sábado, 28 de maio de 2016

Após se acorrentar em poste, jovem diz ter recebido propostas de emprego


Após ficar acorrentado em frente à sede da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em um protesto para conseguir emprego, o jovem Alexander Farias da Silva, de 22 anos, diz que já recebeu mais de 10 propostas de empresários interessados em contratá-lo.
Segundo o jovem, a ideia inicial era chamar atenção dos parlamentares, mas ele resolveu sair depois que um pastor evangélico foi até o local e prometeu conseguir uma colocação para ele.
"Várias propostas surgiram [terça-feira, 24] para hoje [quarta-feira, 25]. Quero trabalhar em qualquer coisa, o que pintar eu topo. Não tenho preferência de trabalho. Já vendi até doces", fala.
Silva disse que deve avaliar as propostas e optar por uma delas. O jovem acredita que não tinha conseguido o sonhado primeiro emprego ainda por causa da pequena rede de contatos.
"Tem local que já tinha feito entrevista, passei, abri conta corrente e não chamaram. Agora tenho muitas opções para quem não tinha nenhuma. Minha família sabe que aqui na cidade você não consegue emprego se não for indicado, mas como não conheço ninguém, então, foi uma forma de chamar atenção e sutil efeito", diz.
Responsável por convencer o jovem a encerrar a menifestação, o pastor Edivaldo Santana, disse que ficou sensibilizado com o ato do jovem e queria ajudá-lo. Ele conta ainda que ficou de apresentar Silva para um amigo empresário, mas o jovem não apareceu no encontro, marcado para noite de terça-feira (24) na igreja que o pastor administra.
"Repassei meu contato para ele, pedi que ligasse a noite, mas ele não ligou. Marquei às 19h lá na igreja para ele conversar com um amigo empresário, porém, ele não apareceu. Acho que não se interessou", lamenta o pastor.
Questionado pelo G1, o rapaz diz que passou mal e não conseguiu entrar em contato para dizer que não poderia ir ao encontro. "Passei a manhã toda no sol, sem comer ou beber água", alega. Silva diz ainda que já entrou em contato com Santana para explicar o ocorrido e marcar um novo encontro.
fonte  g1.globo.com

“Estou pagando o preço de ter trabalhado com empresas pobres”, diz Dindim Ferreira


Estou pagando o preço de ter trabalhado com empresas pobres”, disse ao ac24horas  o ex-prefeito de Feijó,  Dindim Ferreira, comentando a decisão judicial que bloqueou seus bens publicada no Diário Oficial da Justiça  na quarta feira 
“Os ricos não queriam trabalhar com medo do governo” acrescentou o empresário afirmando que nunca fez conluio com empresários em licitações ou contratos. Para Dindim ele vem sendo vítima de perseguição política pela boa administração que fez e por ter procurado empresários locais para estabelecer parcerias com o município.
“Que bens vão penhorar se eu não tenho, vendi até a minha casa para pagar contas” acrescentou.
Entenda o caso – O juiz de Direito Marlon Martins Machado, da comarca de Feijó, determinou a indisponibilidade de bens do ex-prefeito e outros doze, entre eles, o ex-secretário de Planejamento e Finanças, Albércio Portela Montefusco, pela prática de improbidade administrativa. O pedido foi feito, liminarmente, pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).
O MP Estadual acusa os réus pelo fracionamento indevido das despesas e procedimentos fraudulentos com relação à apresentação de propostas que indicavam conluio entre as empresas ou licitação montada.
Dindim afirma que ao sair da prefeitura voltou para o cargo de técnico de judiciário no Fórum da Comarca de Feijó e sempre colaborou com informações solicitadas pela Justiça.
“Sai mais pobre dessa prefeitura do que quando entrei” concluiu.
fonte  www.ac24horas.com

TEMER ACABA COM O MINHA CASA, MINHA VIDA


Com novo nome e sem subsídios para famílias de baixa renda, programa habitacional praticamente chega ao fim; o governo interino de Michel Temer (PMDB) decidiu acabar com os subsídios concedidos aos mutuários mais pobres do Minha Casa Minha Vida; o programa deixará de receber recursos do Tesouro Nacional, para subsidiar as famílias enquadradas na faixa 1 (renda de até R$ 1.800) e na faixa 2 (até R$ 3.600); além disso, o programa, uma das marcas dos governos Lula e Dilma, mudará de nome; a terceira etapa do Minha Casa está sendo totalmente reformulada pelo Ministério das Cidades e deverá ser relançada com uma meta menor, de até 1,5 milhão de unidades nos próximos três anos, metade do que foi prometido pela presidente Dilma Rousseff em 2014; o "relançamento" do programa, como política habitacional do governo Temer, só ocorrerá se o afastamento definitivo da presidente for aprovado pelo Senado, para evitar atritos com parlamentares; a senadora Gleisi Hoffmann (PT) criticou o corte no programa: "O subsídio é a essência do programa. Além de retirar das pessoas o acesso à moradia será um desserviço ao desenvolvimento da economia local. O programa gera milhares de empregos. É para isso que está servindo o impeachment"

TARAUACÁ; SEDE PRÓPRIA DO IFAC É INAUGURADA NO MUNICÍPIO


Autoridades dos Poderes Públicos, Parlamentares, Autoridades Educacionais e Comunidade Tarauacaense se reuniram na manhã desta sexta feira onde mai suma vez o assunto em pauta foiEDUCAÇÃO DE NÍVEL SUPERIOR. Dessa vez, foi para celebrar a construção da Sede Própria - Campus Tarauacá, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre – IFAC, inaugurada nesta sexta-feira, dia 27 de maio, às 10 horas da manhã. A sede fica localizada no chamado "anel viário",as margens da BR – 364 a 1.800 metros da região central do município. A nova unidade de ensino irá possibilitar a ampliação de 200 para 1.300 vagas de cursos técnicos e superiores para atender a regional os município de Tarauacá-Feijó e Jordão.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

TARAUACÁ: POLÍCIA MILITAR PRENDE "NEGO DO IBOAÇÚ", ACUSADO DE HOMICÍDIO NO RIO MURÚ

Nego do Iboaçú está preso e flagranteado pelo delegado Obetânio
Policiais Militares de Tarauacá foram informados de um possível homicídio acontecido no Rio Murú. A informação era que um sujeito conhecido como "Nego do Ibuaçu" teria assassinado com um terçado a vítima de nome Marcos. 

