sábado, 1 de outubro de 2016

PMDB e PSDB lideram os barrados na Ficha Limpa

Campeões em número de candidatos, os dois também lideram, em números absolutos e proporcionais, o ranking dos partidos com mais políticos que tiveram o registro negado pela Justiça eleitoral. Parte deles segue na disputa com recurso. Confira a lista

POR GABRIEL PONTES | 01/10/2016 07:00 

Mesmo com a crescente descrença com a política, voto precisa ser consciente

O PMDB e o PSDB são, respectivamente, os dois partidos com mais candidatos barrados com base na Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2016 em todo o país – em números absolutos e proporcionalmente ao total de nomes lançados. Os dados são de levantamento do Congresso em Foco, a partir de registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao todo, 306 peemedebistas foram considerados inelegíveis pela Justiça eleitoral. O número representa 11,1% do total de barrados. Até segunda-feira (26), 93 candidatos do PMDB haviam sido excluídos em definitivo da campanha. Outros 213 ainda tentam reverter a decisão e correm o risco de não se eleger mesmo obtendo a votação necessária. O partido é responsável por quase 9% de todas as candidaturas deste ano.


Em segundo lugar, aparece o PSDB – que também é o vice-campeão em filiados, com 7,2% de todos os candidatos. Ao todo, 209 tucanos foram considerados inelegíveis. Desses, 63 foram retirados da disputa. Os demais 146 seguem na disputa pendurados em recursos na Justiça.

Depois do PMDB e do PSDB, aparece o PSD, com 184 candidatos incluídos na lista dos inelegíveis. Desses, 134 ainda tentam reverter a decisão. Apenas três partidos não tiveram candidatos barrados pela Lei da Ficha Limpa: PSTU, PCO e Novo. Essas são, também, as legendas que têm menos concorrentes.

Envolvido na maior crise ética e política de sua história, em meio ao impeachment de Dilma e as denúncias contra o ex-presidente Lula, o PT aparece apenas na 12ª colocação entre os partidos com mais candidatos barrados na Ficha Limpa. Ao todo, 108 petistas tiveram registro negado. Desses, 66 seguem na corrida eleitoral. Proporcionalmente ao número de candidatos lançados, porém, é o sétimo.

Recurso

O Congresso em Foco publica com exclusividade, por estado e município, a relação dos candidatos que concorrem sub judice, com suas respectivas cidades e partidos. Nos registros do TSE, eles aparecem com a candidatura indeferida, mas com recurso. Por isso, estão aptos à disputa. O eleitor poderá votar neles. Mas caberá à Justiça decidir se os votos serão validados ou não. Em outras palavras, se eles serão eleitos mesmo que alcancem a votação necessária.

Os dados são de levantamento concluído na última segunda-feira (26), sempre com base nos registros oficiais do TSE. Além dos candidatos barrados que recorrem, outros 832 foram eliminados da disputa também com base na Ficha Limpa. Ou desistiram de apelar ou tiveram recursos negados. Ou seja, ao todo, 2.490 candidatos a prefeito, vice e vereador foram considerados inelegíveis em algum momento. O número representa 0,5% das 496 mil candidaturas registradas no TSE.
Veja os candidatos que tiveram a candidatura indeferida:
PARTIDOQUANTIDADE
PMDB93
PSDB63
PSD50
PR46
PSB45
PP44
PDT43
PT42
DEM35
PTB33
PRB30
PV29
PPS23
PC do B22
PTN21
SDD21
PROS20
PEN19
PHS18
PMN18
PSDC18
PSL18
PSC16
PRTB11
PPL10
PRP9
PTC9
PMB8
PSOL8
PT do B8
REDE2
Veja os candidatos que foram barrados, mas seguem na disputa com recurso:
PARTIDOQUANTIDADE
PMDB213
PSDB146
PSD134
PP111
PDT105
PTB97
PR95
PSB93
DEM69
PT66
PPS62
PSC53
PMN37
PROS37
PCdoB35
PRB35
SD35
PV30
PEN29
PRP23
PTC23
PHS19
PTdoB19
PTN18
PMB17
PRTB13
PSL12
PSDC10
PPL8
PSOL7
REDE7

