sexta-feira, 11 de junho de 2021

Após analisar proposta do governo, Sinproacre defende a continuidade da greve até que reivindicações dos professores sejam atendidas



DIREÇÃO DO SINPROACRE 11 Junho 2021

INFORME DO SINPROACRE

A direção do Sinproacre estudou minuciosamente as 11 (onze) medidas de valorização dos profissionais da Educação, entregues como proposta ao comando de greve pelo governo.

Após uma profunda análise e uma série de debates internos entre os diretores da Entidade, chegamos à conclusão de que somente uma medida pode ser considerada proposta: o fantasioso auxílio alimentação (que não traz de forma expressa a definição de quem terá direito, qual a forma de pagamento, qual a fonte pagadora e a data de aprovação na ALEAC). É inconcebível considerar como proposta salarial as medidas de melhoria do Ensino Remoto, como as descritas nos itens 1 e 2 nem a medida de ordem sanitária descrita no item 3.

Vemos com muita clareza que as medidas descritas nos itens 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 são, simplesmente, obrigações de governo e não proposta salarial.

É importante salientar que a proposta apresentada de forma oficial ao governo, pela direção do Sinproacre, é clara e objetiva no tocante ao piso salarial de R$ 3.247,02 a ser implantado em janeiro de 2020, o qual foi ignorado. Em seguida, apresentamos a proposta de piso salarial de R$ 3.471,06 a ser implantado em janeiro de 2021, o qual também foi ignorado.

Não esqueçam que a direção do Sinproacre apresentou a proposta de correção de tabela salarial com 10% (dez por cento) de uma letra para outra. Além da correção vertical, apresentamos a correção horizontal, em que propomos os percentuais de 10%, 15% e 20% cumulativos de uma classe para outra, ou seja, Especialização,

Mestrado e Doutorado. E nada foi levado em consideração pelo governo. A greve tem como pauta principal a defesa do piso salarial e da correção da tabela salarial. É com base nesses pontos que defendemos a continuidade da greve, até que o governo nos atenda com uma proposta decente, digna e justa, mesmo que seja para janeiro de 2022.

É notório que nenhum governante tem compromisso com a educação e nem respeito com os professores, mas cabe a nós conquistar o respeito por meio da luta coletiva, sem perder a esperança de que o poder emana da unidade dos cidadãos, que nunca desistem de sonhar com uma sociedade sustentável, justa e humana.

A direção 
noticiasdahora.com.br

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