sexta-feira, 3 de abril de 2020

COLUNA "PAPO DE ECONOMIA": "CUSTO DE OPORTUNIDADE NA ECONOMIA EM TEMPOS DE CORONAVIRUS "


Alocar recursos nos dias de hoje, precisa antes de tudo, muita cautela quando se vive uma PANDEMIA que restringe em muito a visão empresarial quando se trata da abertura de novos mercados em um futuro bem próximo com essa incerteza, do que será o amanhã? 

Porém a economia ela é dinâmica por se tratar de uma área com três setores bem definidos: Primário, Secundário e Terciário com inúmeras atividades em cada um deles. Mas levando em consideração o confinamento das pessoas que restringem a circulação do consumidor a índice bem próximo de zero, isso faz com que o número de compradores diminua e pela outra vertente há o perigo do desabastecimento generalizado de alimentos já que nesse momento de crise, a preocupação maior é pela sobrevivência das pessoas. É ai que está O CUSTO DE OPORTUNIDADE, no setor primário na atividade de produção de alimentos similares ou substitutos das cadeias de ciclos curto e médio prazo que irão estar nas prateleiras dos supermercados ou nas cozinhas de quem trabalham no fornecimento de alimentos pronto (comida), principalmente quando isso for feito para atender a localidade a onde se produz com o objetivo de evitar as barreiras no transito de pessoas empreendedoras imposta de viajar e a circulação de mercadorias pelo coronavirus, e na redução da produção de alimentos dos principais centros produtores do País, responsável pelo o abastecimento de muitos estados e municípios em tempos normal . 

O CUSTO DE OPORTUNIDADE, ao qual me refiro esta na produção: batata, tomate, ovos, feijão, frangos, etc. no setor hortigranjeiro e de cereais por ter ciclos produtivos de curto e médio prazo, onde o investidor tem o próprio controle da produção no próprio campo, ofertando a quantidade igual a demanda , já que se trata de alguns desses produtos, são perecíveis e reaproveitando aquela produção descartável para a comercialização, como reaproveitamento daquilo que ia para o descarte (lixo) como ração animal (ave e suínos) a custo zero evitando desperdiço, ou seja, a probabilidade de prejuízo aqui é zero para o investidor. 

Uma pena que os prefeitos não vejam ou não sabem disso, para incentivar essa pratica, salvando vidas e a economia, afinal estamos em uma guerra, onde o adversário é invisível e cruel, além de ter uma oportunidade impar de tornarem a economia dos seus Municípios em destaques no cenário estadual e nacional em tempos de guerra. 

Por Edson Menezes
Professor

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