sábado, 7 de julho de 2018

A Copa acabou para o Brasil e agora as eleições vão esquentar no Acre


A lição que fica de exemplo para a política da derrota da Seleção Brasileira na Copa da Rússia é a arrogância e a precipitação do já ganhou. Neymar se preocupou muito mais com os seus penteados do que em jogar bola, tanto que levou dois cabeleireiros para acompanha-lo. O técnico Tite faturou milhões em publicidade, mas não arrumou o time como deveria. Ninguém vence uma competição por antecedência. Pode ter toda a mídia favorável do mundo, mas isso não é o suficiente. Nas eleições é a mesma coisa. Quem se sentar no trono do favoritismo e colocar a faixa de governador do Acre antes do tempo poderá chorar amargamente em Manacapuru. A mesma coisa vale para a complexa disputa ao Senado com oito pretendentes e para os candidatos a deputados federais e estaduais. Quem quiser comemorar no próximo dia 7 de outubro que trabalhe muito agora. Com o final da Copa para os brasileiros as atenções se voltarão para as eleições. Ainda mais depois desses quatro anos de caos que vivemos na nossa economia e política. Neste mês teremos as convenções partidárias e, em agosto, a campanha oficial começa. Mas não é prudente esperar para conquistar os votos nesses 45 dias. Tem que andar e se articular com os eleitores ainda no atual período de pré-campanha porque se deixar para em cima da hora não vai dar nem pra sair na foto. O jogo politico eleitoral começou, façam as suas apostas.

Pacote de bondades
O Governo do PT retomou o horário integral de funcionamento da OCA e incorporou “penduricalhos” nos salários do policiais militares. Foram retomadas as obras do Hospital de Brasiléia e ainda vem muita coisa por aí nos próximos dias. Não achem que será fácil derrotar a máquina estatal mesmo com toda a impopularidade desse atual Governo.

Muita calma nessa hora
Se a oposição quiser sonhar com a vitória tem que se organizar internamente. Evitar rachas, brigas e desavenças que se tornem públicas. Mesmo que nos bastidores o “pau continue a cantar” com tantos interesses pessoais diversos.

Céu cinzento
Mas pelos lados da FPA, nessas eleições, ainda existem muitos descontentamentos. Um petista estrelado me confidenciou que muitos cargos comissionados estão fazendo corpo mole e jogo duplo acreditando mais na vitória da oposição do que na manutenção do Governo na mão do PT.

Olho grande
Esse jogo duplo acontece porque o sujeito está no Governo, mas não tem nenhuma ligação ideológica com o “projeto” petista. É um oportunista lutando pelo pão nosso de cada dia que se sentir o vento favorável do outro lado vira a casaca imediatamente.

Via de mão dupla
Mas por outro lado, alguém que esteja na oposição que não sentir firmeza no andamento da campanha também muda de lado com facilidade. Nisso tudo estão duas coisas bem comuns nas eleições acreanas, dinheiro e perspectiva de emprego futuro. Simples assim.

A eterna mesma mídia
O Governo do PT vem colecionando uma vitória em cima da outra com um argumento muito simples, salários do funcionalismo em dia. Apesar de isso ser obrigação, o Acre é um Estado tão dependente do contracheque público que realmente se os salários atrasarem se decreta a falência geral.

Bom de papo
O pré-candidato da FPA Marcus Alexandre (PT) tem andado bastante desde que deixou a prefeitura da Capital. Até mesmo por ter um perfil mais conservador não será fácil de ser batido como alguns imaginam. Mas enfrenta o desgaste de 20 anos do mesmo grupo político no poder. Convencer ser a mudança fazendo parte do mesmo não será uma tarefa fácil.

Lição
Depois que deixou de ser presidente da ALEAC, o senador Petecão (PSD) sempre ganhou as eleições com apoio da maioria dos funcionários da Casa. O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Manoel Marcos (PRB), que é pré-candidato a deputado federal, precisa se ligar nisso.

Fiéis
Podem gostar ou não do deputado estadual Daniel Zen (PT) e do federal Léo de Brito (PT), mas os dois parlamentares têm lado e isso é fundamental na política. Não se omitem de defender o “projeto” político do qual fazem parte para a imprensa. Mas têm alguns…


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