio na bola. É tudo o que Ciro poderia querer, porque lhe abre uma polêmica que só traz vantagens e com um personagem cujos truques para aparecer só convencem mesmo os parvos", diz Fernando Brito, sobre o embate entre os presidenciáveis Ciro Gomes, do PDT, e João Doria, do PSDB

Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

Ontem, foi dito aqui que, num primeiro momento, “como candidato, Ciro vai estar mais livre para seus embates e estocadas verbais do que como vice de Lula, situação em que, necessariamente, teria de ser mais contido”.

Os fatos já começaram a mostrar isso.

Ontem mesmo , Ciro partiu para cima de João Dória Jr., da maneira que o seu estilo manda e a falta de estatura da invenção tucana requer.

“Prefiro mil vezes, discordando de tudo como eu discordo do Bolsonaro, um cara como ele do que um farsante como o Doria. Se apresentar como ‘não político’ tendo sido chefe da Embratur no governo Sarney e tendo enriquecido bastante fortemente com dinheiro público dos governos do PSDB.” (…) eu, francamente, tenho vergonha. Vergonha de um camarada como esse ser prefeito de São Paulo (…) E em São Paulo é só factoide, só papo furado. Um camarada daqueles no Ceará jamais seria eleito a coisa nenhuma. Porque lá a gente chama isso de palhaçada”

Dória, que há poucos dias, no carnaval, saiu gritando “Lula, vota no Lula” para um eleitor, veio responder falando em “instabilidade emocional”:

“Ciro Gomes, além de desrespeitoso com a população de São Paulo, confirma sua instabilidade emocional e desequilíbrio político” falando em “instabilidade emocional”

O marqueteiro paulistano pisou feio na bola. É tudo o que Ciro poderia querer, porque lhe abre uma polêmica que só traz vantagens e com um personagem cujos truques para aparecer só convencem mesmo os parvos (na foto, você vê que nem original é, Cesar Maia já fazia por aqui).

E que traz, marcado na paleta, o estigma da traição a seu “inventor”, Geraldo Alckmin.

Nenhum comentário: