quinta-feira, 30 de outubro de 2014

GUAJARÁ (AM): Cansado de apanhar, homem registra Boletim de Ocorrência contra a mulher

Diarista Mazio Souza, 23, morador do município de Guajará (AM)
O diarista Mazio Souza, 23, morador do município de Guajará (AM), distante de Cruzeiro do Sul, cerca de 20km, esteve na delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência contra a esposa. Ele disse que foi agredido fisicamente pela mulher, que utilizando um pedaço de madeira e uma faca, lhe deu diversos golpes na região da cabeça, causando hematomas e ferimentos que lhe renderam pelo menos quatro pontos. O diarista apresentava também uma lesão em um dos dedos da mão esquerda, fruto de agressões sofridas no passado.

“Não é a primeira vez que ela faz isso comigo, inclusive no passado, além de quase decepar um dedo, ela já chegou a jogar água fervendo em minhas costas. Apesar de tudo, amo muito minha esposa” contou a vítima.

O motivo das agressões, segundo a vítima, seria por causa de ciúmes da ex – companheira do diarista.

Segundo o delegado, Daniel Leal, responsável pelo caso, a autora será intimada para prestar esclarecimentos e também contar sua versão. “Nesse caso, não se aplica a lei Maria da Penha. Se for comprovada a participação da autora na agressão ao esposo, ela responderá por lesão corporal”, esclareceu.

do http://www.juruaonline.com.br/

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Veja aposta em terceiro turno golpista


Veja aposta em terceiro turno golpista
A presidente Dilma Rousseff deu resposta histórica e contundente ao principal semanário do país: “terrorismo eleitoral”. Levou doze anos para o PT efetivamente reagir contra a organização criminosa travestida de imprensa, mas o fez com determinação.
Não foi deixada pedra sobre pedra. A fala da candidata petista à reeleição recordou campanha sistemática movida por Veja contra ela e Lula. Denunciou por infâmia e crime eleitoral a publicação das margens do rio Pinheiros. Conclamou o povo a “responder nas urnas contra a revista e seus cúmplices” e informou que dará sua resposta na Justiça.
Os aplausos e a solidariedade à reação presidencial, contudo, não serão suficientes para o período político no qual o país está ingressando.
O objetivo da família Civita vai além de tentativa desesperada para influenciar o resultado eleitoral. O lodoso periódico e seus comparsas estão decididos a preparar o terreno para sabotagem e desestabilização do governo petista.
A alcateia dos famintos lobos da direita está se lançando, desde já, a um terceiro turno anticonstitucional, no qual o desenlace golpista venha a reverter o voto popular.
O tema está escolhido: as denúncias de corrupção na Petrobrás. A meta também. De tudo farão para impedir Dilma de governar e afastá-la do poder.
Quaisquer dúvidas a este respeito podem ser dirimidas pela leitura de artigo publicado pelo senhor Reinaldo Azevedo, um dos personagens canhestros que faz às vezes de ideólogo do neoconservadorismo.
“Se Dilma for reeleita e se for verdade o que diz o doleiro”, anuncia o rato que ruge da marginal direita, “devemos recorrer às leis da democracia para impedir que governe.” Ainda não fala em “golpes e revoluções”, como reitera em seu blog, mas não disfarça o empenho para subverter a decisão das urnas a partir de expedientes como o da última edição de Veja.
Não são apenas figuras caricatas, no entanto, que adensam o caldo desta política. O ex-governador Alberto Goldman, em artigo recente, igualmente foi direto ao ponto. “O Brasil rejeitou Dilma”, afirmou o dirigente tucano. “Dilma não teria condições de governar o Brasil.”
As forças conservadoras afligem-se com a derrota iminente, mas a dor é dilacerante quando olham para 2018. Seu núcleo mais reacionário fará qualquer coisa para inviabilizar que Lula possa disputar as próximas eleições presidenciais, para as quais emerge como pule de dez.
O governo e o PT serão caçados impiedosamente pelos que estão dispostos a se aproveitar, de forma antidemocrática, da situação de duplo poder na qual o país está empatado desde 2003.
O bloco progressista ganhará a disputa pela chefia de Estado pela quarta vez seguida, mantendo o comando da administração federal. Mas o Parlamento, a Justiça e os meios de comunicação permanecem sob hegemonia da oligarquia do dinheiro e da informação.
Parte da direita aparentemente está decidida a romper este equilíbrio. A capa de Veja é um dos múltiplos sinais do caminho que essas frações decidiram tomar. Caso a esquerda não entenda tal mudança na estratégia conservadora, poderá se ver em maus lençóis.
Se o petismo repetir o que fez em eleições anteriores, desmobilizando sua base social após a vitória e aceitando o empate como cenário intransponível, a ofensiva reacionária terá maiores chances de se impor.
Mas existe o outro lado da moeda.
Há enormes energias acumuladas, durante a atual campanha, para romper esse cerco. O campo popular, que reconstruiu importantes laços de unidade e capacidade de mobilização, tem musculatura para dar ao governo suficiente apoio na batalha contra o golpismo.
O pressuposto é que a presidente, o PT e seus aliados estejam dispostos a combinar uma potente agenda econômico-social com o enfrentamento às fortificações principais da reação: o sistema político autoritário e o monopólio dos meios de comunicação.
A edição corrente de Veja, alvíssaras, talvez sirva para uma conclusão indispensável: setores poderosos da burguesia brasileira não querem mais brincar de paz e amor.
Breno Altman – Jornalista

Mídia vai ao fundo do poço e sofre a quarta derrota

 Mídia vai ao fundo do poço e sofre a quarta derrota
2002, 2006, 2010, 2014.
Nas últimas quatro eleições presidenciais, a velha mídia familiar brasileira fez o diabo, vendeu a alma e foi ao fundo do poço para derrotar o PT de Lula e Dilma.
Perdeu todas.
Desta vez, perdeu também a compostura, a vergonha na cara e até o senso do ridículo.
Teve até herdeiro de jornalão paulista que deu uma de black bloc e foi sem máscara à passeata pró-Aécio em São Paulo, chamada de
“Revolução da Cashmere” pela revista britânica “The Economist”, carregando um cartaz com ofensas à Venezuela.
Antigamente, eles eram mais discretos, mas agora perderam a modéstia, assumiram o protagonismo.
Agora, não adianta rasgar as pregas das calças nem sapatear na avenida Faria Lima. “The game is over”, como eles gostam de dizer em bom inglês.
Se bem que alguns já pregam o terceiro turno e pedem abertamente o impeachment da presidente reeleita Dilma Rousseff, que derrotou o candidato deles, o tucano Aécio Neves, por 51,6% a 48,4%. Endoidaram de vez. E não é para menos: ao final do segundo mandato de Dilma, o PT terá completado 16 anos no poder central, um recorde na nossa história republicana.
Só teremos nova eleição presidencial daqui a quatro anos. Até lá, terão que esperar no banco de reservas do poder os herdeiros dos barões de imprensa e seus sabujos amestrados, inconformados com o resultado das urnas, se é que vão sobreviver aos novos tempos da mídia democratizada. Cegados pela intolerância, ainda não se deram conta de que já nem elegem nem derrubam mais presidentes. Alguns ficaram parados em 1932 ou 1964, por aí. Vivem ainda em tempos passados, dos quais o Brasil contemporâneo não tem saudades. Devo-lhes informar que o país mudou, e não é mais o mesmo dos currais midiáticos de meia dúzia de famílias, hoje abrigadas no Instituto Millenium.
Diante da gravidade dos acontecimentos nas últimas 48 horas que antecederam a votação, a partir da publicação da capa-panfleto da revista “Veja”, a última “bala de prata” do arsenal de infâmias midiáticas para mudar o rumo das eleições, não dá agora para simplesmente fingir que nada houve, virar a página e tocar a bola pra frente, como se isso fosse algo natural na disputa política. Não é.
Caso convoque uma rede nacional de rádio e televisão para anunciar os rumos, as mudanças e as primeiras medidas do seu novo governo _ o que se tornou um imperativo, e deve ocorrer o mais rápido possível, para restaurar a normalidade democrática no país ameaçada pelos pittbulls da imprensa _ a presidente Dilma terá que tocar neste assunto, que ficou de fora do seu pronunciamento após a vitória de domingo: a criação de um marco regulatório das comunicações.
No seu brilhante artigo “Dilma 7 X 1 Mentira”, publicado pela Folha nesta segunda-feira, o xará Ricardo Melo foi ao ponto:
“Além do combate implacável à corrupção e de uma reforma política, a tarefa de democratizar os meios de informação, sem dúvida, está na ordem do dia. Sem intenção de censurar ou calar a liberdade de opinião de quem quer que seja. Mas para dar a todos oportunidades iguais de falar o que se pensa. Resta saber qual caminho Dilma Rousseff vai trilhar”.
A presidente reeleita, com a força do voto, não precisa esperar a nova posse no dia 1º de janeiro de 2015. Pode, desde já, demitir e nomear quem ela quiser, propor as reformas que o país reclama, desarmando os profetas do caos e acabando com este clima pesado que se abateu sobre o país nas últimas semanas de campanha.
Pode também, por exemplo, anunciar logo quem será seu novo ministro da Fazenda e, imediatamente, reabrir o diálogo com os empresários e investidores nacionais e estrangeiros, que jogaram tudo na vitória do candidato de oposição, especulando na Bolsa e no dólar, e precisam agora voltar à vida real, já que eles não têm o hábito de rasgar dinheiro. Queiram ou não, o Brasil continua sendo um imenso mercado potencial para quem bota fé no seu taco e acredita na vitória do trabalho contra a usura.
O povo, mais uma vez, provou que não é bobo.
Valeu a luta, Dilma. Valeu a força, Lula.
Vida que segue
Ricardo Kotscho * – * Jornalista

EM PRIMEIRA MÃO PARA O JORDÃO: Tião Viana e Dilma Vencem as eleições 2014, no município, Veja o detalhamento da Votação


FEIJÓ: NÃO ABANDONA O PT.

Governador reeleito Tião Viana, vem ao município de Feijó agradecer a população pelo votos que recebeu.

Na tarde desta terça-feira, 28, o governador reeleito pela frente popular do Acre, Tião Viana, acompanhado do seu vice-governador Cesar Messias, da vice-governadora eleita Nazaré Araújo, secretários de estados do prefeito Merla, do vice-prefeito Claudio Braga, do ex-prefeito Francimar Fernandes, vereadores da frente popular de Feijó, participaram de uma grandiosa passeata pela principais ruas do centro de Feijó para agradecer a população feijoense pela expressiva votação que o governador teve no município de Feijó  
De acordo com o governador reeleito Tião Viana, sua próxima gestão, terá como prioridade a Educação e a saúde. “Certamente a educação é o grande desafio de quem pensa no futuro. Vamos confirmar o processo de gestão revolucionária na educação, alcançando indicadores, oportunidades para a juventude. A saúde, vamos consolidar como a mais respeitada desse país”. Afirmou o governador



Aconteceu em Santa Rosa do Purus: bezerro entra em templo e assiste missa ao lado dos fiéis
             
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Moisés Diniz não esconde frustração com o PT e ameaça unidade da Frente Popular

Moises ABRE 700
Considerado um dos homens de linha de frente na defesa do projeto da Frente Popular do Acre (FPA), coligação comandada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado estadual Moisés Diniz (PCdoB), que foi derrotado na disputa pelo cargo de deputado federal nas eleições deste ano, deixou nas entrelinhas, que pode ter sido traído por membros do grupo de partidos que administra o Acre há 16 anos.
“Vou fazer política agora direto com o povo, porque os políticos foram desleais com a nossa história e as nossas lutas”, diz o comunista que é tido como um dos homens mais cultos da política acreana. Diniz faz ainda um desabafo para mostrar que Tarauacá, município que ele adotou como terra natal é um dos principais responsáveis pela reeleição do governador Sebastião Viana (PT).
“Em toda eleição, quando se abrem as urnas, um resultado aqui e acolá passa despercebido, porque as atenções continuam voltadas para a capital, aonde se concentra a metade dos eleitores. Nessa eleição, um fato curioso chamou a atenção: o município de Tarauacá, junto com Feijó e Jordão, foi quem garantiu a vitória de Sebastião Viana”, destaca o presidente regional do PCdoB.
O comunista questiona a falta de investimentos nos municípios que teriam garantido a quinta vitória consecutiva do PT, em disputas estaduais, e alfineta a decisão de Sebastião Viana fazer grandes investimentos nos municípios do Alto Acre, onde o PT perdeu todas as prefeituras. Na maioria das cidades do Alto Acre, o candidato de oposição, Márcio Bittar (PSDB) conquistou a maioria dos votos.
O descontentamento de Moisés Diniz reflete o momento atual de seu partido. O PCdoB tinha dois deputados estaduais e uma deputada federal, mas nas eleições deste ano, viu seus quadros serem reduzidos praticamente a um deputado estadual, enquanto o PT, aliado mais próximo, ganhou espaço na Aleac, elegendo cinco deputados estaduais, três deputados federais e reelegeu o governador.
Moisés Diniz acredita que a supremacia do PT na preferência dos eleitores de Tarauacá, pode estar ligada ao trabalho desenvolvido por ele, “Chagas Batista, João Bosco, Antônio Victor e Edvaldo Magalhães, que retornou para Cruzeiro do Sul no ano seguinte”. Moisés ficou na terra do abacaxi por mais 30 anos, enquanto outros jovens aderiram ao seu movimento político.
Liderando um movimento de organização popular, que envolveu a criação das primeiras entidades indígenas e de mulheres do interior do Acre. sindicatos e cooperativas, Moisés Diniz conquistou suas principais vitórias na política. “Na época, greves foram deflagradas e realizadas ocupações de prédios públicos e de terras improdutivas. Rádios comunitárias foram erguidas”, lembra Diniz.
Diniz afirma que voltará a fazer política buscando resgatar suas origens. Ele promete que encampará a defesa dos trabalhos de base, deixando de lado a defesa de partidos políticos. “Uma forte consciência social foi se formando nessas últimas três décadas. O PT aproveitou esse terreno favorável para conquistar as melhores votações em Tarauacá”, afirma o comunista.
Sem apontar responsáveis, Moisés Diniz destaca que apesar de ter sido deixado no caminho pelos seus aliados petistas, perdeu as eleições, mas, foi o candidato a deputado federal mais votado em Tarauacá. Diniz afirma que vai percorrer o Acre reorganizando sindicatos e movimentos civis, criando um comando único de luta sindical, popular e comunitária, capaz de influir na agenda dos governantes e permitir que o povo saia da passividade e volte a ter voz.
Ray Melo, da editoria de política de ac24horas - raymelo.ac@gmail.com

