sábado, 1 de novembro de 2014

Mulher grávida de três meses morre carbonizada

Uma mulher grávida de três meses morreu carbonizada quando a sua residência foi incendiada na noite desta sexta-feira (31), na cidade de Epitaciolândia. O principal suspeito de ter incendiado a casa é o namorada da vítima, identificado por Francisco da Silva Pereira, que está em poder da Polícia Civil do município.
Era por volta das 22h desta sexta-feira, quando a Policia Militar foi acionada para o bairro Jose Hassem, onde estaria acontecendo um incêndio numa residência.
Quando os policiais militares e o Corpo de Bombeiros chegaram ao local, a residência que era toda de madeira, praticamente havia sido consumida pelas chamas e quase nada puderam fazer.
Os policiais foram informados que poderia ter uma mulher morta no local e foram averiguar. Os restos mortais da mulher foram retirados do local e levado para Rio Branco pelo  homens do Instituto Médico Legal -IML. Até o fechamento da matéria, não havia informações e identificação da vítima.
Segundo informações, o namorado da vítima que foi preso em flagrante, teria discutido horas antes com a mulher. Populares afirmaram que a vítima estava amarrada dentro da casa.
http://www.ac24horas.com/2014/11/01/mulher-gravida-de-tres-meses-morre-carbonizada/

Carioca Márvio Lucio - Dilma Rousseff 26/10/2014


Soldado da PM fardado é fotografado beijando bumbum de mulher seminua

Sindicância foi aberta e militar afastado do trabalho nas ruas, diz assessoria.
Apuração visa saber se ele estava a serviço e acompanhado de colega.

Do G1 GO
Soldado da PM fardado é fotografado beijando bumbum de mulher seminua Goiás (Foto: Divulgação/PM)Após foto, soldado foi afastado do policialmento
nas ruas (Foto: Divulgação/PM)
Um soldado da Polícia Militar de Goiás foi fotografado beijando o bumbum de uma mulher seminua. O agente estava fardado e, de acordo com a corporação, pertence ao Serviço de Interesse Militar Voluntário Estadual (Simve). A assessoria de imprensa da PM informou ao G1que tomou ciência do fato na sexta-feira (31) e que já foi aberta uma sindicância para apurá-lo.
Até que o procedimento seja concluído, o soldado foi afastado do policiamento nas ruas e atuará no setor administrativo. Em nota, a PM explicou que o policial já "foi apresentado na Corregedoria, onde foram tomados os termos de declaração e iniciado o procedimento administrativo de apuração dos fatos e atribuição de responsabilidades”.
A polícia disse que apura ainda o local e a data onde foi tirada a foto, se o militar estava a trabalho e também na companhia de um colega, uma vez que o patrulhamento sempre é feito em duplas.
A previsão para a conclusão da sindicância é de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 20 caso haja necessidade. Não foi informado que tipo de punição o soldado pode sofrer em decorrência da investigação.

Gays, negros e eleitores de Dilma. Como é se sentir parte de uma minoria segregada em sua própria cidade

Ivan Martins, Revista Época

Na pracinha onde costumo caminhar, instalou-se a cizânia. O grupo de frequentadores que andava e conversava unido rachou em dois – um pedaço grande, outro pequeno. Terça-feira, uma conhecida minha fazia alongamento ao sol quando três amigas dela passaram, caminhando. Uma disse para a que se alongava: "Estou com pena de você". A resposta foi rápida e ríspida: "Pena de quê? Eu é que tenho pena de gente ignorante".

Adivinharam o motivo da discussão? Descobri no minuto seguinte.

Minha conhecida que se alongava votara em Dilma Rousseff. Agora, se sente hostilizada pelo resto da turma. "Minha família é de tucanos e não briguei com ninguém. Isso é um absurdo", ela me disse, entre brava e sentida. Outra amiga dela, também eleitora de Dilma, juntou-se à conversa para contar que conhecidos haviam lhe negado carona no dia anterior, porque ela votara no PT. Estava pasmada.

Minha impressão é que os paulistanos que votaram em Dilma experimentam hoje o que sentem os gays, os negros e os pobres: a sensação de ser discriminados, o medo permanente de ser vítimas de uma grosseria. É o sentimento das minorias.

Na cidade de São Paulo, os votos para presidente se dividiram em 64% para Aécio e 36% para Dilma. Em números absolutos: 4,1 milhões para o tucano; 2,3 milhões para a petista. Foi uma vitória acachapante. Ela produziu uma espécie de maioria moral na cidade, que às vezes fala alto e grosso. Petistas e simpatizantes se sentem intimidados.

Isso não significa que o mundo ao redor tenha se transformado num bloco hostil. A maioria continua civilizada. Mas há uma diferença. Diante de um eleitor declarado do PT, abre-se a possibilidade de que alguém fique agressivo. Na mesa do bar, no balcão da padaria, no elevador do prédio. Mesmo no Facebook. Essa possibilidade é inquietante. Modifica a forma como as pessoas se relacionam com o mundo.

Lembrei a canção "Like a rolling stone", de Bob Dylan: "Agora você não ri tão alto, agora você não parece tão orgulhoso/ Como é sentir-se assim"? Péssimo, eu diria. Se algo de bom existe nisso, é o aprendizado. Experimentar o que sentem os discriminados é instrutivo.

Você vai ao parque Villa-Lobos, vê um casal de garotas abraçadas, namorando, e pensa: que coragem! A qualquer momento, alguém pode dizer uma besteira. Mas elas estão lá, firmes. Provavelmente um pouco tensas. Agora dá para ter uma ideia - ainda que vaga - do que significa estar na pele delas. Assim como da família negra que entra no restaurante caro e todo mundo espia, estranhando. São estrangeiros? Ou do pobre que visita um prédio chique e precisa se submeter ao comportamento inquisitivo do porteiro. A qualquer momento, pode vir uma patada.

Outro dia, uma amiga foi à padaria com a estrelinha do PT no peito. O homem que cortava frios disse a ela: "Você vota como uma jumenta". Assim, do nada, para a mais gentil das criaturas. Num prédio da velha classe média, um senhor se incomodou com adesivos de Aécio colados na parede do elevador, fez uma queixa, e o sindico ouviu do propagandista de interiores: "Quem foi o comunista f.d.p. que reclamou"? Ele achou melhor não revelar. Como os dois episódios são anteriores à votação, torço para que os protagonistas tenham voltado à sanidade.

Alguém dirá que eleitores de classe média do PT não podem ser comparados a quem vive todo dia a experiência do preconceito. Um xingamento ocasional não é o mesmo que a sensação de vulnerabilidade permanente. É provável também que eleitores de Aécio sofram discriminação equivalente em ambientes onde eleitores de Dilma são maioria. Essas objeções estão corretas, mas não mudam um fato: o clima em São Paulo segue tenso; e os petistas, em menor número, estão pouco à vontade.

Como detesto essa atmosfera de conflito, torço para que a vida volte ao normal rapidamente. Na minha praça e na minha cidade. Em toda parte, na verdade. O discurso de ódio precisa ser posto de lado. Todos queremos um país engajado na política e gente disposta a debater ideias e visões sobre o Brasil. Vigorosamente, se for o caso. Mas isso não significa segregar, ofender, muito menos agredir quem pensa de forma diferente. Talvez, de agora em diante, tenhamos de conviver com discordâncias que andavam camufladas e vieram à tona nas eleições. O importante é fazer isso com urbanidade. A cordialidade brasileira pode ser apenas um mito, mas é daqueles que merecem ser cultivados. A alternativa seria terrível.

Professor desaparece logo após sair de banco no Juruá

Da redação ac24horasCom informações do Juruá Online
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O professor Jairo Marques, de 35 anos, está desaparecido desde a manhã de terça-feira, 28, em Cruzeiro do Sul. De acordo com informações de familiares e amigos, o servidor público desapareceu por volta das 9h30, logo após deixar uma agência bancária, localizada na Avenida Coronel Mâncio Lima, no centro da cidade.



O professor trabalha na Escola de Ensino Médio Professor Flodoardo Cabral, ele saiu de casa por volta das 9h, em um gol preto, de placa NAC 7247. Informações pelo telefone: (68)9976-9512 (Maria José, esposa).

Dilma superou votação de Aécio às 19h32; veja gráfico


Votação Dilma x Aécio


A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) só passou à frente de Aécio Neves (PSDB) durante a apuração dos votos no domingo (26) às 19h32, com 88,9% do total apurado. Um gráfico elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra a evolução dos votos recebidos pelos dois candidatos à Presidência.
Aécio inicou a apuração, às 17h01, com 51,62% dos votos válidos. Quatro minutos depois, ele abriu sua maior vantagem durante toda a apuração, chegando a 67,7% (isso com apenas 139.808 votos contabilizados).
A petista foi diminuindo a diferença gradativamente. Ela chegou aos 40% às 17h29 (com quase 10 milhões de votos verificados). Às 18h26, foi registrada a maior diferença do candidato do PSDB em relação à candidata do PT em número absoluto de votos: 6.773.669 (até então mais da metade dos votos já haviam sido contados).
Às 19h04, Dilma reduziu a vantagem pela metade e, depois, foi se aproximando do adversário, até atingir os 50,05% às 19h32. Uma hora depois, exatamente às 20h32, a vitória dela foi confirmada matematicamente, com 51,47% dos votos válidos.
O último voto foi contabilizado às 2h13 da segunda (27), quando 100% das urnas foram apuradas. Dilma terminou com 51,64% e Aécio, com 48,36%. Ela teve, ao todo, 54.501.118 votos e o tucano, 51.041.155.

Totalização - hora a hora

TSE critica PSDB e deve rejeitar pedido de auditoria

O pedido de auditoria no segundo turno eleitoral feito pelo PSDB não encontrou eco no Tribunal Superior Eleitoral. Quatro dos sete ministros da Corte já dizem nos bastidores, em observações críticas ao partido de Aécio Neves, que a tendência é de que o pedido seja rejeitado já na sessão da próxima terça-feira, dia 4.
"Não há nada que comprometa" a lisura do processo eleitoral, avaliou o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro João Otávio de Noronha. Na ação levada à Justiça Eleitoral, o PSDB cobra a abertura de um processo para verificar os sistemas de votação e de totalização dos votos, com a criação de uma comissão de especialistas indicados pelos partidos políticos para analisar os dados solicitados à Justiça eleitoral. Parte dos documentos pedidos pelo partido, como os boletins de urna, é de acesso público na internet. Outros podem ser requisitados pelos partidos, com base nas resoluções do TSE.
A avaliação inicial na Corte é de indignação com o pedido dos tucanos. Noronha chegou a classificar como "prejudicial" à democracia o pedido. Outros ministros usam a expressão "desserviço" e "antidemocrático" para se referir ao pedido, mas destacam que o plenário vai discutir o tema inclusive para "esclarecer" o processo eleitoral à sociedade. Pela leitura da peça elaborada pelo PSDB e notícias divulgadas, ministros avaliam que não há "nenhum fato concreto" que motive uma autoria.

Leia também

    Tucanos criticam pedido para auditar urnas e falam em 'burrada'

    POR PAINEL
    Tiro no pé O pedido de investigação das urnas eletrônicas gerou constrangimento entre políticos que apoiaram Aécio Neves. “Isso não ajuda a fortalecer as instituições. É preciso analisar com prudência o que é boato e o que é evidência”, reclama o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Samuel Moreira (PSDB). Sob anonimato, outros integrantes da oposição se referem ao pedido como “absurdo” e “burrada”. Eles dizem temer que a ideia fique carimbada como choro de perdedor.
    Confiança Presidente do TSE quando a urna eletrônica foi estreada, em 1996, o ministro Marco Aurélio Mello diz acreditar no sistema. “Até aqui, confio plenamente. Se surgir prova de fraude, darei a mão à palmatória”, afirma.
    Desconfiança O ministro ressalva que não vê problema no pedido de auditoria feito pelo PSDB. “Não dá para se entender que não cabe contestação em absoluto. Nada é infalível nesse mundo”.
    Bico fechado Lula disse a amigos que ainda não trocou uma palavra com Dilma Rousseff sobre seu novo ministério. Aliados garantem que ele está disposto a opinar “apenas se for consultado”.
    Mercado futuro Além do presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, o economista-chefe do banco, Octavio de Barros, passou a ser cotado para a equipe econômica. Não como ministro da Fazenda, mas em algum posto forte da pasta ou do Banco Central.
    Banco imobiliário Gilberto Kassab (PSD) está mesmo de olho no Ministério das Cidades. “Ele foi prefeito da maior cidade do país. Se a pasta é das Cidades, não há ninguém melhor”, diz um aliado.