VEJA MIRA RENAN E PÕE EM RISCO AGENDA DE TEMER


Reportagem de capa deste fim de semana aponta que, depois das quedas de Dilma Rousseff e Eduardo Cunha, seria a vez de derrubar o terceiro homem na linha sucessória: o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL); a reportagem "O propineiro do PMDB falou" trata da delação premiada de Felipe Parente, que seria o "homem da mala" da Transpetro, pagando propinas para políticos como Jader Barbalho (PMDB-PA), José Sarney (PMDB-MA), Romero Jucá (PMDB-RR) e Valdir Raupp (PMDB-RO); se a intenção do impeachment era "estancar essa sangria", a estratégia pode fracassar, colocando em risco a agenda de votações de Michel Temer; Renan diz não conhecer o delator e afirma que nada será encontrado em suas contas

247 – Os grampos de Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, em sua conversa com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), explicitariam o que movia o PMDB do Senado a abraçar o processo de impeachment: era preciso "estancar essa sangria", freando as investigações da Lava Jato.

Se essa foi estratégia, há um risco concreto de que ela fracasse. O motivo: segundo reportagem de capa da revista Veja, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, homologou a delação premiada de Felipe Parente, empresário cearense, amigo da família Machado, que seria o "homem da mala" do PMDB.

De acordo com suas acusações, ele entregaria propinas para o senadores Jader Barbalho (PMDB-PA), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Romero Jucá (PMDB-RR), para o ex-presidente José Sarney (PMDB-MA), e para o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Na capa, Veja estampa a imagem de Renan e diz ser chegada a hora de abater o terceiro nome da linha sucessória, depois das quedas de Dilma Rousseff e do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Ouvido pela revista, Renan nega as acusações. "Não conheço a pessoa mencionada nem sei de quem se trata. A chance de achar qualquer impropriedade em minhas contas – eleitorais ou pessoais – é zero. Nunca autorizei ou credenciei quem quer que seja a falar em meu nome", afirmou Renan, por meio de nota.

O fato é que se houver uma nova ofensiva da Lava Jato, direcionada ao PMDB, especialmente à cúpula do partido no Senado, a agenda legislativa do governo Michel Temer poderá subir no telhado. O apoio de Renan é fundamental para a aprovação de medidas como a PEC 341, que impõe um teto sobre gastos públicos, para a repatriação de recursos e para a abertura do pré-sal.

Caberá a Temer, agora, provar ser capaz de cumprir a promessa feita aos caciques do PMDB, que é "estancar essa sangria".

TARAUACÁ: NOTA DE FALECIMENTO


Com imensa tristeza comunicamos o falecimento, na madrugada deste sábado, do amigo José Ricardo Pinheiro, o nosso ZEQUINHA. 

Zequinha tinha 45 anos era casado e pai de dois filhos, era servidor público municipal da educação e operador de áudio da Rádio Nova Era FM, 

O seu corpo será velado a partir das 8 horas, na sua residência situada à Rua José Higino, Bairro Cohab e sepultamento está previsto para as 16 horas no Cemitério São João Batista. 

NOTA DE REPÚDIO

A Frente Popular de Tarauacá composta pelo PT (Partido dos Trabalhadores), PCdoB (Partido Comunista do Brasil), PSB (Partido Socialista Brasileiro), PTN (Partido Trabalhista Nacional), PRB (Partido Republicano Brasileiro), PMB (Partido da Mulher Brasileira), PROS (Partido Republicano da Ordem Social), PSL (Partido Socialista Liberal), PTC (Partido Trabalhista Cristão) 

Vem a publico externar sua indignação e repudio aos ataques pessoais que tem sido feito ao prefeito Rodrigo Damasceno. O processo eleitoral deve ser pautado pelo debate de idéias e propostas para o bem da população do município, não tentando difamar a honra e integridade dos candidatos. 

A Frente Popular de Tarauacá tomará todas as medidas judiciais necessárias para responsabilizar quem publicar, compartilhar ou distribuir em vias públicas qualquer ofensa de ordem moral ou ética contra o nosso prefeito.