Imediatamente, o Comando do Batalhão acionou uma guarnição para se dirigir até a localidade. Informados de que os possíveis envolvidos no ocorrido estariam descendo para a cidade, os PMs passaram a fazer abordagens nas embarcações. Não demorou muito, encontraram um barco com os suspeitos e deram logo voz de prisão para Nego do Iboaçu.

Uma testemunha que vinha no barco contou os detalhes do crime aos policiais. Segundo ela, por volta das 21:30 h, da última quarta feira, 25 de maio, o caseiro da fazenda, Marcos Barbosa, 21 anos, começou a selar seu cavalo quando "Nego" apareceu com um terçado e desferiu-lhes vários golpes. "Nego" também tentou contra a vida de outras pessoas. 

Preso Lucimar Gomes dos Santos, o "Nego do Iboaçú", 35 anos, foi levado até a delegacia para responder pela pratica dos crimes homicídio e tentativa de Homicídio. Os crimes aconteceram no Rio Muru, Seringal Cardoso, Zona Rural deste município.

De acordo com informações da polícia, "Nego do Iboaçú", há cerca de 5 anos, foi preso e cumpriu pena no Presídio Moacir Prado por assassinar brutalmente outro homem, chegando a degolá-lo com um terçado. O crime aconteceu no igarapé Iboaçú.

CARTA CAPITAL: GOLPE ESTÁ 100% DEMONSTRADO

Edição da revista Carta Capital, que chega nesta sexta (27) às bancas, afirma que "os diálogos gravados por Sérgio Machado demonstram de forma cabal o complô para derrubar Dilma e a participação de magistrados e parlamentares"; a reportagem esmiúça as conversas entre o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, e políticos como os senadores Romero Jucá, Renan Calheiros e o ex-presidente José Sarney; em vídeo divulgado nas redes sociais, o diretor de Redação da Carta Capital, Mino Carta, comentou os fatos recentes: "Viemos de uma semana muito divertida, porque todos esses diálogos gravados entre diversas figuras, uma turma bem conhecida que dispensa maiores apresentações, que, efetivamente, confirmaram o golpe, para quem ainda tivesse alguma pálida dúvida"

ATÉ VEJA ADMITE QUE DILMA FOI VÍTIMA DE CONSPIRAÇÃO


"As gravações de Romero Jucá – e de Renan Calheiros e José Sarney – não são má notícia para Temer apenas porque perdeu um ministro importante. São má notícia porque sugerem que sua ascensão ao Palácio do Planalto decorreu de uma conspiração para parar a Lava-Jato. Jucá falou disso com clareza", diz reportagem da edição deste fim de semana da revista; para a publicação, Dilma tentou, mas não conseguiu conter a operação – o que sugere que Temer talvez tivesse força para fazê-lo; interino foi também cobrado a demitir Henrique Eduardo Alves, ministro do Turismo citado nas investigações, e a se afastar de Eduardo Cunha, como se isso fosse possível

MACHADO CITA NOBLAT, QUE HAVIA REVELADO A LÓGICA DO GOLPE: BLINDAR CORRUPTOS


Num dos seus áudios vazados para a imprensa, Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, se queixa do jornalista Ricardo Noblat, colunista do Globo, porque ele havia aberto o jogo e revelado o que estava por trás do impeachment; "Porque tem que tomar cuidado porque esse *** desse Noblat botou que essa coisa de tirar a Dilma é maneira de salvar os corruptos", disse Machado; de fato, no dia 11 de março, antes da primeira votação na Câmara, Noblat deu a senha; "Políticos precisam derubar logo Dilma antes q sejam atingidos ainda + pela Lava-Jato e outras operações", escreveu o jornalista em sua conta no Twitter; ou seja, derrubar a presidente era necessário para a blindagem da oligarquia política

A rainha do nosso time..


Acreana disputa Miss São Paulo amanhã

Acriana filha de Tarauacá para Campinas e de Campainha para São Paulo.

A tarauacaense Vanessa Araújo, que há 3 anos mora na cidade de Campinas, Estado de São Paulo, onde se tornou a miss da cidade, justifica o título de que sua Tarauacá é a “terra da Mulher bonita” e vai disputar neste sábado o concurso de Miss São Paulo. São ao todo 30 candidatas que participarão do evento para escolha da Miss SP 2016, que será realizado neste sábado, 28 de Maio, com transmissão exclusiva da Band e do band.com.br. O concurso vai escolher a representante do Estado para o Miss Brasil 2016.


Miss Campinas já trabalhou como frentista – Vanessa Araújo representa Campinas no Miss São Paulo BE Emotion 2016. Mas o mundo da beleza nem sempre fez parte de sua realidade. A candidata já trabalhou como cantora, após ganhar um concurso na escola aos 14 anos, locutora de rádio, vendedora ambulante de calçados e frentista. “Desde criança queria ser adulta e independente, ter meu próprio dinheiro. É uma obsessão para mim”, diz ela. Ela conta que sonhava ser locutora e bateu na porta de uma rádio em Tarauacá, no Acre, onde morava. “Fui aceita e, mais tarde, ganhei um programa jovem em uma FM”, relembra. Porém, quando se mudou para a capital, Rio Branco, precisou abandonar a atividade e decidiu procurar um emprego de meio expediente que a ajudasse a pagar a faculdade de direito.


