quinta-feira, 6 de junho de 2019

Prefeito de Manoel Urbano diz que não queria demitir ninguém

Após repercussão da reportagem do ac24horas em que vigilantes concursados da prefeitura de Manoel Urbano afirmam terem sido demitidos, o prefeito Tanizio Sá (MDB) se manifestou sobre o assunto.

O gestor da cidade informou que quando assumiu a prefeitura existiam 13 secretarias e ele foi obrigado a fazer cortes, reduzindo para seis pastas. “Outro ponto que destaco é que quando assumi o cargo, o gasto com pessoal comprometi 83% da receita. Isso é crime. Nenhum gestor pode gastar mais de R$ 54%. Eu to pegando multa de R$ 14 mil a cada quadrimestre . Eu não tenho cargo comissionado, faltaram com a verdade . A única coisa que tem são os cargos gratificados dos gestores das escolas”, disse Sá;

“Eu não queria demitir ninguém. Eu quero arrumar a cidade. Estou em Brasília tentando liberar recursos para pavimentação asfáltica , construção de ginásio e posto de saúde”, disse o prefeito afirmando que encaminhou projeto a Câmara de Vereadores extinguindo o cargo de vigilante e realocando-os de acordo com suas formações em outros setores, mas o projeto foi rejeitado.

“Tem um bocado de vigilante que é formado já. Eu poderia aproveitar eles como professor para evitar a demissão deles. Fiz um Plano de Demissão Voluntária (PDV). Teve alguns que aceitaram, paguei. Dei a opção do afastamento também por 2 anos”, argumenta Tanízio afirmando que os recursos da cidade são poucos.

Tanízio disse ainda que o cargo de vigilante para alguns era a terceira opção de renda. “Para alguns o cargo de vigia era a terceira opção deles. A primeira era a Colônia, segundo era o bico por fora e terceiro era ser vigia. Dei a opção para eles se afastarem, acredito que uns 8 se afastaram”, disse.

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