sexta-feira, 19 de março de 2021

Segundo levantamento da Forbes realizado em 2014, a riqueza desses grupos juntos somava cerca de R$ 122 bilhões, o que correspondia a 5% do PIB brasileiro.

Por Flávia Silva

No ano de 2014, a revista Forbes divulgou uma lista com as famílias mais ricas do Brasil. Os sobrenomes mencionados no levantamento fizeram fortunas nos mais diversos segmentos, tais como comunicação, alimentação, construtoras e bancos.

Embora a lista esteja desatualizada há mais de seis anos, essas famílias continuam exercendo grande influência no país. A riqueza desses grupos juntos somava cerca de R$ 122 bilhões na ocasião, o que correspondia a 5% do PIB brasileiro. Confira a seguir quais são as 10 famílias mais ricas do Brasil:
Família Marinho

É muito provável que você conheça a família que abre a lista das mais ricas do país. A família Marinho é a dona do Grupo Globo, maior empresa de comunicação do Brasil e uma das maiores do mundo.

Fundada em 1965, a emissora e demais empresas do grupo atualmente são comandadas por Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho e José Roberto Marinho, irmãos do fundador da Globo, Roberto Marinho, que faleceu em 2003. A fortuna da família era estimada em US$ 28,9 bilhões em 2014.
Família Safra

A segunda posição da lista é ocupada pela família Safra, proprietária do Grupo Safra, conglomerado que possui empresas e bancos operando em 25 países de três continentes. Na ocasião em que o levantamento foi publicado, o patrimônio de Joseph Safra (falecido em 2020), Moise Safra (falecido em 2014) e Lily Safra era de R$ US$ 20,1 bilhões. Joseph, inclusive, já foi considerado o banqueiro mais rico do mundo.
Família Ermírio de Moraes

A terceira família mais rica do país é a dos Ermírio de Moraes, proprietária do grupo Votorantim, que atua nos segmentos bancário, de energia, cimento, agronegócio, metalurgia e indústria química. O fundador da companhia, Antônio Ermírio de Moraes faleceu em 2014, deixando-a sob o comando de seus filhos e sobrinhos. A fortuna da família na ocasião era avaliada em US$ 15,4 bilhões.
Família Moreira Salles

A família Moreira Salles fez sua riqueza com o Itaú Unibanco, um dos maiores bancos do Brasil. Os quatro irmãos Fernando, José, Pedro e Walther ganharam uma fortuna avaliada em R$ 12,4 bilhões em 2014, segundo a Forbes, com o banco e commodities do grupo.
Família Camargo

Em 2014, a construtora Camargo Corrêa, fundada por Sebastião Camargo no ano de 1939, era uma das maiores do país, com um patrimônio de cerca de US$ 8 bilhões. Contudo, muita coisa mudou de lá para cá. O grupo se envolveu em um dos maiores esquemas de corrupção do país, e após ser descoberto pela operação Lava Jato, parte da família vendeu seus ativos na empresa. A construtora também mudou de nome, e atualmente é chamada de Mover.
Família Vilela

Outra família que fez fortuna com o Itaú Unibanco foi a dos Vilela, herdeiros de Alfredo Egídio de Sousa Aranha, fundador do Banco Itaú. A família era o principal nome antes da fusão com o Unibanco, e com as ações da instituição, dois dos cinco herdeiros acabaram se tornando bilionários, segundo a Forbes.
Família Maggi

A Maggi é uma empresa de alimentação, dona das famosas sopas instantâneas, cubos temperados para caldos, molhos e condimentos. Contudo, a família enriqueceu com a soja, criando um patrimônio avaliado em US$ 4,9 bilhões em 2014.
Família Aguiar

Outra família que fez fortuna no setor bancário, agora com o banco Bradesco. Amador Aguiar fundou a instituição financeira, que ficou sob o comando de Lina, Lia e Maria, suas herdeiras. O patrimônio das irmãs, na ocasião, era de US$ 4,5 bilhões, resultado do trabalho no Unibanco, que já foi considerado o segundo maior banco privado do país.
Família Batista

Os irmãos Joesley e Wesley Batista, herdeiros da empresa JBS, também se envolveram em corrupção e polêmicas, sendo citados em quatro operações anticorrupção, entre elas a Lava Jato, inclusive com passagem pela prisão. Contudo, em 2014, a família foi considerada uma das mais ricas do Brasil, com um patrimônio de US$ 4,3 bilhões.
Família Odebrecht

Outra família bilionária que também teve herdeiros envolvidos em escândalos de corrupção foi a dos Odebrecht. Marcelo foi acusado de crimes de corrupção, pagamento de propinas, lavagem de dinheiro e associação criminosa pela Operação Lava Jato. Em 2014, a fortuna da família era de R$ 3,9 bilhões. Após a polêmica, a empresa vendeu sua sede em São Paulo (SP) e passou a se chamar Novonor.
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