Acabou em um posto de gasolina, onde ficou por três meses. “O dono queria que eu fosse uma vitrine para atrair clientes e eu me sentia mal, além de gerar uma situação complicada com as colegas. Não foi fácil”, relembra. Em seguida, ela se tornou garçonete e fez um curso de mecânica para trabalhar na área de pós-venda de uma montadora. Até conseguir estágios na área jurídica, o que faz até hoje, em uma empresa de Campinas.

Ao chegar à idade limite para participar do Miss São Paulo BE Emotion e outros estaduais, além do Miss Brasil, decidiu investir num sonho que diz ser de infância. “Era algo muito distante, pois eu não tinha condições de me preparar. Mas cheguei aos 25 anos, recusei até noivado [mas continua com o namorado]. Era a hora”.
Para se preparar, ela afirma ter perdido 15 quilos em apenas dois meses, com uma dieta altamente restritiva e exercícios. Chegou a ir para a academia três vezes no mesmo dia. “Já me sinto muito feliz, porque não me achava capaz de conseguir. Nem a nutricionista acreditava”, diz ela, que adora o ar vintage dos concursos. “Os tempos mudaram, mas eu sou apegada ao clássico. Adoro o tchauzinho de miss, que todo mundo critica”.
fonte www.jornalatribuna.com.

MBL FOI FINANCIADO POR PMDB, PSDB, DEM E SD, MOSTRAM ÁUDIOS


Reportagem dos jornalistas Pedro Lopes e Vinícius Segalla revela que o Movimento Brasil Livre, que se dizia apartidário e é liderado por Kim Kataguiri, recebeu apoio financeiro e material dos quatro principais partidos que se engajaram no impeachment da presidente Dilma Rousseff: PSDB, DEM, Solidariedade e, claro, o PMDB; a reportagem traz áudios em que se negocia o apoio financeiro a atividades do grupo; um dos personagens citados é Moreira Franco, braço direito de Michel Temer, que teria ajudado a custear 20 mil panfletos para o MBL por meio da Fundação Ulysses Guimarães; Moreira nega ter feito pagamentos ao MBL

27 DE MAIO DE 2016 ÀS 08:46

247 – Uma reportagem dos jornalistas Pedro Lopes e Vinícius Segalla (leia aqui) revela que o Movimento Brasil Livre, liderado por Kim Kataguiri, recebeu apoio financeiro e material dos quatro principais partidos que se engajaram no impeachment da presidente Dilma Rousseff: PSDB, DEM, Solidariedade e, claro, o PMDB.

A reportagem traz áudios em que se negocia o apoio financeiro a atividades do grupo, como a impressão de folhetos, cartazes, camisetas e a organização de manifestações pelo impeachment.

Um dos personagens citados é Moreira Franco, braço direito de Michel Temer, que teria ajudado a custear 20 mil panfletos para o MBL por meio da Fundação Ulysses Guimarães, com o lema "esse impeachment é meu" - Moreira nega ter feito pagamentos ao MBL.

Num dos áudios, Renan Santos, um dos líderes do MBL, confirma como o movimento se articulou com os partidos políticos.

Questionado sobre o apoio, o MBL não confirmou o custeio dos panfletos, disse apenas que o PMDB fazia parte da comissão pró-impeachment.

A reportagem também traz imagens que comprovam a proximidade entre integrantes do MBL e políticos que hoje simbolizam a corrupção, como Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Confira abaixo:
Arquivo Pessoal/reprodução Facebook
Em imagem de dezembro de 2015, coordenadores do MBL (entre eles, Fernando Holiday, coordenador nacional, abaixo, à direita) posam para foto ao lado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), então presidente da Câmara dos Deputados

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Vanessa Araújo

Vanessa Araújo vai concorrer a  MISS São Paulo a manhã na Band.

Professora: Sirleida Prado

Sirleida Prado. Quem é rainha nunca perde a sua majestade..

EXCLUSIVO: Todas as medidas de Michel Temer foram anuladas pelo STF, até segunda ordem



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BRASÍLIA — O PDT entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), na última sexta-feira, pedindo a anulação da reforma administrativa promovida pelo presidente interino Michel Temer (PMDB-SP). O relator da ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) será o ministro Luís Roberto Barroso.

Os pedetistas questionam o fato de um governo provisório mexer em postos-chave da administração pública, como trocar ministros e fundir pastas. Até que o Senado decida formalmente se afastará ou não Dilma Rousseff, diz o PDT, Temer ainda deve trabalhar como um governante interino. A ADPF fala em “usurpação das funções da Presidência da República pelo vice-presidente em exercício”.

Queremos que o Supremo se manifeste nessa ADPF justamente para evitar toda uma reformulação administrativa dentro de um governo que é provisório. Até que se vote o mérito no Senado, é um governo provisório. A gente sabe que não cabe a um governo provisório exercer prerrogativas de Presidente da República — disse o deputado André Figueiredo, vice-presidente nacional do PDT e ex-ministro de Dilma.

O PDT pede, na ADPF, que a Corte conceda uma liminar para suspender qualquer mudança feita por Temer até o julgamento definitivo da situação da presidente afastada Dilma Rousseff.

André Figueiredo criticou ainda as “idas e vindas” do governo interino do PMDB, como a decisão de recriar o Ministério da Cultura, oficializada neste sábado. E disse que problemas como o que enfrenta agora o ministro Romero Jucá, que anunciou que ficará licenciado do cargo a partir desta terça, “mais cedo ou mais tarde iriam aparecer”:

Só não sabia que seria tão cedo. Desde que Temer tomou posse, nos últimos 10 dias, vimos também uma série de idas e vindas na composição ministerial.

