quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Gladson terá apoio de cinco deputados federais e três senadores


Dos oito deputados federais eleitos cinco são de partidos da oposição. São eles: Flaviano Melo (MDB), Alan Rick (DEM), Vanda Milani (Solidariedade), Mara Rocha (PSDB) e Jéssica Sales (MDB). Os outros três foram eleitos pela Frente Popular: Perpétua Almeida (PC do B), Jesus Sérgio (PDT) e Pastor Manuel Marcos (PRB).

Como na Assembleia Legislativa, onde conta a maioria, Gladson não terá problemas com a bancada federal do Acre em Brasília. O governador eleito, além do quinteto de deputados federais, terá o apoio integral dos três senadores da República pelo Estado do Acre. Márcio Bittar (MDB), Sérgio Petecão (PSD) e Mailza Gomes, do Progressistas, suplente e colega de partido do governador eleito, são aliados de primeira hora do progressista.

Entre os três deputados federais da FPA, Cameli deve ter uma oposição mais ferrenha de Perpétua, com quem nunca teve boa relação política. Há quatro anos, Gladson virou senador da República ao derrotar a comunista em uma eleição marcada por ataques.

O Pastor Manuel Marcos, embora integrante de um partido que sustenta o atual governo, tem uma postura conciliadora, o que não é garantia de apoio ao governador eleito.

Jesus Sérgio, do PDT, já deu sinais de que não é tão submisso assim ao projeto da Frente Popular. Nem o deputado e nem o partido que ele integra, que é presidido pelo deputado estadual eleito José Luiz Tchê.

Em tempos de crise financeira nos Estados, uma bancada federal tem enorme importância para os governos estaduais por causa da destinação de emendas parlamentares para áreas essenciais como saúde, educação, segurança e infraestrutura.

A depender do presidente eleito, Cameli terá ainda mais possibilidades de portas abertas em Brasília. O progressista e toda a bancada federal oposicionista devem apoiar Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidencial do segundo turno contra o petista Fernando Haddad.

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