terça-feira, 10 de setembro de 2019

Repórter chora ao falar de cinegrafista que desapareceu em naufrágio no Rio Madeira


Arepórter Maríndia Moura, da Rede Amazônica [afiliada da Rede Globo], se emocionou nesta segunda-feira (9) ao falar ao vivo sobre o desaparecimento do cinegrafista Clebson Ribeiro em um naufrágio ocorrido no rio Madeira. Na última sexta-feira (6), um vendaval virou o barco em que estava Clebson e mais duas pessoas. Nenhuma vítima foi localizada.

Maríndia entrou ao vivo no “Jornal de Rondônia 1ª Edição”, direto de Porto Velho, para noticiar o terceiro dia de buscas no Rio Madeira. Ao narrar a trajetória de Clebson, a repórter ficou com a voz embargada.

“É muito difícil falar porque ele era um parceiro. Ele sempre foi muito feliz, contente. Fizemos várias viagens juntos. A gente quer acreditar que haja chances”, afirmou a repórter, não conseguindo segurar as lágrimas.

Na sequência, a repórter é consolada pela apresentadora Larissa Vieira. “Não precisa se desculpar. A gente compartilha dessa esperança”, diz.
Clebson Ribeiro da Cunha entrou na Rede Amazônica em 2009, como motorista, e depois foi promovido para cinegrafia. Ele está afastado da função há mais de um ano por problemas de saúde.

Buscas no rio madeira

Os Bombeiros fazem buscas pelas três vítimas do naufrágio pelo terceiro dia seguido. Além de Clebson, no barco estava a irmã do cinegrafista, Cleidiane Ribeiro da Cunha, e um outro homem, ainda não identificado.

As buscas pelos desaparecidos começaram na manhã de sábado (7) e as equipes retornaram ao local do acidente durante a tarde. Um helicóptero do Núcleo de Operações Aéreas (NOA) chegou a ser usado na ação de resgate.

Na sequência, um grupo dos Bombeiros tentou retomar as buscas por cinco pontos da região, mas não foi possível. Na manhã deste domingo os trabalhos foram retomados por volta das 7h e encerram no final da tarde. As vítimas ainda não foram localizadas.

O local onde a embarcação afundou fica a cerca de 50 quilômetros da área urbana de Porto Velho. Uma testemunha viu a embarcação virando na água com as vítimas.

Segundo parentes, a família havia feito um passeio até uma praia e retornava para um sítio instantes antes do barco ser atingido pelo vendaval.

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