sábado, 7 de agosto de 2021

Requião: MDB virou uma tenda de venda a qualquer preço


“O partido é uma ferramenta, e eu tinha esperança de fazê-la funcionar a favor do povo e do Brasil. Acabou. Não há nenhuma possibilidade mais”, contou o ex-senador, que assinou sua desfiliação do partido nesta semana. Assista na TV 247
6 de agosto de 2021, 18:54 h Atualizado em 6 de agosto de 2021, 19:12


(Foto: Divulgação)

247 - O ex-senador e ex-governador do Paraná Roberto Requião, que se desfiliou do MDB na última semana, falou à TV 247 sobre as razões que o levaram a deixar o partido - que ‘virou uma tenda de venda a qualquer preço’ - e contou o que procura em sua próxima legenda.

Para o ex-parlamentar, o MDB já estava fora do prumo há tempos, mas ele esperava uma chance de colocá-lo de volta nos trilhos. “Eu sempre esperei uma oportunidade para tentar mobilizar as bases e colocar o partido naquela linha da sua fundação: o partido das classes populares, desligado dos interesses do grande capital”.

“O partido é uma ferramenta, e eu tinha esperança de fazê-la funcionar a favor do povo e do Brasil. Acabou. Não há nenhuma possibilidade mais. O MDB acabou no Paraná, e eu resolvi então procurar o meu caminho”, completou.

Segundo Requião, seu próximo partido tem que seguir “o caminho do desenvolvimento brasileiro, o caminho da valorização do trabalho, da soberania, do desenvolvimento sustentável, um caminho que fundamentalmente garanta nossa soberania”.

Em uma enquete feita pelo próprio ex-governador em seu perfil no Twitter sobre qual partido deveria ser seu destino, mais de 50% dos votos foram para o PT. O objetivo da enquete, de acordo com Requião, era entender o que seus seguidores na rede social estão pensando, mas ele ponderou: “tenho que pesar outras coisas nessa decisão”.

Na quinta-feira (4), o ex-presidente Lula convidou o futuro candidato à Prefeitura de Curitiba a se filiar ao PT. Requião, que foi fundador do partido no Paraná, foi recebido no diretório paulista pelo cacique petista e pela presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffmann, que é de seu Estado. Um dia antes, Requião se encontrou com o presidente do PDT, Carlos Lupi, em sua casa, no Paraná. E na sexta, com lideranças do PSB.
Fonte: brasil247.com

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