A pedagoga negra Eliane da Silva, filmou a própria agressão por um PM em Macapá (AP). Ela filmava uma abordagem violenta de policiais a dois homens, seus conhecidos, quando um PM partiu para cima dela, deu uma rasteira e um soco no rosto. "Mais insuportável do que ver isso é não ver reação social a isso", afirmou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad
21 de setembro de 2020, 08:47 h Atualizado em 21 de setembro de 2020, 09:05
Fernando Haddad e PM agredindo pedagoga (Foto: PT no Senado | Reprodução)
247 - Circula nas redes sociais um vídeo em que a pedagoga Eliane da Silva é agredida por um policial militar em Macapá (AP), na última sexta-feira (18). Eliane filmava a abordagem de policiais a um homem - menor de idade, segundo ela -, quando o agente lhe deu uma rasteira e um soco no rosto.
"Ele veio na minha direção e me agredindo, sem conversa, para tomar o celular. Em nenhum momento houve desacato à polícia", disse a pedagoga ao Fantástico.
Ela e o marido foram levados à delegacia por desacato à autoridade, onde Eliane foi agredida novamente, sendo algemada. "Eu pedi para a polícia soltar um pouco a algema do meu braço. O policial foi lá e apertou mais. Por ele apertar, minha pressão caiu e eu tive um início da convulsão".
De acordo com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), a "eleição de Jair Bolsonaro transformou a barbárie em projeto nacional".
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