sexta-feira, 19 de junho de 2009

TCE pune seis gestores por falhas

Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) encontraram em sessão da manhã de ontem problemas na gestão de quatro prefeitos e de dois presidentes de câmaras. Nos casos mais graves constatados durante os julgamentos, estão as irregularidades encontradas nas prestações de conta dos vereadores de Senador Guiomard (Adão Leite Martins) e do Jordão (Albanir Gomes Lopes), que tiveram dificuldades para justificar os salários pagos aos parlamentares. No Quinari, o presidente do Legislativo aprovou o pagamento da remuneração para o mesmo mandato, o que é considerado ilegal, além de ter fixado gratificações aos membros da mesa-diretora. “Voto pela irregularidade, mas sem a devolução das remunerações, pois os valores verificados são os mesmos que eram pagos em legislatura anterior, mas com o erro de incluir na atual lei a fixação de gratificações para os membros da mesa, o que não existia”, explicou o relator do processo Antônio Malheiro. Em Jordão, Albanir deixou de apresentar a lei que fixou os valores pagos aos membros do parlamento municipal. Outra condenação decidida pelos conselheiros foi contra o ex-prefeito de Brasileia Aldemir Lopes da Silva, que na prestação de contas de 2000 deixou dívidas, além de não ter investido o mínimo estabelecido para a saúde, que é de 15%, e para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef). Como as irregularidades constatadas são referentes ao primeiro ano da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), os membros do TCE deixaram de aplicar a multa contra o político. Na mesma sessão, os conselheiros decidiram abrir um processo para aplicação de multa contra o ex-gestor do Poder Executivo de Xapuri Wanderley Viana. O motivo seria a reincidência na omissão de documentos e de prováveis déficits. Os problemas foram detectados no relatório resumido de execução orçamentária do 6º bimestre de 2008. Os prefeitos de Sena Madureira, Nilson Areal, e de Tarauacá, Erisvando Torquato, poderão ser multados também por deixarem de divulgar os relatórios resumidos de execução orçamentária. (Freud Antunes)

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