sexta-feira, 24 de julho de 2020

POESIA: "Homo Deus" - Por Ueliton Freire e Jefferson H. Cidreira


O homem vem agindo desenfreadamente, Passou a copiar Deus, Evoluiu de corpo, alma e mente, No intuito de se tornar Homo Deus, Desesperadamente.
Tudo o que existe foi desenhado por um Criador, Por mais que o homem tente, faça, se reinvente, Jamais vai se tornar onipresente e onipotente, Porque o invento não é maior que o inventor, absente.

O ser humano tem controlado o fogo, a terra, a água e o ar Adquirindo o domínio sobre muitos animais, Desenvolvendo a ciência. Tem obtido poder sobre os demais Dominando a arte, criando epistemologias, Mas não aprendeu a amar o próximo, ausência de empatia. 

Sua maior riqueza reside nos bens materiais, Nessa ânsia infrene pelo poder Tem esquecido sua essência Dando lugar à ambição Pairando em improbidade Negando a condição humana Aflorando a vaidade. 

A conquista do mundo Tem feito o homem esquecer seu Deus E querer brincar de sê-Lo Apesar de toda evolução Os Sapiens não agem coerentemente Não possuem a dita razão Em idolatria, subjugam a ciência erroneamente.

Essa poesia é de dupla autoria: Uéliton Freire e Jefferson Cidreira. O segundo cara é de Rio Branco da Academia acriana de Letras.

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