sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Tensão entre governos estaduais e PMs preocupa Congresso e STF

Confira as principais notícias do final de semana.



Em 11 estados do país, policiais militares pressionam os governos a negociar reajustes salariais e planos de carreira . A crise mais aguda no momento ocorre no Ceará, onde o senador Cid Gomes (PDT) foi baleado. Em Minas Gerais, uma proposta de aumento de salário para agentes de segurança resultou em ampliação da política de reajuste a 70% dos servidores. Paraíba e Alagoas têm registros de paralisações. Em outros estados, há negociações em curso.

Reação nacional: ministros do Supremo Tribunal Federal e parlamentares da cúpula do Congresso veem com apreensão a série de levantes de policiais e avaliam que é preciso conter o que consideram ser uma “escalada autoritária”.

Analítico: o reajuste concedido pelo governador Romeu Zema, em Minas, incentiva paralisações e deixa outros governadores mais fragilizados, afirma Miguel Caballero.

Podcast: no “Ao Ponto”, o presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, analisa o risco de propagação de crises.


Depois de receber advertência do conselho que supervisiona o Regime de Recuperação Fiscal, o governo do Estado do Rio foi derrotado na Assembleia Legislativa, que suspendeu o decreto que dava isenção de ICMS a usinas de geração de energia termelétrica a gás. Deputados aprovaram, por 42 votos a cinco, um decreto legislativo que revogou a decisão do governador Wilson Witzel.

Em paralelo: o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), anunciou que vai apresentar um projeto de lei para atender o setor energético.

O que foi dito: Witzel disse que a reação do conselho ligado ao Ministério da Fazenda pode ter “viés político, para atingir a economia do Rio e o governador”.

Bolsonaro desfila na ala dos vulgares e repulsivos. Dá vontade de cancelar Jair. Mas, para o Brasil, melhor que ele não emudeça nem rasgue a fantasia dantesca

Viu isso?

Petroleiros: funcionários da Petrobras vão suspender temporariamente greve, após condição imposta por ministro do TST.

Perdas: a Vale registrou prejuízo de R$ 6,6 bilhões no ano passado, marcado pelo rompimento de barragem em Brumadinho.

Verba na folia: às vésperas do desfile, o governo do Rio anunciou patrocínio de R$ 20,5 milhões às escolas de samba do Grupo Especial.

Geosmina: a Cedae propõe desconto de R$ 1,25 na conta de cada cliente para compensar prejuízos na oferta de água.

Delação: por determinação de Fachin, a colaboração de Sergio Cabral não vai reduzir penas que já somam 282 anos de prisão.

Coronavírus: uma menina de dois anos em São Paulo é único caso suspeito de COVID-19 no país atualmente.

Deu no NYT: a Rússia voltou a interferir na eleição dos EUA a favor de Trump, informaram autoridades de inteligência a deputados.



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