terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Previdência: novo governo estuda impor idade mínima de 65 anos para manter privilégios salariais

Olá, bom dia.

A equipe econômica do presidente eleito, Jair Bolsonaro, definiu as linhas mestras da proposta de reforma da Previdência que será apresentada no início do novo governo. Haverá exigência de idade mínima de 65 anos para servidores que ingressaram na carreira antes de 2003 e quiserem receber o último salário de forma integral e manter a paridade de reajuste com os funcionários da ativa. 

A regra fez parte da proposta apresentada pelo governo Michel Temer e sofreu resistência. Bolsonaro e aliados pretendem superar as críticas com o discurso de combate aos privilégios do sistema previdenciário. Ainda não foi definido se haverá diferenças para homens e mulheres nem estabelecida a duração da fase de transição para regras mais duras a serem aprovadas.

Antecipação de benefícios
O texto que está sendo preparado também vai prever a desvinculação das aposentadorias do salário mínimo. E deve propor a antecipação do benefício para idosos e deficientes de baixa renda em uma modalidade de pagamento por etapas. O grupo pretende, ainda, criar um sistema de capitalização — com contas individuais — para novos trabalhadores.

Planos para o calendário
A intenção da equipe é fechar o texto em janeiro, para apresentá-lo na abertura do ano legislativo, em fevereiro. Aliados de Bolsonaro repetem que querem aprovar a reforma no primeiro ano do novo governo, mas admitem que enfrentarão dificuldades no Congresso.


CAIO VIEIRA DE MELLO, MINISTRO DO TRABALHO

Em entrevista, critica a decisão de Bolsonaro de extinguir a pasta, o que ele considera inconstitucional, e diz que não foi procurado até agora por nenhum integrante da equipe de transição


Futuro governo dá sinais de alinhamento ao governo americano, mas o ideal é manter boas relações com profissionalismo na diplomacia





No podcast, Gerson Camarotti analisa a estratégia inicial da equipe de Jair Bolsonaro de dar ênfase ao diálogo com bancadas temáticas do Congresso


Dodge pede a Fachin, do STF, que reveja decisão de enviar caso à Justiça Eleitoral sob argumento de que suposto repasse da Odebrecht ao presidente e aliados configuraria crime de corrupção, e não o de caixa dois

Preso desde novembro de 2016, ex-governador do Rio acumula nove condenações e penas de mais de 197 anos à prisão

Viu isso?









O globo

Nenhum comentário: