sexta-feira, 7 de novembro de 2014

“As agressões à entrevista do governador estão com cheiro de vingança eleitoral”, diz Moisés Diniz

“As agressões à entrevista do governador estão com cheiro de vingança eleitoral”, diz Moisés Diniz
O deputado Moisés Diniz (PCdoB) disse hoje ao ac24horas que as declarações do govenador Sebastião Viana acerca do G7 estão sendo mal interpretadas e servindo para alguns políticos achincalharem o Poder Judiciário.
“Nós não podemos trazer para essa discussão as mágoas da eleição. O Acre é maior do que as nossas vitórias ou as nossas derrotas. Estão tentando politizar um assunto que já se encontra judicializado, sob o controle do MPF”, disse Diniz
O deputado diz que leu com atenção a entrevista do governador e não viu nada que comprometa a decência dos desembargadores do Acre. Moisés diz que só resolveu falar porque sentiu um certo clima de vingança eleitoral, “o que é muito ruim para a democracia”.
O parlamentar questiona as interpelações feitas ao STJ e ao CNJ, pois, segundo ele, essas instituições vão encontrar um processo em andamento, judicializado, sem interferências de outros poderes ou quebra de qualquer regra constitucional.
“A suposta afirmação do desembargador não comprometeu a ação da Polícia Federal, não interferiu na decisão dos próprios desembargadores que autorizaram a prisão dos acusados, incluindo um sobrinho do governador e nem levou o governo do Acre a agir fora da lei”.
Moisés Diniz lembra que os acusados, além de terem sido presos e expostos, continuam respondendo a processo criminal, demonstrando que nenhum evento foi produzido para proteger alguém ou atrapalhar a ação da polícia ou da Justiça.
O parlamentar diz que uma palavra deslocada, do conjunto da entrevista, não pode criar factoides e nem pautar a política acreana ou expor o Acre de forma desnecessária e desproporcional e ainda criar constrangimentos aos líderes do Judiciário acreano.
“Eu quero aqui dizer ao governador Tião Viana que siga firme na construção de um Acre próspero e desenvolvido e também quero externar a minha solidariedade aos magistrados do Acre que, por anos consecutivos, têm colocado a Justiça acreana entre as mais ágeis, mais efetivas e mais transparentes do Brasil”, finalizou Moisés.
Da redação ac24horasRio Branco, AC

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