segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Aliança entre PSDB, PMDB e PP causa atrito nas redes sociais

Onibus do Bocalom_In_700
Após o bloco oposicionista que compreende o PSDB, de Marcio Bittar, o PMDB de Flaviano Melo e o PP de Gladson Cameli anunciarem união em torno de uma candidatura única para as eleições de 2014, setores mais radicais da oposição se manifestaram nas páginas do facebook.
Segundo o ex-deputado estadual Luiz Calixto, o deputado federal Gladson Cameli “faltou com a verdade ao dizer que convidou Bocalom e Petecão para reunião onde ele e Marcio defendem a famosa “União em torno de si”. Ou seja: unir somente se ele e Bittar forem os escolhidos”.
Calixto, que é defensor de duas candidaturas, argumentou via facebook. “o Bocalom teve quase 50% dos votos nas duas últimas eleições e isso deve ser respeitado. Principalmente por quem chegou agora na oposição e já quer lugar privilegiado na janela”, disse o aliado do senador Sergio Petecão (PSD).
Contrariando Calixto, o ex-deputado e empresário Mazinho Serafim, principal liderança do PMDB em Sena Madureira, perguntou como a oposição teria folego financeiro para enfrentar dois turno de uma eleição. “Luiz como vamos ter folego para andar na zona rural e nos rios duas vezes me diga mal temos condicões para o primeiro turno e outra coisa se tivermos todos juntos vamos ajuntar esse folego e ai o barranco do rio fica menor luiz vc sabe como fonciona o nosso acre”,argumentou.
Irredutível, Calixto alfinetou Serafim: “se a oposição for fazer campanha pensando apenas em dinheiro, os ideais e propostas ficarão em segundo plano. E vc, que sempre fez campanhas abonadas, sabe melhor que ninguém, que dinheiro em política não é tudo”.
Até mesmo Alércio Dias, visto como eventual candidato ao senado pelo bloco liderado por Bocalom e Sergio Petecão, meteu “a colher” na discussão.  “ Metendo a minha colher nessa sopa, devo anotar que a oposição precisa é mostrar, com competência, as mazelas dos governos do PT e uma boa proposta para que o Acre mude de rumo. O Calixto está certo. Quem usa dinheiro é o PT porque tem muito nas mãos, embora seja público e tem a maquina para facilitar a distribuição”
Defensor do discurso do bate e assopra, até mesmo Fernando Melo usou a rede para questionar a união da oposição, mas  confessando que ouviu teses de uma candidatura única “bem interessantes”.
 “Sou partidário de candidaturas múltiplas. Faz parte das regras democráticas. Antes disso temos que ter um rumo, um bom projeto, um sonho como dizia o doutor George Pires quando fazia política. Depois, no segundo turno vem a união. Assim, penso eu, que o escolhido a governar será democraticamente escolhido pela maioria absoluta. Porém estou sempre aberto para discutir as duas teses e pronto para ser convencido ao contrário a qualquer momento. Que tal um evento para discutir essas teses em cada partido e depois um grande evento geral? Isso seria democrático. Vamos ouvir sem preconceitos. Confesso que já ouvi teses de uma candidatura única bem interessantes”, disse Melo.
MARCOS VENÍCIOS - da redação ac24horas

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