Na arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF 409), os advogados do PDT procuram demonstrar que “a prática de atos de nomeação para a pasta ministerial, a fusão e a extinção de órgãos ministeriais e de secretarias de governo, por meio da Medida Provisória 726/2016”, descumpriram vários preceitos fundamentas da Constituição de 1988.

Os preceitos fundamentais em questão seriam os seguintes: “Artigo 79, parágrafo único, no que disciplinam a substituição do Presidente da República e estabelece as atribuições do Vice-Presidente; artigo 84 e parágrafo único, que prescrevem as competências privativas atribuídas ao Presidente da República e disciplinam as hipóteses passíveis de delegação aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, nos limites estabelecidos no ato delegatório, sem fazer qualquer referência ao Vice-Presidente da República”.

Para os advogados do PDT, Marcos Ribeiro de Ribeiro e Ian Rodrigues Dias, está configurada “a usurpação das funções da Presidência da República pelo Vice-Presidente em exercício, pois a Presidenta da República encontra-se no curso do seu mandato, consoante esclarece o parágrafo 4º do art. 86 da Constituição Federal, estando tão-somente suspensa de suas funções em virtude do procedimento de impeachment admitido, primeiramente, pela Câmara dos Deputados, e, após, pelo Senado Federal”.


Bens de Dindim Ferreira são bloqueados pela Justiça do Acre


O juiz de Direito Marlon Martins Machado, da comarca de Feijó, determinou a indisponibilidade de bens do ex-prefeito de Feijó, Raimundo Ferreira Pinheiro (o Dindim), e outros doze, entre eles, o ex-secretário de Planejamento e Finanças, Albércio Portela Montefusco, pela prática de improbidade administrativa. O pedido foi feito, liminarmente, pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).
O MP Estadual acusa os réus pelo fracionamento indevido das despesas e procedimentos fraudulentos com relação à apresentação de propostas que indicavam conluio entre as empresas ou licitação montada.
Diante da multiplicidade de fatos e de pessoas envolvidas, o MPAC ajuizou cinco ações civis públicas por atos de improbidade administrativa, agrupando os envolvidos nos processos de acordo com a ligação dos fatos. Os acusados serão citados para responder às respectivas ações.
Além do ex-prefeito e do ex-secretário, também foi decretada a indisponibilidade de bens do ex-procurador jurídico do município, José Wilson Mendes Leão; o ex-presidente da CPL do município, Estácio Parente dos Santos; e os ex-membros da CPL, Danilo Cordeiro de Souza e Everly Damasceno do Nascimento; além das empresas Lima & Nascimento Ltda e seu representante legal, Jorge Ciríaco de Lima; Feijó Construções e Comércio Ltda e seu representante legal, Sebastião Cosmiro de Oliveira; e C. E. Construções e Comércio Ltda e seu representante legal, José Ilson de Lima.
De acordo com o promotor de Justiça Fernando Régis Cembranel, propositor das ações, o ex-prefeito era responsável pela adjudicação, homologação e contratação dos procedimentos licitatórios fraudulentos, que perpassavam pelo ex-secretário Albércio Portela Montefusco, responsável pelo controle e administração orçamentária do município.
O ex-presidente da CPL, Estácio Parente dos Santos, e o ex membros da CPL, Danilo e Everly, conduziam e formalizavam os procedimentos licitatórios. O ex-procurador jurídico José Wilson foi acusado de atestar a licitude deles.
As empresas em questão, assim como seus representantes, foram apontados pelo MPAC como participantes/beneficiados das fraudes.
A decretação da indisponibilidade de bens e valores titularizados pelos réus pretende viabilizar a condenação de ressarcimento ao erário e aplicação de multa civil, referentes aos danos ao erário e aos atos que atentam contra os princípios da administração pública.
Entenda o caso
Em meados do segundo semestre de 2012, teve-se notícias de que o executivo municipal de Feijó firmou diversos contratos sem que fossem cumpridos os requisitos legais e sem a confirmação da efetiva contraprestação por parte dos contratados.
De janeiro de 2011 a setembro de 2012, o Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE/AC) realizou auditoria para verificar a legalidade das contratações realizadas por meio de procedimento licitatório na modalidade convite e das contratações diretas fundamentadas na dispensa ou na inexigibilidade de licitação.
“Em todas as investigações, constatou-se que a Administração Pública Municipal da gestão foi marcada pela desorganização, falta de controles internos, inobservância da legislação posta, corrupção, desonestidade e pela prática de diversas fraudes, que lesaram seriamente o erário municipal e enriqueceram ilicitamente pessoas ligadas ao então prefeito”, diz o promotor Fernando Cembranel.
No período objeto e nos limites da auditoria do Tribunal de Contas, as operações envolveram um quantum global de R$ 3.493.153,46 (R$ 1.458.181,26, referentes às licitações na modalidade Convite; e R$ 2.034.972,20, referentes às contratações diretas).
fonte ac24horas

TARAUACÁ - ESPECIAL: O DIA EM QUE OS TARAUACAENSES CARAS-PINTADAS FORAM PARAS AS RUAS NA LUTA POR EDUCAÇÃO SUPERIOR

Tudo começou numa sexta feira, primeiro de junho do ano de 2012, no Clube da Maçonaria em Tarauacá quando reunimos a população, autoridades locais e uma caravana do Ensino Superior e Técnico do Estado do Acre, representantes da Universidade Federal do Acre - UFAC, Governo do Acre, Instituto Federal do Acre - IFAC, Senac - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, parlamentares federais e estaduais, que aqui se juntarão aos poderes municipais e ao Movimento Popular pelo Ensino Superior e Técnico em Tarauacá.

Movimento pelo nível superior em Tarauacá
Foi o dia em que os tarauacaenses caras - pintadas foram ás ruas em defesa do ensino superior no município. O movimento histórico, foi a maior manifestação popular dos últimos tempos em nossa cidade, através da união de todos os segmentos sociais, em defesa da bandeira da educação superior e técnica em nossa cidade. 