Grande passeata do governado reeleito Tião Viana em Tarauacá.















                                          
Foto: chiquinho
Novo espaço de lazer que vai ser inaugurado no Bairro Senador Pompeu, praia.
Liga pro Ivan Galera 
9966-4803.







"SE O PT GANHAR QUEM VAI EMBORA VAI EMBORA SOU EU. DIZ PETECÃO"


Apesar de a oposição ter conquistado a segunda das três vagas no Senador Federal, o Estado poderá ficar sem um dos três senadores. O senador Sérgio Petecão (PSD) prometeu durante uma reunião, que vai embora do Acre, caso a Frente Popular, coligação comandada pelo PT ganhe a disputa do segundo turno pelo comando do governo na disputa eleitoral deste ano.
O senador Jorge Viana (PT) entrou na polêmica levantada por Petecão. O petista disse que ficou surpreso com as declarações “do meu colega de Senado. Eu o trato como colega, por respeito, mas foi a declaração mais infeliz da vida dele. Tomara que não esteja vinculada ao insucesso que ele tem tido uma eleição após a outro. Inclusive, nesta que ele não conseguiu eleger ninguém”, ressalta.
A coligação de Sebastião Viana (PT) pode ter jogado baixo ao usar o horário eleitoral para expor uma gravação que pode ter sido feita sem autorização judicial, mas expõe Petecão, que nos bastidores é visto como um político que trabalha apenas para atender seus interesses particulares. Ele tentou eleger a esposa como deputada federal, que ficou na suplência.
A gravação de áudio teria sido feita em uma reunião para traçar estratégias para disputa do segundo turno das eleições para o governo do Acre. “… eu acho que esta eleição, ela não é uma eleição. Essa é a eleição. Eu sinceramente. Eu já disse para alguns: se o PT ganhar, quem vai embora sou eu. Não dá mais, não tem sentido, se vai renovar tudo de novo”, diz Petecão.
O parlamentar que passou longos anos na Frente Popular, apoiando os governos petistas, prossegue o relato informando que já teria 50 anos, que não teria sentido esperar mais 20 anos, com o PT no poder. “Eu vou ter que partir. É que parece brincadeira, mas é muito sério isso”, finaliza Petecão na gravação de áudio que vem sendo explorada pelo PT nas inserções de TV.
Procurado pela reportagem, o senador Petecão afirma que foram assessores do PT que participaram da reunião com o único objetivo de atingi-lo. Ele destaca que a reunião teria acontecido na sede da Fameta. “Falei numa roda de debate com a militância. Tem muita gente que pensa desta mesma forma que, se o PT ganhar é melhor ir embora do Acre. É muita perseguição”, enfatiza.
Sem esconder sua opinião sobre os líderes petistas, Petecão diz que gravar pessoas é uma prática comum dos líderes petistas. “Eles proíbem até celular em suas reuniões, porque sentem medo do próprio veneno. Muitas pessoas estão pensando exatamente em fugir desta ditadura. Muita gente que não aguenta mais tanta perseguição e tanta roubalheira”, finaliza Petecão.
Jorge Viana não poupou as críticas a Petecão. “Como é que um senador que tem mais quatro anos de mandato, pode fazer uma ameaça destas ao eleitor, que se a eleição não sair como ele quer vai embora do Acre?”, questiona Viana ao lembrar que Petecão teve sucesso na política, na época de seu governo, quando foi presidente da Aleac nos oito anos de mandato de Viana no governo do Acre.
A oposição não escapou das observações do cardeal petista. “Eu acho que ele, que conhece bem a oposição, deveria estar preocupado não se a oposição perder, mas se ela ganhar. O Acre não aguenta um governo ruim. Estamos em processo de reconstrução do que foi destruído nas administrações oposicionistas. A preocupação dele deveria ser se a oposição ganhasse. A formiga sabe a folha que corta, ele sabe do lado que está. Ele sabe que este pessoal da oposição é perigoso e quer fazer o Acre em retalhos”, destaca.
O parlamentar evitou fazer comentários sobre os assessores petistas infiltrados nas reuniões da oposição. “Não posso fazer juízo sobre pessoas infiltradas, a gravação mostra a voz dele. Ele poderia se retratar com o povo acreano sobre a ameaça de abandonar o Acre, que é antidemocrática. Ele é um acreano contemporâneo, precisa ter mais humildade e se somar aos políticos que queiram ajudar o Acre, independente de ser situação ou oposição. O Petecão não pode impor sua vontade ao eleitor. Eu estou na campanha como militante, pedindo votos na esquinas, mas o eleitor é quem decide em quem vota. Nós devemos estar dispostos a aceitar o resultado das urnas”, finaliza Jorge Viana. 


