quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Alan Rick afirma que Bocalom não está autorizado a lançar a candidatura do Coronel Ulysses


O clima esquentou dentro do Democratas após o Coronel Ulysses anunciar que estaria aceitando o convite de Tião Bocalom para disputar o governo do Acre. O deputado federal Alan Rick entrou em contato com a reportagem de ac24horas para informar que Bocalom não estaria autorizado pela executiva nacional do DEM para lançar uma candidatura própria pela legenda no Estado.

“O presidente nacional do Democratas, o senador Agripino Maia não autorizou Bocalom a lançar Ulysses candidato no Acre. Ele não está autorizado. Até porque Bocalom nunca tratou isso na nacional, e o presidente Agripino sequer conhece o Coronel Ulysses. Então, o Bocalom não está autorizado nem na direção nacional autorizou essa suposta candidatura anunciada por Ulysses”, diz Alan Rick.

Segundo Alan Rick, Bocalom estaria atropelando a executiva nacional quando anuncia que o DEM terá candidato ao governo. “Ele está passando por cima da direção nacional. Bocalom não me consultou, não consultou a nacional, Agripino não autorizou porque em nenhum momento foi consultado a respeito do tema e nem conhece o Coronel Ulysses”, ressalta o deputado federal do DEM.

O conflito interno do DEM começou após o PMDB sinalizar com a possibilidade de apoiar que os democratas escolham o vice na chapa do pré-candidato ao governo do Acre, Gladson Cameli (PP). Quando soube da decisão do PMDB, Bocalom retrucou: “O DEM terá um candidato a governador do Acre e não a vice”, se referindo ao nome do Coronel Ulysses como o escolhido da legenda.

O posicionamento de Alan Rick pode indicar uma mudança no comando do diretório regional da legenda no Estado. Com a possível queda de Bocalom da presidência do DEM no Acre, aconteceria uma nova movimentação no tabuleiro político da oposição, abrindo a possibilidade de Alan Rick ocupar a presidência do DEM e de quebra ser indicado vice na chapa majoritária do PP.

Consequentemente, o plano B do Coronel Ulysses para uma candidatura de terceira via ficaria cada vez mais distante, forçando o militar a procurar um novo partido com menor representação para tentar emplacar suas pretensões de disputar o governo do Acre. Ele afirmou que uma desistência no atual momento significaria uma desmoralização com os eleitores do Estado.

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