Escolas se mobilizaram
O movimento que estava sendo preparado há cerca de 3 meses, ganhou adesão das autoridades, personalidades, instituições públicas, privadas e da sociedade que se conscientizou e se organizou em caravanas dos bairros e das escolas e foi para a manifestação.

Prefeita Marilete Vitorino falando aos presentes 
À frente da organização do movimento, está o Sinteac - Sindicato dos Trabalhadores em Educação e à Rádio Comunitária Nova Era FM, com apoio das escolas públicas, grupos de juventude, movimento sindical e comunitário, prefeitura, câmara de vereadores e todos os outros poderes e instituições públicas.

Em novas gravações, Renan orienta defesa de Delcídio e chama Janot de “mau-caráter”

Diálogos mostram o presidente do Senado orientando um interlocutor sobre como Delcídio deveria se defender no Conselho de Ética. Em outra conversa, peemedebista dispara contra o procurador-geral, a força-tarefa da Lava Jato e vários parlamentares

POR CONGRESSO EM FOCO | 26/05/2016 15:52 

Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

Em conversa gravada, Renan diz que Janot e força-tarefa da Lava Jato se acham "donos do mundo"Gravação feita pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado mostra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), orientando, por meio de um intermediário chamado Wandemberg, o então senador Delcídio do Amaral (MS) a fazer sua defesa no Conselho de Ética. O áudio é de 24 de fevereiro, quando ainda não era público que Delcídio havia feito acordo de delação premiada. O novo teor foi divulgado pela repórter Camila Bomfim, no Jornal Hoje, da TV Globo.

O peemedebista diz, ainda, que é preciso que o presidente do Conselho de Ética, João Alberto Souza (PMDB-MA), peça diligências para não parecer que a investigação estava parada e sugere que o ex-petista escreva uma carta em tom humilde. “Fazer uma carta, submeter a várias pessoas, fazer uma coisa humilde… Que já pagou um preço pelo que fez, foi preso tantos dias… Família pagou… A mulher pagou…”

A relação entre Renan e Delcídio foi rompida após a divulgação do acordo de delação premiada, em que o ex-líder do governo aponta o peemedebista como um dos beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras.

Em outra conversa, com o próprio Sérgio Machado, em 11 de março, Renan chama o procurador-geral da República, de “mau-caráter”, diz que ele faz tudo o que a força-tarefa da Lava Jato quer. “Mau-caráter! Mau-caráter! E faz tudo que essa força-tarefa (Lava Jato) quer.” Ainda segundo o senador, a força-tarefa e Janot se acham “os donos do mundo”.


Os dois ainda falam em encontrar uma “fórmula de dar um chega pra lá nessa negociação ampla, para poder segurar esse pessoal”. Na sequência, Renan e Machado fazem críticas a vários políticos do PSDB e do DEM. Citam o senador Aécio Neves, presidente do PSDB; o líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), e “Mendoncinha”, como é chamado o deputado licenciado Mendonça Filho (DEM-PE), atual ministro da Educação. Também são citados os senadores José Agripino (RN), presidente do DEM, Fernando Bezerra (PSB-PE) e José Serra (PSDB-SP), atual ministro das Relações Exteriores, além da presidente afastada Dilma Rousseff.

No diálogo, Renan concorda com Machado quando ele diz que Aécio é “vulnerável”, “vulnerabilíssimo”. Os dois também fazem menção de incluir José Agripino “na roda”. “Zé, nós combinamos de botá-lo na roda. Eu disse ao Aécio e ao Serra. Que no próximo encontro que a gente tiver tem que botar o Zé Agripino e o Fernando Bezerra. Eu acho”, diz Renan, sem especificar o que era tratado no encontro.

Em outro trecho, de 10 de março, Machado sugere que um grupo do PMDB se aproxime do relator da Lava Jato no Supremo, o ministro Teori Zavascki. Sarney cita o nome do ex-ministro do Supremo Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha, que, segundo o ex-presidente José Sarney, tem muita proximidade com Teori, e diz que vai conversar com ele sobre isso. Sarney, Renan e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que deixou o Ministério da Previdência após 12 dias, foram alvo de gravações de Sérgio Machado. O ex-senador cearense utilizou as gravações para fazer acordo de delação premiada.

Veja a transcrição dos diálogos, segundo o Jornal Hoje:

Sobre Delcídio:

RENAN: O que que ele (Delcídio) tem que fazer… Fazer uma carta, submeter a várias pessoas, fazer uma coisa humilde… Que já pagou um preço pelo que fez, foi preso tantos dias… Família pagou… A mulher pagou…
WANDEMBERG: Ele (Delcídio) só vai entregar à comissão, fazer essa carta e vai embora.
RENAN: Conselho de ética. Falei agora com o João (João Alberto, presidente do Conselho de Ética). O João, ele fica lá ouvindo os caras… O Conselho de Ética não tem elementos para levar processo adiante. Também é ruim dizer que não vai levar o processo adiante. Então, o Conselho de Ética tem que requerer diligências requisição de peças e enquanto isso não chegar fica lá parado…
WANDEMBERG: (João Alberto) vai colocar em votação e vai ter uma derrota antecipada…

