segunda-feira, 11 de maio de 2020

HOMENAGEM AO ACRE EM POESIA (UELITON FREIRE/JEFFERSON CIDREIRA)


ACRE


Terra de clima quente e úmido
Que abriga a floresta amazônica
De beleza única
De rios caudalosos
Dos indígenas
De aventureiros
De Plácido de Castro a Chico Mendes
Lugar de povo altaneiro.

Acre que abrigou nordestinos
Itinerários do migrante guerreiro
Que acolheu turcos, sírios, portugueses
E demais estrangeiros.

Lugar ímpar no Brasil
Sustentou sua economia nos tempos áureos da borracha
Paragem de seres que não se extenuam em dizer: "Nasci aqui, e não há outra terra que desejaria nascer".

Pedaço encantado, outro Brasil
De gente alegre e viril
Região fronteiriça com bolivianos e peruanos
De um povo que segue cantando
Ó, meu Acre, como eu te amo.

Espaço da seringueira, do açaí e da melhor farinha
Produtor de castanha, de gente humilde, mas unida
Onde a vida transita sem cerimônia
Das cidades desenvolvidas às matas
Onde pulsam milhares de vidas e culturas, Babilônia.

Dos rios: Purus, Acre, Juruá e Envira
De praias tão lindas
Da serra do Môa
Das lendas amazônicas
De encantos mil
És meu lugar, és meu Brasil.

Espaço onde se pode contemplar o canto do sabiá
Admirar o azul-celeste dos céus
O verde vívido das matas
O belo pôr do sol refletido nos rios
À noite, o canto cativo dos bichos e as estrelas a iluminarem esse coração acreano enternecido. 

Por 
Ueliton Freire
Jefferson H. Cidreira

Nenhum comentário: