Não sou lulista, muito menos bolsonariano. Sou economista e como tal vejo que estamos vivendo hoje o tempo da maquiagem na economia brasileira.
Não podemos fechar os olhos pra tudo isso e nos tornarmos fanáticos lulistas e bolsonarianos que se engalfeia entre si, mas, sim brasileiros patrióticos e conscientes para mudar o rumo da nossa nação quando estiver no caminho errado.
Enquanto isso o senhor Paulo Guedes ministro da economia com o aval do senhor presidente da Republica queima quase toda a reserva cambial do Brasil em torno de U$ 700.000.000,00 (setecentos bilhões de dólares) deixados pelos governos de Dilma e Michel Temer, tentando impedir a subida do dólar algo que não vai conseguir com essa política ortodoxa, para dar um ar de estabilidade na economia.
Poderemos pagar um preço muito alto em um futuro bem próximo, devido ao enfraquecimento da soberania nacional, empurrando o Brasil de novo aos braços do FMI, quando nós éramos mandados pelos gringos.
Acabando com esse ciclo, no primeiro mandato de Lula que aumentou a dívida interna brasileira, mas pagou a dívida externa, deixando-nos livres do parasita do FMI, que ditava até quanto deveria ser aumentado o nosso salário mínimo, nas décadas 70, 80 e 90.
Não é baixando a taxa Selic constantemente, que só vai favorecer aos grandes empresários que tomam soma altíssima de empréstimos e não aos pobres consumidores que vai parar a saída do dólar e reverter o número de desempregados.
A inflação despenca devido a grande oferta ser maior que a demanda, por não ter quem compre, porque não tem renda, dando uma falsa impressão que estamos vivendo dias de bonança na economia.
Pois ai está a maquiagem desse governo na economia, com o senhor Paulo Guedes e seu grande equívoco achando que através de uma politica ortodoxa como foi citada acima, com favorecimento bem claro para a classe burguesa, e tirando de tudo de quem não tem quase nada, vai fazer do Brasil uma potencia econômica.
Prova disso está o Chile de hoje que poderá ser o retrato do Brasil no futuro, caso continue essa politica maquiadora deixada por ele lá no Chile e agora no Brasil. Já que ele vai de encontro ao ensinamento do grande economista Keynes.
Que resolveu a grande crise de 1929 nos ESTADOS UNIDOS, da depressão e do desemprego em massa, que invés de tirar colocou renda nas mãos de quem consumia, nesse caso dos trabalhadores, para chegar ao pleno equilíbrio da economia.
Aí fica a dica: transferência de renda para quem consome, teremos um mercado interno forte, geração de empregos, e estabilidade do dólar.
Texto escrito pelo professor
Edson Menezes
Formado em Econumia pela UFAC
Fonte: blog do accioly
Nenhum comentário:
Postar um comentário