quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Restos mortais do senador José Guiomard dos Santos é removido do Memorial; veja

Memorial é reformado após água danificar ossário com restos mortais de senador no Acre.

Restos mortais de Lídia dos Santos, mulher do senador, também estão no local. Presidente da FEM diz que água passou a afetar ainda mais o local após a cheia histórica do Rio Acre em 2015.

Foto de capa: Lençol freático danificou ossário com restos mortais de senador e mausoléu foi reformado em Rio Branco — Foto: Reprodução/Google Street View.

OMemorial dos Autonomistas, em Rio Branco, passa por reformas e uma das principais mudanças no espaço foi a elevação do mausoléu onde estão os restos mortais do senador José Guiomard dos Santos e da mulher dele, Lídia Hannes dos Santos.

O espaço sofreu danos causados pela água de um lençol freático que passa embaixo do prédio no Centro da capital.

A presidente da Fundação Elias Mansour, Karla Martins, explica que decidiram tirar o ossário debaixo da terra, quando os casos de alagação no local aumentaram após a cheia histórica do Rio Acre em 2015 quando o manancial chegou a 18,40 metros no dia 4 de março. Segundo ela, lençol freático da região se elevou ainda mais a enchente.

Com a alteração no layout, as caixas com os restos mortais do casal vão ficar em duas pedras únicas em mármore. As duas caixas com os restos mortais do casal estão sob a Guarda Militar da Casa Civil, pois tiveram de ser retiradas durante a reforma.

“E em vez de ter aquele túmulo no chão, agora temos duas pedras de mármore em que as caixinhas ficam aparentes. As pessoas já têm até um certo preconceito, dizem que têm pessoas enterradas lá, mas, na verdade,não tem ninguém enterrado. São apenas duas caixinhas que não chegam nem a um metro com os restos mortais”, afirma.

O memorial reformado deve se entregue ainda em dezembro deste ano. O Teatro Hélio de Melo, que fica anexo ao memorial, também passou por reformas no piso e teve todas as cadeiras trocadas.

“Já havia sido feita uma obra de contenção da água. Mesmo assim, achamos por bem tirar essa parte do mausoléu debaixo da terra. Foi uma medida preventiva. Para fazermos isso nós chamamos os arquitetos que fizeram a obra inicial, mostramos a proposta, eles concordaram e colocamos a mudança em prática”, destaca. Por Quésia Melo, G1 AC.

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