quinta-feira, 16 de abril de 2020

PL da cloroquina rende insultos entre João Correia e Petecão

A briga entre os caras já começou antes de 2022
Luciano Tavares - Blog da Hora 15 Abril 2020

"O senador, do alto dos seus estudos e do fino conhecimento farmacológico, acabou de prescrever a droga"

Vez por outra o professor João Correia, ex-deputado federal do MDB, cutuca o senador Sérgio Petecão (PSD) no mundo virtual. Quando não dá uma indireta, o professor usa o sarcasmo, uma ironia mais escrachada como fez nesta quarta-feira (15), dia em que o senador resolveu anunciar que apresentou um projeto de lei para regulamentar a prescrição do uso da cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19 no Brasil. Um tema polêmico sobre medicamentos questionados por uns e defendidos por outros.

O professor universitário assim ironizou a proposta de Petecão: "Quem podia ter alguma dúvida; quem considerava necessária a realização de testes e estudos pela medicina e a ciência antes da prescrição massiva desse medicamento; quem achava que a prescrição dessa importante, mas delicada droga só deveria ser feita por médicos, em casos concretos e específicos... Fiqueis seguros, serenos, quedai confiantes e tranquilos: o Senador Petecão, do alto dos seus estudos e do fino conhecimento farmacológico, acabou de prescrever a droga!
Aleluia!".

O senador já chegou a responder João Correia no Facebook. Todas as vezes que se refere ao professor, Petecão introduz uma avacalhação.

O senador reclama que João vive a "bater" nele.

Na cabeça de Petecão o emedebista está frustrado porque foi esquecido pelo governador Gladson Cameli. "Eu entendo o doutor João. Ele não entendeu que eu não tenho culpa nenhuma de o homem (governador Gladson Cameli) não ter chamado ele, pois já chamou o Ulysses, o Bocalom e esqueceram do João. Ele tem todo direito de tá puto", diz Petecão soltando gargalhadas ao lado do professor Coelho.

Petecão disse que apresentou o projeto com base em informações de um grupo de médicos que acredita no tratamento da Covid-19 com cloroquina e hidroxicloroquina, mas que não tem garantias do Estado brasileiro para combater a doença em pacientes no país.


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