sábado, 17 de março de 2018

MDB oficializa rompimento com Gladson e marca fórum ampliado

A cúpula do diretório regional do MDB emitiu uma Nota informando a sociedade acreana sobre o rompimento da aliança com a pré-candidatura do sendor  Gladson Cameli (PP-AC). Mais adiante, o deputado Flaviano Melo informar que todas as lideranças (prefeitos, vereadores e dirigentes partidários participarão de fórum ampliado, nesta sexta-feira (dia 23), com o objetivo o destino do partido na disputa eleitoral desse ano.

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Melo destaca que é  inegável o forte apelo exercido nas forças de oposição pela ideia de unidade da candidatura única  ao governo do Acre. Diante das dificuldades impostas nos cenário político, o pré-candidato do PP pediu ajuda aos dirigentes do MDB, que não poupou esforços para viabilizar a unidade das oposições em torno de um projeto político.  Porém, os contatos mantidos com o pré-candidato coronel Ulisses (sem partido), foi a última tentativa para unificar toda a oposição em torno da mesma chapa o senador Gladson Cameli, mas desde que permitisse que o adversário fosse indicado para vice.  Apesar do pacto celebrado no dia 12 de março,  o  senador optou pela candidatura do tucano Major Rocha, conforme o anúncio oficializado na última quinta-feira (dia 15) no Hotel Pinheiro, durante uma coletiva.
O ex-prefeito Tião Bocalom, presidente estadual do Democratas, usou as redes sociais para parabenizar a decisão dos emedebistas. “ Parabenizamos ao MDB Acreano pela corajosa e explicativa nota, que traz à público a verdade dos bastidores políticos, a qual confirma o que eu (Tião Bocalom) e o coronel Ulysses, pré candidato ao Governo, dissemos em entrevistas locais sobre o acontecido”, revela.
O principal defensor da candidatura do coronel Ulisses ressaltou que o seu compromisso com o sofrido e enganado  povo acreano. Promete continuar na luta ferrenha contra a mentira e a enganação, que tem sido  tão presentes nos bastidores da política e nas gestões públicas, que são responsáveis principais, pela corrupção instalada no país. “Voltamos a afirmar que nosso adversário comum é o PT que nestes últimos 20 anos, tanto atrasou nosso Desenvolvimento, gerando a maior insegurança e o maior índice de miséria já vistos em toda história Acreana”, desabafou o ex-prefeito, que poderá contar com o apoio do principal grupo político da oposição.

Emedebistas vivem um grande dilema na disputa estadual

Os cacique do MDB vivem um grande dilema de rompe definitivamente, com o senador Gladson Cameli (PP-AC), para homologar apoio ao coronel Ulisses (DEM-AC), ou então retornar ao palaque das oposições que ajudaram a construir em busca de viabilizar as suas candidaturas proporcionais da Câmara dos Deputados e da Assembléia Legislativa do Estado do Acre (Aleac). Diante do impasse, o presidente do diretório regional do MDB, deputado Flaviano Melo (MDB-AC), resolveu deixar para a próxima sexta-feira (dia 23) a decisão que será tomada do caminho que será tomado pelo partido. “A política sempre nos ensina algo mais, mas espero que no segundo turno as oposições deixam as suas divergências para subir no mesmo palaque, porque o nosso adversário é o candidato petista Marcus Alexandre”, ponderou o professor Carlitinho Cavalcante, dirigente do PPS.
Informou que o pré-candidato Gladson Cameli deve se reunir com os dirigentes da legenda, para tratar do processo sucessório. Porém, antecipou que o PPS continua dando apoio a candidatura do senador que preteriu a indicação do médico oftamologista  Eduardo Velloso, que contava com o aval do PMN, PSC, PR e PTC. “As divergências servir como uma ruptura definitiva, porque não podemos descartar a existência de um segundo turno, caso o coronel Ulisses consiga viabilizar a sua candidatura”, revelou.
A decisão do MDB de não subir no palanque do candidato Gladson Cameli (PP-AC), empurra para os braços do Democratas o PTB, Solidariedade, ligado ao grupo político do pré-candidato ao Senado Márcio Bittar (MDB-AC), além do Livres e Patriota que sinalizou em conceder legenda para que o oficial da Polícia Militar. Desde o ano passado, que as oposições capitaneadas pelos partidos tradicionais buscavam construir uma unidade em torno do nome do senador Gladson Cameli (PP-AC), mas as disputas pela vaga do vice e do Senado poderá colocar esta possibilidade por terra.
O ex-deputado Marcio Bittar é inimigo declarado do tucano  Major Rocha (PSDB-AC), que ajudou a eleger no pleito de 2014. Sem apoio no ninho tucano  buscou  abrigo no MDB, pois sonhanha  em ficar com uma das vagas. Com um  cenário de incertezas, só restará as oposições construir um plano A,  enquanto o outro grupo político preterido da disputa busca viabiliar o plano B.
No decorrer dos últimos dias, buscarão viabilizar uma chapa única, capitaneada pelo senador Gladson Cameli, com um chapão para o parlamento. Apesar da indicação de duas chapas, garantir a disputa de um segundo turno, as oposições precisam está unidas, para não entregar o ouro aos adversários na reta final da disputa. Afinal, o candidato que chegar ao segundo turno, precisa do apoio de todos os partidos de oposição para derrotar o candidato petista.
Cezar Negreiros

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