terça-feira, 7 de agosto de 2018

OS QUATRO PILARES DOS SERVIÇOS JURÍDICOS

Dia 11 de agosto é o Dia do Advogado e, como toda carreira, tem passado por transformações com uso de tecnologia e especialização no mundo dos negócios. Para fazer uma reflexão do perfil da carreira jurídica, o consultor José Paulo Graciotti, autor do livro “Governança Estratégica para escritórios de Advocacia”, elaborou um artigo (com 3.140 caracteres com espaço) com as expectativas do resultado dos pilares dos serviços jurídicos. O artigo pode servir de base para matérias jornalísticas ou publicado, desde que citada a fonte. Se quiser entrevista, por favor, entre em contato com Vera Moreira, na assessoria de imprensa – (11) 3253-0586/ 99973-1474.


OS QUATRO PILARES DOS SERVIÇOS JURÍDICOS

José Paulo Graciotti

Um dos fluxos de recursos na economia refere-se à prestação de serviços e os serviços jurídicos. De um lado existem pessoas ou grupo de pessoas (formando escritórios de advocacia ou departamentos) detentoras desse conhecimento jurídico/legal; e do outro, pessoas, empresas e negócios carentes de orientação jurídica para elaboração de suas necessidades.
O patrimônio de um prestador de serviço jurídico é representado pelas pessoas que o compõe e seus respectivos conhecimentos e experiencias acumuladas, de modo que esse “ativo” desce o elevador (ou escadas) e vai para casa todos os dias no final do expediente, tornando zero o seu valor caso esse “ativo” não retorne na manhã seguinte!
Desta forma considero que os quatro pilares de um prestador de serviços são: seus talentos, representados por sua equipe de advogados (incluindo os sócios); as informações e dados coletados, armazenados, indexados e utilizáveis, gerando o conhecimento explícito e tácito; a tecnologia embarcada nesse ambiente possibilitando a conexão entre os pilares anteriores e, por fim, a coordenação geral de tudo isso criando foco e direcionando os esforços em direção ao resultado.
Os consumidores de serviços jurídicos estão inseridos no mercado como um todo e seguem suas tendências esperando dos prestadores alta qualidade, excelente prestação de serviços e preços competitivos, gerando nestes últimos a necessidade de se adaptarem ou reinventarem adotando o mantra de “fazer mais com/por menos”.
A metáfora, por mim adotada, é a de um tabuleiro de xadrez na gestão de um escritório de advocacia, onde a simples movimentação de um peão pode desencadear uma alteração estratégica que resultará num xeque mate de um ou de outro lado.
Para exemplificar as componentes principais de cada pilar e a interação entre elas, temos:
·        A principal interação entre o pilar da Informação (governança) e o pilar da Coordenação (representado pelos sócios e gestores) origina a gestão estratégica.
·        A principal interação entre o pilar da Tecnologia (representado por todos os sistemas instalados) e o da Informação origina a eficiência, com a utilização correta e rápida dessas informações.
·        A principal interação entre o pilar dos Talentos (representado pela equipe e sua formação técnica) e o pilar da Tecnologia e da Informação (representados pelo acesso às informações e ao conhecimento acumulado) origina a qualidade do trabalho executado.
·        E a principal interação entre o pilar da Coordenação (representado pelos sócios e/ou gestores) e o pilar de Talentos origina a elaboração correta e tempestiva dos trabalhos.

O resultado final produz o que o mercado deseja: um trabalho de qualidade associado a uma excelente prestação de serviços executado tempestivamente e com o uso correto de recursos, agregando valor ao cliente com preços competitivos.
*José Paulo Graciotti é autor do livro “Governança Estratégica para escritórios de Advocacia”, sócio da Graciotti Assessoria Empresarial, membro da ILTA– International Legal Technology Association e da ALA – Association of Legal Administrators.

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