sábado, 3 de julho de 2021

“O MDB virou uma palhaçada”, dispara Duarte. O MDB está pisando na sua gloriosa trajetória política no estado, trocando a sua dignidade por cargos de CECs


Roberto diz que a ida do MDB para base inviabiliza a participação na sua chapa majoritária, pois o PP, já decidiu pela Mailza Gome s ao senador e o ex-secretário Alysson Bestene ja foi quase escolhido por Gladson para ser seu vice


O MDB está pisando na sua gloriosa trajetória política no estado, trocando a sua dignidade por cargos de CECs no governo Gladson Cameli, me sinto muito triste com tudo isso, é uma palhaçada, desabafou ontem ao BLOG DO CRICA o deputado Roberto Duarte (MDB).

Para Duarte, o MDB dentro da base do governo fica sem condição de participar da chapa majoritária do governador Gladson. “O PP já definiu que, a senadora Mailza Gomes (PP) é a candidata do partido ao Senado, definiu também, que, o Gladson será o candidato ao governo do PP; e o Gladson já declarou que não abre mão de escolher o seu vice, no caso o Alysson Bestene. O que restou para o MDB? Pequenas CECs, para serem distribuídas pelo presidente Flaviano Melo? É vergonhoso. Querem transformar o MDB numa sigla de aluguel?”. Foi a indagação de um indignado Roberto Duarte.

“O MDB não pode abrir mão de disputar o governo, a vaga de senador, em troca de cargos de CECs, isso pisa na sua história, temos os três deputados estaduais mais votados do estado, dois deputados federais, um senador”, reagiu o deputado.

“Eu defendo candidaturas próprias no campo majoritário. Eu não quero cargos, o prefeito Mazinho não quer cargos, a deputada federal Jéssica Sales também não quer cargos no governo. Nem a deputada Antônia Sales e nem a deputada Meire Serafim. E, se nós amanhã deixarmos o MDB, como é que o presidente Flaviano Melo vai formar chapas para a Assembleia Legislativa e Câmara Federal?”. Foi a pergunta que o deputado Roberto Duarte (MDB) deixou no ar, antes de encerrar ontem a conversa com o BLOG.

A reunião do MDB, que discutiu o papel do partido em 2022, foi muito tensa. O presidente Flaviano Melo (MDB), que tem cargos no governo, ficou praticamente só, minoritário, mas ainda assim impôs o MDB no governo.

A deputada Federal Jéssica Sales (MDB), foi muito dura na reunião, defendeu que o MDB tenha candidato próprio ao governo, e se posicionou como candidata a senadora na eleição do próximo ano, deixando o grupo governista do MDB, numa saia justa, ante a sua firmeza.

O Vereador Emerson Jarude (MDB), que formou com o grupo que quer o fim da aliança com o governo do Gladson, colocou o seu nome como opção de vir a disputar o governo. “A decisão é do MDB”, disse ao BLOG.

Nem o anúncio do presidente do MDB, deputado federal Flaviano Melo, de que se reuniu com o governador Gladson, e recebeu dele a promessa de que abrirá ao partido espaços para a nomeação de CECs no governo, conseguiu acalmar os ânimos dos que querem o rompimento da aliança com o governo.

Toos estes fatos levam a um ponto comum: o presidente Flaviano Melo pode até manter o MDB na marra na base do governo, mas será uma manutenção de fantasia, porque não há acerto com quem tem votos. Será um MDB espedaçado, na Lei do Murici, em que cada um que cuide de si. O MDB é um angu com muito caroço.

O ex-prefeito Vagner Sales (MDB), a maior liderança do MDB no Juruá, falou tudo, ao dizer que, foi feita uma composição para levar o partido para o governo com a “turma dos sem votos,” sem o aval dos que têm votos.

A situação do senador Márcio Bittar (MDB) no partido é a de quem está sendo empurrado para deixar a sigla. Tem como candidata a senadora a ex-mulher Márcia Bittar, que não tem espaço no MDB; já que a deputada federal Jéssica Sales (MDB), será candidata ao Senado. O Bittar deve acabar no partido no qual o Bolsonaro se filiar.

O MDB teve um tempo em que os seus mais diversos setores trocavam farpas, mas tinha um líder como Nabor Junior, que conseguia conciliar todas as correntes divergentes; o que não acontece com o presidente atual, o deputado federal Flaviano Melo (MDB).

Por 3dejulhonoticias.com.br

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