    Adolar
    A volta do doutor Depois de ser cotado para ministro de Marina Silva e de Aécio Neves, Walter Feldman terminará o ano longe do poder. Sem mandato, promete tirar o jaleco do armário e voltar a atuar como médico. “Preciso sobreviver…”, conforma-se.
    Ladeira abaixo Além da revisão da meta fiscal deste ano, o mau resultado das contas públicas já levou parte do governo a discutir a redução da previsão de superavit primário de 2015 —o que o Tesouro nega por enquanto.
    Fio do bigode Ministros acreditam que será preciso anunciar uma meta mais baixa para dar um sinal claro ao mercado: o valor será cumprido e não haverá contabilidade criativa em 2015.
    Segundo round Geraldo Alckmin (PSDB) rebate Luiz Fernando Pezão (PMDB). “A grande discussão sobre água não é São Paulo contra Rio, mas consumo humano contra produção de energia”, afirma. “Nós defendemos água para os dois Estados”.
    Deixa comigo O governador paulista diz que a vazão do Paraíba do Sul para o Rio é três vezes maior que o necessário para o abastecimento. dos fluminenses. “Conversei ‘n’ vezes com o governo federal para que arbitre isso”.
    Mão fechada Alckmin deve encerrar o mandato sem atingir sua meta inicial de R$ 80 bilhões em investimento ao longo dos quatro anos. O governo estima que terá gasto R$ 8 bilhões a menos.
    Não deu De acordo com um secretário do governo tucano, o “salto” dosinvestimentos nos dois últimos anos não vai ser suficiente para compensar um início de mandato “travado”.
    Agora pode Com a derrota de Tarso Genro (PT) no Rio Grande do Sul, sua filha Luciana Genro (PSOL), a ex-presidenciável, quer concorrer a prefeita ou vereadora de Porto Alegre em 2016. Há dois anos, ela não pôde se candidatar porque parentes de governadores são impedidos de disputar no mesmo território.

    TIROTEIO
    “O PSDB pediu auditoria da vitória de Dilma, mas não da estupenda virada de Aécio no primeiro turno. Dois pesos e duas medidas.”
    DO DEPUTADO GUILHERME CAMPOS (PSD-SP), sobre o pedido de auditoria no resultado do segundo turno presidencial feito pelo PSDB à Justiça Eleitoral.

    CONTRAPONTO
    O João Alves do Conselho de Ética
    Deputados costumam fugir da relatoria de processos de cassação de colegas na Câmara. Pelo regimento, três nomes são sorteados, e o presidente do Conselho de Ética escolhe um deles. Em 2012, o grupo sorteava quem comandaria processos contra dois deputados. Ao se ver na primeira lista, Sibá Machado (PT-AC) brincou:
    —Ganhei na Mega-Sena, senhor presidente?
    Todos deram risada. Quando Jorge Côrte Real (PTB-PE) foi sorteado pela segunda vez seguida, o presidente José Carlos Araújo (PSD-BA) não se conteve:
    —Ganhar duas vezes na loteria é difícil, hein?

    Aniversário do Amigo Cesar da Gama

    Seus amigos te deseja Cesar muitas felicidades e muitos anos de vida.

    Protocolado na Câmara projeto de plebiscito sobre constituinte

    Por Roldão Arruda, na Agência Estado
    Foi protocolado nesta quinta-feira, 30, na Câmara, projeto de decreto legislativo para a convocação de uma assembleia constituinte exclusiva para a reforma política. Encabeçada por Luiza Erudina (PSB) e Renato Simões (PT), a lista de apoio ao projeto conta com a assinatura de 185 deputados, de vários partidos.
    Se o projeto for aprovado, os eleitores brasileiros irão às urnas para dizer sim ou não à seguinte questão: “Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político?”
    É a mesma pergunta do plebiscito simbólico realizado no dia 7 de setembro em todo o País. O evento, organizado por 480 entidades, entre sindicatos, movimentos sociais, associações profissionais e organizações não governamentais, contabilizou 7,7 milhões de votos. Desse total, 7,5 milhões (97%) disseram sim à convocação da constituinte para a reforma, segundo os organizadores.
    O prazo máximo para a convocação do plebiscito, de acordo com a proposta apresentada na Câmara, seria de dois anos. A assembleia teria a tarefa exclusiva de fazer a reforma. Os mandatos dos constituintes seriam extintos logo em seguida.
    Segundo o deputado Renato Simões, o tema ganhou amplitude com a recente campanha eleitoral e as declarações feitas pela presidente Dilma Rousseff, comprometendo-se com a questão da reforma.
    Simões também lembrou que há muito tempo tramitam no Congresso propostas de reforma que nunca foram adiante. “Está evidente a falta de ação do Congresso diante do tema”. afirmou. “Entendemos que é importante que a a população se manifeste em outro fórum, igualmente legítimo, sobre esse assunto.”
    Em 1986, quando se discutiu a elaboração de uma nova constituição para o Brasil, também existiam grupos políticas que defendiam que ela deveria ocorrer numa assembleia constituinte convocada exclusivamente para isso e que seria extinta assim que concluíssem a missão. Prevaleceu, porém, a ideia de se conferir poderes constituintes aos parlamentares que já estavam no Congresso.