sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Com mais sete mortes, número de vítimas fatais pela Covid-19 sobe para 2017 no Acre



Oboletim da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) trouxe, nesta quarta-feira (27), 773 novos casos de Covid-19 e sete mortes pela doença. Agora são 2017 vítimas fatais pela doença e 141.924 infectados desde o início da pandemia.

Ao todo, 15 exames de RT-PCR estão à espera de análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen).

O estado tem seis pessoas internadas nos hospitais de referência, das quais quatro com resultado positivo para o novo coronavírus.

Após o aumento expressivo no número de casos, o governo determinou que a UPA do 2º Distrito de Rio Branco virasse referência para casos de Covid e Síndromes Respiratórias Agudas Graves.

Desde junho que o estado passou a registrar aumento no número de infectados. Porém, em julho, os casos começaram a disparar novamente.

Vítimas
O paciente J. V R, de 65 anos, morador do município de Senador Guiomard, deu entrada em uma unidade hospitalar de Rio Branco no último dia 11 de julho e faleceu no dia 27. Possuía comorbidades.
O paciente J. J. P, de 85 anos, morador do município de Plácido de Castro, deu entrada em uma unidade hospitalar de Rio Branco no dia 1 de julho deste e faleceu no dia 20. Possuía comorbidades.
A paciente L. L. O, de 94 anos, moradora de Rio Branco, deu entrada em uma unidade hospitalar de Rio Branco no dia 10 de julho e faleceu no dia 19. Possuía comorbidades.
A paciente L. P. D, de 69 anos, moradora de Rio Branco, faleceu em uma unidade hospitalar da capital no dia 20 de julho. Possuía comorbidades.
O paciente S. F. C, de 66 anos, moradora do município de Brasileia, faleceu em uma unidade hospitalar de Rio Branco no dia 24 de julho.
O paciente A. G. B, de 82 anos, moradora de Rio Branco, faleceu em uma unidade hospitalar da capital no dia 16 de julho. Possuía comorbidades.
O paciente M. N. S, de 53 anos, moradora do município de Brasileia, deu entrada na Fundação Hospitalar, em Rio Branco, no dia 7 de julho e faleceu no dia 21. Possuía comorbidades.

Com o aumento no número de casos, vai ser exigido o comprovante de vacinação para o público na entrada do Parque de Exposições Wildy Viana durante 47ª edição da Expoacre, que ocorre entre os dias 31 de julho a 7 de agosto.

A decisão ocorre após uma reunião realizada no último dia 22 entre órgãos do governo que vão ter atuação direta na realização da festa e com o Ministério Público Estadual (MP-AC), que foi quem apresentou a proposta, acatada pela organização.

Quarta onda

Os especialistas já falam em quarta onda da doença. Inclusive, em reunião, no última dia 6, o Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 definiu a volta da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados no Acre. O governo, então, determinou que o uso de máscara e a carteira de vacinação sejam obrigatórios em eventos e escolas do Acre.

Além da pauta relacionada ao aumento expressivo no número de novos casos de Covid no estado, o Comitê também decidiu o retorno do uso de máscaras devido o aparecimento de casos de síndromes respiratórias, infecções hospitalares e monkeypox (varíola dos macacos).

O primeiro caso de varíola dos macacos no Acre foi confirmado na segunda (25) pela Sesacre. Dos seis casos suspeitos, um foi confirmado e os outros cinco descartados.

No final de junho, a Urap Maria Barroso, no Bairro Sobral, voltou a ser a unidade de referência para atendimentos específicos para estes casos. A determinação foi da Secretaria Municipal de Saúde e, com isso, foi estendido a atendimento para segunda a sábado, no período de 7h às 18h.

Recomendação para a Expoacre e Expojuruá

O Comitê de Acompanhamento Especial da covid-19 no estado definiu, em reunião extraordinária realizada no último dia 8, as medidas de prevenção que devem ser adotadas durante a Expoacre, Expojuruá, e no âmbito das escolas da rede estadual de educação.

A reunião contou com representantes da coordenação da Expoacre 2022, Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC) e representantes do Conselho Estadual de Educação.

Gripe X Covid

A infectologista Cirley Lobato diz que nesse período no Acre outro problema é que os sintomas da Covid acabam se confundindo com os de gripe, que é sazonal, com a chegada do período de seca, aumento das queimadas e, com isso, de doenças respiratórias.

“Uma coisa interessante é que não sabemos quem vai evoluir para um quadro grave, sabemos que a vacina mudou a história natural da Covid, então, os quadros estão sendo mais leves, como sintomas gripais mesmo. A questão é se você tem o vírus e não toma estas medidas de proteção, mais pessoas vão ser contaminadas e se têm mais pessoas contaminadas, aumenta a probabilidade de casos graves”, explica.

Por https://www.acre.com.br/

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