Sobre Janot, a força-tarefa da Lava Jato e políticos

SÉRGIO MACHADO: Agora esse Janot, Renan, é o maior mau caráter da face da terra.
RENAN: Mau caráter! Mau caráter! E faz tudo que essa força-tarefa (Lava jato) quer.
SÉRGIO MACHADO: É, ele não manda. E ele é mau caráter. E ele quer sair como herói. E tem que se encontrar uma fórmula de dar um chega pra lá nessa negociação ampla pra poder segurar esse pessoal (Lava Jato). Eles estão se achando o dono do mundo.
RENAN: Dono do mundo.
SÉRGIO MACHADO: E o PSDB pensava que não, mas o Aécio agora sabe. O Aécio, Renan, é o cara mais vulnerável do mundo.
RENAN: É…
SÉRGIO MACHADO: O Aécio é vulnerabilíssimo. Vulnerabilíssimo! Há muito tempo.
SÉRGIO MACHADO: Como que você tem cara de pau, Renan, aquele cara Pauderney que agora virou herói. Um cara mais corrupto que aquele não existe, Pauderney Avelino.
RENAN: Pauderney Avelino.
RENAN: Mendocinha.
SÉRGIO MACHADO: Mendocinha, todo mundo pô? Que *** é essa querer ser agora o dono da verdade?
SÉRGIO MACHADO: O Zé (Zé Agripino) é outro que pode ser parceiro, não é possível que ele vá fazer maluquice.
RENAN: O Zé, nós combinamos de botá-lo na roda. Eu disse ao Aécio e ao Serra. Que no próximo encontro que a gente tiver tem que botar o Zé Agripino e o Fernando Bezerra. Eu acho.
SÉRGIO MACHADO: O PSB virou uma oposição radical. O Zé não tem como não entrar na roda.
RENAN: O PSB quer o impeachment, mas o Fernando (Bezerra) é um cara bom.
SÉRGIO MACHADO: Porque também entende disso que a gente está falando.
RENAN: É.
SÉRGIO MACHADO: Porque tem que tomar cuidado porque esse *** desse Noblat [se referindo ao colunista Ricardo Noblat, do jornal "O Globo"] botou que essa coisa de tirar a Dilma é maneira de salvar os corruptos.
RENAN: Tirar a Dilma? Manter a Dilma?
SÉRGIO MACHADO: Tirar a Dilma. Que é um processo de salvação, de salvação.
RENAN: Que é a lógica que ela fez o tempo todo.
SÉRGIO MACHADO: É porque esse processo. Porque Renan vou dizer o seguinte: dos políticos do Congresso se “sobrar” cinco que não fez é muito. Governador nenhum. Não tem como, Renan.
RENAN: Não tem como sobreviver.
SÉRGIO MACHADO: Não tinha como sobreviver.
RENAN: Tem não.
SÉRGIO MACHADO: Não tem como sobreviver. Porque não é só, é a eleição e a manutenção toda do processo.
RENAN: É.

SÉRGIO MACHADO: O que eu quero conversar contigo… Ele não tem nada de você, nem de mim… O Janot é um **** da maior, da maior.
RENAN: eu sei. Janot e aquele cara da… Força tarefa…
SÉRGIO MACHADO: Mas o Janot tem certeza que eu sou o caixa de vocês. Então o que ele quer fazer. Não encontrou nada e nem vai encontrar nada. Então quer me desvincular de você. (…) Ele acha que no Moro, o Moro vai me prender, e ai quebra a resistência e aí… Então a gente precisa ver, andei conversando com o presidente Sarney, como a gente encontra uma… Porque se me jogar lá embaixo eu estou ***.
RENAN – Isso não pode acontecer.
SÉRGIO MACHADO: Porque realmente se me jogarem para baixo, ai… Teori, ninguém consegue conversar.

Com Sarney sobre Teori

SARNEY: Você se dá com o Cesar. Cesar Rocha.
SÉRGIO MACHADO: Hum.
SARNEY: Cesar Rocha.
SÉRGIO MACHADO: Dou, mas o Cesar não tem acesso ao Teori, não. Tem?
SARNEY: Tem total acesso ao Teori. Muito, muito, muito, muito acesso, muito acesso. Eu preciso falar com Cesar. A única coisa com o Cesar, com o Teori é com o Cesar.
SARNEY: O Renan me fez uma lembrança que pode substituir o Cesar. O Ferrão é muito amigo do Teori.
RENAN: tem que ser uma coisa confidencial.
SÉRGIO MACHADO: Só entre nós e o Ferrão.
SARNEY: Isso tem me preocupado muito porque eu sou o único que não tive num negócio desse, sou o único que não tive envolvido em nada. Vou me envolver num negócio desse.
SÉRGIO MACHADO: Claro que não, o que acontece é que a gente tem que encontrar, me ajudar a encontrar a solução.
SARNEY: Sem dúvida.
SÉRGIO MACHADO: No que depender de mim, nem se preocupe. Agora, eu preciso, se esse *** me botar preso 1 ano, 2 anos, onde é que vai parar?
SARNEY: Isso não vai acontecer. Nós não vamos deixar isso.

PRESO, GIM AMEAÇA: SAMPAIO, DIAS E OUTROS 13 SÃO INDICADOS PARA SUA DEFESA


O ex-senador Gim Argello, que está preso em Curitiba (PR) na Operação Lava Jato, mandou um recado para seus colegas parlamentares; ele, que negocia uma delação premiada, arrolou 15 nomes como suas testemunhas de defesa, incluindo dois personagens que se notabilizaram por uma oposição de caráter moralista nos últimos anos: o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e o ex-tucano senador Alvaro Dias (PV-PR); Gim foi acusado de usar uma CPI para obter recursos para campanhas políticas, acusação que já recaiu sobre Dias; recentemente, Sampaio foi também citado pelo ex-senador Delcídio Amaral por tentar manipular a CPI dos Correios; lista de Gim também inclui outros nomes do DEM, como Rodrigo Maia (DEM-RJ), do PSDB, como o líder Antonio Imbassahy (PSDB-BA), e do PT, como Marco Maia (PT-RS)

