sábado, 27 de abril de 2019

Sindicatos apoiam reforma administrativa e “rebaixamento” da Polícia Civil do Acre

Os sindicatos ligados aos servidores da Polícia Civil do Acre entregaram uma manifestação positiva em relação à reforma administrativa que retirará o status de secretaria da pasta. O documento foi entregue ao governador Gladson Cameli, na tarde desta sexta-feira, dia 26.

O encontro ocorreu na sede da instituição, no Bosque, em Rio Branco, e contou com a presença dos servidores, incluindo delegados, escrivães e agentes administrativos. A ideia de Cameli é retirar o status de secretaria e colocar a pasta sob o poder da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

“O que nós estamos fazendo, é nada mais do que retirar esse status, o nome secretaria. Isso não vai mudar em nada a forma que a política terá de trabalhar. A Polícia Civil continuará investigando, trabalhando para colocar criminosos na cadeia. É apenas um ajuste, já que temos a secretaria de Segurança. Nada mais que isso”, alerta o governador acreano.

O secretário Rêmulo Diniz, que deve permanecer à frente da pasta mesmo quando ela se tornar um departamento da Sejusp, diz ser favorável as mudanças, desde que isso não prejudique o trabalho da polícia judiciária. O secretário rebateu críticas ao governador pela alteração na legislação do órgão.

“Nós somos favoráveis, mas desde que tenhamos condições de trabalhar sem a gerência externa. A polícia não tendo prejuízo, isso será apenas uma mudança de nomenclatura. A Polícia Civil está disposta a trabalhar, e é isso que vamos fazer. Agradecemos o apoio do governador, que veio pessoalmente esclarecer essa situação”, destacou.
A reforma administrativa

O governador Gladson Cameli quer retirar o status de secretaria da Polícia Civil e, ainda recriar a Secretaria de Articulação Institucional (SAI), para institucionalizar e melhorar o diálogo com os parlamentares nas três esferas, ressuscitar o Instituto Dom Moacyr (IDM) e reinstalar o Instituto de Mudanças Climáticas (IMC).

Outra mudança na estrutura de governo será a extinção do Grupo Permanente de Planejamento Estratégico (GPPE), que é composto peles chefes da Casa Civil, Planejamento, Controladoria e Procuradoria e Fazenda. Com a falta de resultado do coletivo, Gladson porá fim ao “conselho” da gestão.

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