sexta-feira, 19 de junho de 2020

Operação militar contra crimes ambientais continua no Juruá


O Ministério da Defesa divulgou nesta quinta-feira (18) os resultados da primeira semana de prorrogação da Operação Verde Brasil. O Comando Príncipe da Beira, que coordena as ações da Operação Verde Brasil 2 no Acre, no Amazonas e em Rondônia, enviou militares para fiscalizar madeireiras na capital de Rondônia e nos municípios de Guajará-Mirim e Buritis. Também estiveram em Humaitá e Boca do Acre, no Amazonas, além de Marechal Thaumaturgo.

Outras ações, como inspeção e patrulha navais resultaram na revista de 41 viaturas, 38 embarcações e uma aeronave.

A Operação Verde Brasil 2 é coordenada pela Vice-Presidência da República, em apoio aos órgãos de controle ambiental e de segurança pública.

A missão deflagrada pelo Governo Federal, em 11 de maio de 2020, visa ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais na Amazônia Legal. A determinação presidencial para emprego das Forças Armadas em Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi publicada no Diário Oficial da União por meio do Decreto n° 10.341, de 6 de maio de 2020. Em 10 de junho, a GLO foi renovada até 10 de julho, por meio do decreto 10.394.

Para cumprir a determinação presidencial, o Ministério da Defesa ativou três Comandos Conjuntos. São eles:

– Comando Conjunto Príncipe da Beira (CCj PB), em Porto Velho (RO);

– Comando Conjunto Barão de Melgaço (CCj BM), em Cuiabá (MT); e

– Comando Conjunto Marechal Soares de Andrea (CCj MSA), em Belém (PA).

Assim como na Operação Verde Brasil ocorrida em 2019, o Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa coordena as atividades a partir de Brasília (DF). Ainda participam da missão integrantes da Polícia Federal, Policia Rodoviária Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), Força Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

Por Edmilson Ferreira.

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