População brasileira ultrapassa marca de 200 milhões, diz IBGE




O Brasil tem uma população estimada em 201.032.714 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado, referente a 1º de julho deste ano, foi publicado no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira (29).
Na resolução, assinada pela presidente do instituto, Wasmália Socorro Barata Bivar, estão as estimativas populacionais de todos os municípios do país. Segundo o IBGE, o Brasil tem 7.085.828 habitantes a mais que o registrado em 1º de julho de 2012, quando a população era de 193.946.886.
Entre as unidades da federação, o estado mais populoso continua sendo São Paulo, que conta com 43,6 milhões de residentes.
O estado de Minas Gerais tem 20,5 milhões de habitantes. O Rio de Janeiro ocupa a terceira posição, com 16,3 milhões de habitantes. Bahia tem 15 milhões de pessoas e o Rio Grande do Sul, 11,1 milhões. O estado menos populoso é Roraima, com 488 mil habitantes.
A cidade de São Paulo é a que possui a maior população do país: 11,8 milhões (número que é maior que o de 22 estados e do Distrito Federal).
No POSTO de cidade menos populosa do Brasil está Serra da Saudade (MG), com 825 habitantes. Borá (SP), que aparecia empatada com o município mineiro até o ano passado, tem hoje 834 residentes.
A projeção das populações é feita anualmente a pedido do Tribunal de Contas da União (TCU) e serve de base para o repasse de recursos do orçamento aos municípios.
Confira abaixo a estimativa da população para todos os estados e para o Distrito Federal em 2013:
ESTADO
POPULAÇÃO
Região Sudeste

São Paulo
43.663.672
Minas Gerais
20.593.366
Rio de Janeiro
16.369.178
Espírito Santo
3.839.363
Região Nordeste

Bahia
15.044.127
Pernambuco
9.208.551
Ceará
8.778.575
Maranhão
6.794.298
Paraíba
3.914.418
Rio Grande do Norte
3.373.960
Alagoas
3.300.938
Piauí
3.184.165
Sergipe
2.195.662
Região Sul

Rio Grande do Sul
11.164.050
Paraná
10.997.462
Santa Catarina
6.634.250
Região Norte

Pará
7.969.655
Amazonas
3.807.923
Rondônia
1.728.214
Tocantins
1.478.163
Acre
776.463
Amapá
734.995
Roraima
488.072
Região Centro-Oeste

Goiás
6.434.052
Mato Grosso
3.182.114
Distrito Federal
2.789.761
Mato Grosso do Sul
2.587.267

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/08/populacao-brasileira-ultrapassa-marca-de-200-milhoes-diz-ibge.html

Sustentabilidade: Brasil tem menos de um ano para acabar com os lixões




Pilhas de poeira, objetos velhos, quebrados e empilhados em verdadeiras montanhas de entulho. Urubus voando ao redor. Acrescente ainda um grupo de pessoas que sai recolhendo em sacos plásticos tudo aquilo que pode ser reciclado ou reaproveitado. Essa cena é comum nos lixões, os espaços onde o lixo é despejado diretamente no solo e sem tratamento ambiental. Mas esses locais podem estar com os dias contados no Brasil. As prefeituras dos municípios têm até agosto de 2014 para apresentarem um plano de erradicação dos lixões em todas as cidades do país.
A questão foi tema da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, que aconteceu em outubro deste ano, em Brasília. No evento, administradores públicos questionaram o prazo e sinalizaram que ele é curto demais. O prazo foi estipulado pela Lei 12.305, que instituiu a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos). Publicada em 2010, a lei prevê metas para a eliminação dos lixões nos municípios, que deverão ser substituídos por aterros sanitários que não causem danos à saúde pública.
A meta não será fácil de atingir. O Brasil tem hoje 2.906 lixões em atividade em pouco mais de 2.800 municípios, e que juntos produzem 189 mil toneladas de resíduos sólidos por dia, segundo estudo do Ipea lançado em 2012. Hoje no país, apenas 27% das cidades têm aterros sanitários, e 14% dos municípios fazem coleta seletiva do lixo. 
Outro ponto importante da lei é a proibição do envio de material reciclável para os aterros, com risco de multa. O PNRS prevê a destinação ambientalmente correta dos rejeitos e a redução na geração de resíduos através do aumento da reciclagem de materiais. A medida vai ao encontro de outra meta do Governo Federal: atingir o índice de reciclagem de 20% em 2015, como previsto no Plano Nacional sobre Mudança do Clima. 
Os problemas do lixo urbano
lixo é uma das mais importantes questões da pauta ambiental. O crescimento populacional e o desenvolvimento industrial nos leva a produzir uma quantidade cada vez maior e mais variada de lixo e resíduos. Só em 2012, o Brasil produziu63 milhões de toneladas de resíduos domiciliares.
Atualmente, apenas 1,4% dos resíduos sólidos é reciclado no país. Ainda assim, a reciclagem desempenha um papel importante na economia como geradora de empregos, com a compra e venda de materiais como metais, plástico, papel, papelão e embalagens tetra Pak. No caso das latas de alumínio, por exemplo, o Brasil reaproveita 95% do material e se tornou recordista mundial na reciclagem da categoria.
Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), o Brasil perde R$ 8 bilhões por ano por não investir de forma mais concreta na reciclagem.
Lixões x aterros
fim dos lixões é algo necessário por questões ambientais e de saúde pública. Por exemplo, o chorume, líquido preto que escorre do lixo, penetra pela terra levando substâncias contaminantes para o solo e para o lençol freático. E mais: fica em contato com os objetos que são recolhidos pelos catadores, que não têm nenhuma proteção contra as substâncias tóxicas.
Com o fechamento desses locais, os municípios brasileiros deverão abrir aterros sanitários, disposição mais adequada dos resíduos sólidos urbanos. Um dos principais pontos positivos é que no aterro sanitário não há contaminação do lençol freático. O terreno escolhido é preparado e selado, de modo a deixar o solo impermeável. Além disso, o mau cheiro é controlado e o chorume drenado.
Outra vantagem dos aterros sanitários é que o biogás produzido pela degradação dos resíduos pode ser convertido em uma forma de energia útil como eletricidade, vapor,combustível para CALDEIRAS ou fogões, combustível veicular ou para abastecer gasodutos com gás de qualidade. Existem diversos projetos nesse sentido, como nos aterros Bandeirantes e São João, no município de São Paulo, que já produzem energia elétrica.
Mas, o fechamento de um lixão também envolve questões sociais. Os maiores prejudicados são os catadores, que transformam o lixo em fonte de renda. Por isso, o PNRS determina que as cidades criem programas de coleta seletiva que incluam, socialmente e economicamente, os catadores de materiais recicláveis.
O processo que antecipa a construção de um aterro é longo. É preciso um estudo inicial sobre o impacto ambiental no local escolhido, licença para operar no terreno, concordância por parte dos moradores próximos e mostrar como e em quanto tempo o aterro será fechado. O tempo de vida médio de um aterro sanitário, segundo especialistas, deve ser de dez anos, podendo ser mais curto ou maior, dependendo do caso e do volume de lixo depositado.