As eleições de 2022 já começaram a ser disputadas no Acre. Nos bastidores, óbvio. Quem se mexer melhor agora, triunfará ano que vem. O senador Márcio Bittar (MDB), monstro sagrado das costuras – não é atoa que é o senador mais articulado do Brasil no momento -, arrebatou o Republicano, partido da igreja Universal. Há informações segundo as quais o filho de Bittar, o iupe João Paulo, assume a sigla na próxima quarta aqui no Estado.
O que vem por aí
Esse arremate do Republicano, segundo as fontes da coluna, é só início de uma operação grande. Márcio Bittar pode ir para o Republicano, para onde iria também o presidente Jair Bolsonaro. Nenhum deles confirmou essas informações, no entanto.
Mara e a bispa
Nessas mexidas visando 2022, há um notado desespero dos atuais deputados federais, que não se salvarão em seus partidos sozinhos. Por isso, Antônia Lúcia, que é suplente e manda no PL aqui no Acre, pode se juntar a Mara Rocha, que é do PSDB, mas também sabe que sozinha não formará chapa capaz de reelege-la.
Sem chapa, sem reeleição
A rigor, o deputado federal que não pensar como estão pensando Mara Rocha e Antônia Lúcia, pode ficar sem mandato por uma razão de coeficiente. Jesus Sérgio vai pra onde sozinho no PDT, assim como não se criará, sozinho, assim como Alan Rick, no seu DEM.
Mais habilidosos
Quem souber preparar melhor suas chapas para federal é que vai se dar bem. Aqui no Acre só o MDB e o Progressistas têm capacidade de reeleger e eleger deputado ano que vem sem depender de ninguém.
Cansou de estadual
Cinco mandatos de deputado estadual sempre bem votados, cacifaram Luiz Gonzaga (PSDB), atual primeiro secretário da Assembléia Legislativa, a não querer mais a reeleição. Ele está quase decidido a disputa para federal.
Os Milani
Com o Republicano nas mãos do hábil senador Márcio Bittar, já não se descarta a possibilidade dos Milani desembarcaram no partidos dos bispos da Universal. A deputada federal Vanda Milani teria inclusive chance de colocar seu nome para o Senado, sonho dela e dos filhos, principalmente o Israel, que disputa em 2022 para federal.
Bocalom pediu
Nem Tião Bocalom, nem seus secretários podem reclamar das críticas dos vereadores, nem da imprensa. Eles desafiaram os dois. Soltaram nota para rebater o vereador Emerson Jarude (MDB), que denunciou a farra de diárias, dizendo que ele errou no valor. Então o parlamentar errou no valor, mas não no fato ocorrido.
Luto constante
De manhã a gente abre o Facebook no Acre só para contar famílias enlutadas. E segundo os especialistas, ainda nem estamos no pico.
Boa relação
“Nunca a Acisa teve relação tão boa com um governo quanto agora”. Frase do presidente da Acisa, Marcelo Moura. E olhe que o governador tem trabalhado mais com a ciência para combater o Covid, jogando pesado as vezes com os empresários. A diferença, segundo Marcelo, é o diálogo.
Reconhecimento
Com relação ao combate a pandemia o govenador Gladson Cameli (Progressistas) só tem recebido elogios. Até o ex-senador Jorge Viana, do PT, reconheceu esses dias o esforço de Cameli.
Faltam as obras
O governador Gladson Cameli (Progressistas) não teve como, ainda, colocar em prática seu principal sonho: tocar as obras que planeja desde o início da gestão. Por sorte, ele tem a ideia de arrumar hospitais antes da chegada da pandemia.
Sem pensar no futuro
Perguntei esses dias ao prefeito Zequinha Lima (Progressistas), de Cruzeiro do Sul, sobre suas pretensões futuras, uma vez que é prefeito da segunda maior cidade do Acre. Ele dependeu na lata: “Com minha cidade debaixo d’água e com a Covid matando ninguém pode planejar nem sobre amanhã”.
Pela web
Dois ex-deputados estaduais do Acre acompanham pela internet, 24 horas por dia, todo o drama que o Estado tem vivido: Sérgio Taboada, ex-PCdoB, e Armando Salvatierra, ex-PDS, hoje Progressistas. Um deles manda ajuda a amigos daqui até hoje.
Autonomia
A direção do PTB nacional e a direção local, comandada pela Charlene Lima, deram carta branca para o médico e ex-vereador Carlos Beirute formar as chapas de estadual e federal.
Não deram um presente para o Beirute, mas uma bomba. Formar chapa sem as coligações é tão difícil quanto guardar água em peneira.
Sem razão
O senador Sérgio Petecão (PSD) perde a razão ao criticar a falta de UTI no Into, quando nunca correu atrás de ajudar o Estado a conseguir uma.
Está feio
A rigor, o senador Sérgio Petecão (PSD) deveria chamar logo a imprensa numa coletiva e declarar que será adversário do governador Gladson Cameli (Progressistas), em 2022. Melhor que ficar como aquele sujeito que sai por ai cantado a serena estrela, como quem quer e não quer, mas querendo sempre.
Cadê ele?
Ninguém tem dado notícias do vice-governador, Major Rocha (PSL). O homem desapareceu no cipoal.
Por acreneus
Nenhum comentário:
Postar um comentário