A BLITZKRIEG DE BRASÍLIA


"Temer usou a infantaria para aprovar no Congresso, na calada da noite, sem nenhuma discussão, um déficit orçamentário duas vezes maior; movimentando os blindados, desmontou ministérios, secretarias, departamentos, apoderou-se do Fundo Soberano sob pretexto de que era mixo (apenas R$2 bilhões), ameaça tomar 100 bilhões do BNDES, o que é proibido por lei, estabeleceu novas diretrizes econômicas de cima para baixo, sem discuti-las com a sociedade, investiu contra as principais conquistas sociais, demitiu funcionários em postos-chave, sejam do mais alto escalão, como o presidente da EBC, sem respeitar seu mandato de quatro anos ou de escalões inferiores, como o garçom da presidência da República, e mantém a aviação na vigilância aos protestos cada vez mais encorpados, no intuito de passar a ideia de que está no controle da situação", diz o colunista Alex Solnik

Não aquentamos mais..


quarta-feira, 25 de maio de 2016

GILMAR ABSOLVE AÉCIO E DEVOLVE CASO À PGR


Numa decisão inédita, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes transformou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) num político praticamente inimputável; ele enviou autos contra o tucano a respeito da CPI dos Correios e do chamado 'mensalão mineiro' de volta ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sem sequer autorizar a abertura das investigações; para o ministro, após a manifestação da defesa do senador e de outras partes envolvidas, Janot precisa se manifestar sobre se é realmente necessário instaurar um inquérito sobre o caso; nos autos sobre o envolvimento de Aécio em um esquema de corrupção em Furnas, Gilmar determinou a abertura de um inquérito contra Aécio e, menos de 24 horas depois, suspendeu o andamento das investigações

25 DE MAIO DE 2016 ÀS 11:02

247 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes transformou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do PSDB, num político praticamente inimputável. Em pouco mais de dez dias, ele livrou a pele do político mineiro de duas investigações solicitadas pela Procuradoria Geral da República.

Gilmar enviou autos sobre a CPI dos Correios e do chamado 'mensalão mineiro', envolvendo Aécio Neves, de volta ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sem sequer autorizar a abertura das investigações.

Na avaliação do ministro, após a manifestação da defesa do senador e de outras partes envolvidas, Janot precisa se manifestar sobre se é realmente necessário instaurar um inquérito sobre o caso.

Nos autos sobre o envolvimento de Aécio em um esquema de corrupção em Furnas, Gilmar chegou a determinar a abertura de um inquérito contra o parlamentar, mas menos de 24 horas depois suspendeu o andamento das investigações. Os dois pedidos de investigação da PGR têm como base a delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral.

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GRAVADO, RENAN DIZ: "TODOS ESTÃO PUTOS COM ELA"

Em conversas com Sérgio Machado, o ex-presidente da Transpetro que também gravou Romero Jucá, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), dizia ser inviável a permanência da presidente Dilma Rousseff no poder; "todos estão putos com ela", afirmou, em referência aos ministros do STF; nos áudios, Renan também defendeu mudanças nas leis das delações premiadas e disse que o senador Aécio Neves estava com medo; "Aécio [Neves, presidente do PSDB] está com medo. [me procurou] 'Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa'", contou Renan, em referência à delação de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que fazia citação ao tucano

25 DE MAIO DE 2016 ÀS 06:18

247 - Em conversa gravada por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), dizia ser inviável a permanência da presidente Dilma Rousseff no poder: "todos estão putos com ela", afirmou, em referência aos ministros do STF.

Nos áudios, Renan também defendeu mudanças nas leis das delações premiadas de forma a impedir que um preso se torne delator, artificio central da operação Lava Jato.

Segundo reportagem de Rubens Valente, assim como fez com o senador Romero Jucá, Machado sugeriu "um pacto", que seria "passar uma borracha no Brasil". Dizainda no áudio que o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot estava querendo seduzi-lo.

Renan responde: "antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação".

Renan também ataca decisão do STF tomada ano passado, de manter uma pessoa presa após a sua segunda condenação. Para ele, os políticos todos "estão com medo" da Lava Jato. "Aécio [Neves, presidente do PSDB] está com medo. [me procurou] 'Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa'", contou Renan, em referência à delação de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que fazia citação ao tucano.

Por meio de sua assessoria, o presidente do Senado informou que os "diálogos não revelam, não indicam, nem sugerem qualquer menção ou tentativa de interferir na Lava Jato ou soluções anômalas. E não seria o caso porque nada vai interferir nas investigações" (leia aqui).

Machado diz ainda no áudio que o Procurador-geral da República estava querendo seduzi-lo.
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Servidores considerados irregulares no Acre têm alguns direitos trabalhistas congelados


O anúncio da retirada de direitos trabalhistas de cerca de 11 mil servidores do estado do Acre vem causando frisson no meio público e jurídico. Rosana Nascimento, da Central Única dos Trabalhadores, (CUT) confirmou o congelamento de benefícios dos servidores considerados irregulares, detectado a partir da busca junto ao governo, no início deste mês, de promoções e progressões.

“A resposta dada à eles [os servidores irregulares] foi negativa com base em uma decisão do STF”, acrescentou Rosana. O porta-voz do governo, Leonildo Rosas, disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro do ano passado tirou do mundo jurídico a chamada Lei Naluh e que alguns efeitos dessa decisão estão sendo cumpridos pelo estado. Uma reunião que deveria acontecer ontem (17) entre a Procuradoria Geral (PGE) e sindicalistas com o objetivo esclarecer melhor os fatos, foi cancelada.

Para entender o caso:

15 de maio de 2013 – O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a lei do Estado do Acre (Lei Naluh) que efetivou no serviço público mais de 11 mil servidores que não passaram em concurso público. O ministro Dias Toffoli, relator da ação protocolada pela Procuradoria-Geral da República contra a lei, manifestou-se pela necessidade de realização de um concurso para a contratação de pessoal.

