Uma guerra surda faz com que os grupos de Paulo Guedes e do general Braga Netto acusem mutuamente de agir para afundar o governo Bolsonaro. Para Guedes, Braga Netto usa a "fórmula Dilma", que teria levado ao golpe. Para os aliados do general, o ultraliberalismo de Guedes manterá o país em recessão
13 de agosto de 2020, 05:16 h Atualizado em 13 de agosto de 2020, 06:56
Paulo Guedes e Braga Netto. (Foto: Alan Santos/PR)
247 - As duas alas que se digladiam em torno dos rumos da economia acusam uma a outra de trabalhar para afundar o governo de Jair Bolsonaro. O grupo liderado pelo general Braga Netto (Casa Civil), acredita que o ministro Paulo Guedes, da Economia, está aliado alia aos projetos do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, visto como adversário do governo.
Guedes e Maia defendem o teto de gastos, o que dificulta que Bolsonaro tenha um programa de obras como vitrine eleitoral de seu governo. Guedes tem sido acusado de ingênuo pelo grupo de Netto, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna. Para aliados do general, a política ultraliberal de Guedes levará o país a se manter em recessão profunda.
Integrantes da equipe de Guedes, por seu turno., dizem que os chamados "desenvolvimentistas" querem usar a fórmula que levou Dilma Rousseff ao impeachment.
fonte: brasil247.com
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