sexta-feira, 19 de maio de 2017

Candidatos do Acre arrecadaram pouco mais de R$ 1 milhão com doações


A primeira parcial da prestação de contas disponibilizada hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que os candidatos ao governo e senado pelo Estado do Acre arrecadaram mais de R$ 1 milhão nesses primeiros 30 dias de campanha. As doações em dinheiro são originárias desde pessoas físicas a grandes empresas. Pelos valores até agora computados e informados ao TRE, a impressão que se tem é a de que alguns candidatos estão recebendo ajuda de algum santo milagroso, como é o caso do candidato ao governo pela Frente popular, Sebastião Viana.

O grupo que até agora arrecadou mais recursos foi a Coligação Por Um Acre melhor, lideradas por Márcio Bittar (PSDB) e Gladson Cameli (PP), candidatos ao governo e ao senado, respectivamente. De acordo com os dados disponibilizados pelo TSE, Bittar arrecadou nessa primeira fase cerca de R$ 141 mil, oriundos do Fundo Partidário do PSDB no Estado. Já o progressista Cameli, recebeu R$ 900 mil da Construtora ETAM, de propriedade de seu pai, o empresário Eládio Cameli.

O lider da Coligação Produzir Para Empregar Tião Bocalom (DEM), declarou a importância arrecadada de R$ 26 mil, recursos também oriundos do Comitê de Campanha. Já o candidato ao Senado do grupo, Roberto Duarte, não declarou nada.

A maior surpresa ficou por conta do candidato a reeleição, o governador Sebastião Viana (PT), que declarou ter recebido apenas R$ 9 mil, valor este repassado pelo presidente do diretório do Partido dos Trabalhadores no Acre, Ermicio Sena. Do mesmo grupo político, a candidata ao Senado Perpétua Almeida declarou ter recebido cerca de R$ 20 mil, sendo a maior parte transferida do próprio bolso. As outras doações foram feitas por pessoas físicas.

Já os candidatos do PSOL, Antônio Rocha e Fortunato Martins, postulantes ao governo e ao senado, não declararam ter recebido nenhum valor nesta primeira fase das prestações de contas.

VALORES ARRECADADOS NEM CHEGAM PERTO DAS PREVISÕES DE GASTOS

No inicio de julho, os candidatos majoritários declararam que suas previsões de gastos nestas eleições ultrapassariam a casa dos R$ 27 milhões. O tucano Márcio Bittar declarou que tem como previsão de gasto de R$ 5 milhões. Já o petista Sebastião Viana, tem como base orçamentário o valor de R$ 7,8 milhões. O democrata Tião Bocalom prevê gastos na casa dos R$ 3 milhões e Antônio Rocha (PSOL) declarou que poderá gastar até R$ 100 mil na campanha.

No senado, a disputa por valores também é acirrada. O progressita Gladson Cameli declarou que seus gastos podem chegar aos R$ 5 milhões. Já a comunista Perpétua Almeida, declarou R$ 4,2 milhões.

O advogado Roberto Duarte Jr, também candidato ao senador, orçou sua campanha em R$ 1,5 milhão. Abaixo dos sete dígitos, somente o candidato pelo PSOL, o professor Fortunato Martins. Ele declarou gastos de R$ 100 mil par a campanha.

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Roberto Vaz - Rio Branco, AC 

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