Ele sugeriu um prazo de um ano para que os servidores, admitidos entre 1983 e 1994, fossem demitidos. O STF, no entanto, adiou a proclamação do resultado do julgamento para que os ministros cheguem a um consenso quanto a modulação da decisão. Alguns integrantes da Corte avaliavam que não cabia ao STF estabelecer prazos para novo concurso.

Desde então, o governo do Acre, através da Procuradoria Geral do Estado iniciou uma batalha jurídica para manutenção dos cargos.

06 de fevereiro de 2014 – O Supremo Tribunal Federal (STF) deu prazo de um ano para que o governo do Acre demitisse os 11.554 servidores contratados sem concurso. De acordo a decisão, tomada a partir de um julgamento da Corte, em maio de 2013, as vagas terão de ser preenchidas por pessoas aprovadas em concurso público. A chamada Lei Naluh foi considerada inconstitucional e sai do mundo jurídico.

Segundo o processo, as contratações desse tipo ocorreram até dezembro de 1994. Os cargos foram distribuídos em secretarias, autarquias, fundações públicas, empresas de economia mista e, ainda, nos poderes Legislativo e Judiciário.

Maio de 2016 – Segundo a CUT, servidores que buscaram seus direitos trabalhistas como progressão e promoção foram informados pelo setor de Recursos Humanos de cada secretaria, do impedimento de tais benefícios por decisão do STF.

Para a CUT, a PGE deve maiores esclarecimentos, “uma vez que o Supremo não teria se pronunciado com relação a modulação, o que, em tese, não exigiria do estado o cumprimento de nenhuma clausula relacionada aos direitos trabalhistas”, comentou a sindicalista.

Rosana estranha que tal decisão de suspensão desses direitos tenha sido tomada somente este ano. “Por que não começaram a cumprir esse congelamento no ano passado?”. Além de questionar, Rosana suspeita que por ter sido notificado com relação a descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o governo tenha adotado tal medida prejudicando os trabalhadores considerados irregulares. Ela cobra da PGE o parecer que regulamenta a suspensão dos direitos dos trabalhadores e que esclarece como será esse cronograma de corte nos benefícios.

O caso ganhou repercussão no meio público e por parte dos considerados irregulares. Nos bastidores, chegou-se a comentar até a suspensão dos direitos de férias, licença-prêmio e outras garantias. A questão foi negada pelo porta-voz do governo, Leonildo Rosas.

O OUTRO LADO

Segundo Leonildo Rosas, a única batalha travada pelo estado desde 1999 é pela garantia da permanência do emprego dos servidores enquadrados na decisão do STF. “A resistência jurídica não acabou, queremos inclusive garantir a aposentadoria desses servidores”, acrescentou o porta-voz.

Ele cita ainda que em Minas Gerais, “estado do Aécio Neves”, foram demitidos mais de 65 mil servidores, assim como em Rondônia e no Acre. “Mauri Sérgio demitiu mais de mil servidores em 97”, destacou o Porta-Voz do governador Sebastião Viana.

Com relação ao parecer cobrado pelos sindicalistas para esclarecimento dos fatos, Leonildo disse que não existe nenhum documento da PGE tratando desse assunto. “Não é da alçada da PGE, o parecer que existe é em defesa dos trabalhadores”, esclareceu. O porta-voz também negou que o Tribunal de Contas do Estado estaria negando aposentadoria aos servidores.

Para o porta-voz do governo, o que ocorre é um “vespeiro”, movimento que prejudicaria ainda mais a situação. “O momento é de união em defesa dos trabalhadores”, informou.

Do AC24Horas

Cinco parlamentares da bancada federal do Acre receberam doações de empreiteiras envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras


Todos os dias escutamos discursos açodados de parlamentares federais do Acre que disparam acusações que vão golpistas a corruptos contra seus adversários. As perguntas que ficam são as seguintes: quem é realmente honesto neste jogo? Será que estas pessoas conseguiriam se eleger sem recorrer aos recursos das gordas doações de empresários e empreiteiras? Apenas o dinheiro que é destinado a seus adversários é sujo? Pois bem, numa rápida busca nos arquivos de jornais e revistas, podemos constatar que alguns de nossos representantes que arrotam honestidade pelos quatro quantos do país, também receberam doações de empresas acusadas pelo Ministério Público Federal (MPF) como empreiteiras envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras.

Tanto parlamentares de oposição, quanto os de situação (depois do afastamento de Dilma, ninguém sabe mais quem é quem) receberam dinheiro de três das cinco empreiteiras apontadas de organizar o suposto esquema de propinas que alimentava campanhas políticas em todo Brasil. 

O sítio http://mapa.vemprarua.net/ac/ – portal criado para mostrar como os parlamentares de cada estado votariam no impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) apresenta um relatório dos doadores de campanha da bancada federal do Acre, onde demonstra que cinco dos nossos representantes receberam recursos doações da Construtora OAS LTDA e Engevix Engenharia S/A – as duas com executivos acusados de participação no esquema de corrupção da Petrobras.

Segundo o mapa vem pra rua, os apoiadores de Dilma e Lula do Estado do Acre foram premiados com recursos de empresas do Petrolão. O deputado federal Raimundo Angelim (PT) recebeu R$ 25 mil da Construtora OAS LTDA; Léo de Brito (PT) recebeu R$ 25 mil Construtora OAS S/A; Sibá Machado (PT) recebeu R$ 95 mil da Engevix Engenharia S/A e R$ 25 mil da Construtora OAS S/A. Alguns dos parlamentares que apoiaram o afastamento do PT da presidência não ficaram de fora das generosas doações. O senador Gladson Cameli (PP) recebeu R$ 100 mil da Construtora OAS S/A; Flaviano Melo (PMDB) recebeu R$ 200 mil da Construtora OAS S/A e R$ 150 mil da Construtora Andrade Gutierrez S/A. Calma aí, meus três leitores, tudo foi declarado ao TSE. Portanto, é dinheiro legal.

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