Como a maioria dos municípios brasileiro, Tarauacá não é
diferente, tem nos pilares da sua economia os recursos provenientes do
funcionalismo publico e dos aposentados e pensionistas do INSS.
Digamos que para uma ótica desenvolvementista, se trata de
uma economia doente, ou seja, ela ao invés de crescer, incha que dá um efeito
colateral parecido ao do crescimento, já que ela aumenta de volume.
Hoje, Tarauacá vive uma crise generalizada de desemprego
depois do ciclo econômico da estrada, embora o governo estadual através da
SEAPROF tenha tentado criar um novo ciclo econômico, ou seja, o ciclo da
produção. Mas que ainda não consegue resolver os problemas do desemprego, do
aumento da renda per capta, a entrada de divisa (dinheiro novo), e etc, em
nosso município. E isso é facilmente detectado pelo o aumento da informalidade
do comercio ambulânte (carinho de lanche e banquinha de bombom), sem falar das
bacias de quibes em frente das residências em quase toda as ruas da nossa cidade
que reflete a falta de emprego, sendo compensado de alguma forma para as
pessoas sobreviverem.
A prefeitura busca amenizar a situação colocando um amontuado
de pessoas hoje, nos chamado empregos provisórios e prestadores de serviço para
tirar a manhã e chamar depois, causando um efeito sanfona de vai e vem, que não
resolve também a situação da economia do município.
Esse é o quadro que se apresenta, onde não há uma
distribuição de renda justa, aumentando cada vez mais a concentração de renda,
ou seja, os pobres ficando cada vez mais pobres que é a maioria e os ricos cada
vez mais ricos, que talvez seja uns 5% da população, onde a situação não é pior
devido os programas sociais do governo federal, como: bolsa família, salário
maternidade, etc, que causa fator multiplicador na economia do município dando
um certo alívio.
Mas, o melhor disso tudo é que a economia de Tarauacá tem
jeito, não está tudo por perdido. Falarei desse assunto na próxima postagem.
Não percam!!
Escrito pelo o economista Edson Menezes
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