Para
desespero de muita gente que apostava contra, para surpresa de outros
que não acreditavam, para a merecida alegria do funcionalismo público, o
Governo do Estado deve pagar ainda este ano o décimo terceiro de todos
os servidores, completando impecáveis 240 meses sem atraso de salário.
Foi
um compromisso mantido por 20 anos ininterruptos pelos governos do PT.
Nesse período, seus governadores podem sofrer todo tipo de críticas,
menos a de atrasar salários e faltar com a palavra empenhado ao
funcionalismo.
Essa
vitória é especialmente importante para o governador Tião Viana, que
foi quem mais sofreu dificuldades para honrar sua palavra. Para começar,
carrega o ônus da explosão da folha previdenciária, que carrega R$ 40
milhões por mês de recursos drenados de custeio e investimento.
Este
ano, não faltou torcida contrária para que o governo não conseguisse
pagar o décimo terceiro. Chegou a ser manchete em vários veículos de
comunicação. Essa coluna e essa Tribuna não embarcaram nessa onda.
Informações de fonte confiável mostram que o governo poderá contar com
recursos extras ainda este ano para a quitação completa de todas as suas
obrigações.
A
cautela com a notícia do pagamento é justificável. Há dois anos atrás,
muita gente duvidava que o governador fosse cumpriu sua promessa.
Recursos de última hora, vindos da repatriação de verbas garantiram o
saldo para quitar as dívidas. O mesmo acontece agora, aos 44 minutos do
segundo tempo.
O
governo conseguiu alocar com recursos próprios de ICMS R$ 100 milhões,
dos quais R$ 80 milhões foram provenientes da Energisa, que comprou a
Eletroacre. Um pouco de sorte, um pouco de planejamento, de experiência!
Com
essa verba, o governo deixará completamente quitada e em dia também a
verba a ser aplicada na Educação, do FNDE, uma das maiores rubricas do
orçamento, além de cumprir outros compromissos fundamentais. Tião Viana,
dessa forma, encerra sua administração com a certeza do dever cumprido.
fonte: A Tribuna
Nenhum comentário:
Postar um comentário