terça-feira, 23 de março de 2021

‘Vacinação em massa é a melhor política fiscal, mais barata e de maior impacto’, diz Guedes

O Brasil pode ser a maior fronteira de investimentos do mundo

Ministro da Economia, Paulo Guedes disse que a vacinação em massa é urgente e o primeiro passo para que o Brasil consiga retomar a confiança. Ele defendeu ainda, em conversa com empresários, nesta noite, a importância de seguir com as reformas no país.

“Vacinação em massa é a melhor política fiscal, mais barata e de maior impacto sobre a oferta”, disse ele, em live. “A primeira medida fiscal, de saúde pública, de tudo, é a vacinação em massa.”


Guedes

De acordo com o Estadão, ele reforçou o coro em relação às reformas. “Foco tem de ser seguir com reformas. O Brasil pode ser a maior fronteira de investimentos do mundo”, afirmou. Para ele, o governo Bolsonaro merecia críticas nas reformas que atrasaram, mas têm avançado na agenda.

Disse ainda que a reforma administrativa pode ter encaminhamento relativamente rápido. Afirmou ainda que a economia esperada, de R$ 300 bilhões, pode ser elevada para R$ 450 bilhões, “sem grandes dificuldades”.

“Temos de ter coragem em assumir orçamentos públicos. Descarimbar o dinheiro não significa dar menos. Para mim, desindexa, desvincula e desobriga. Mas vamos chegar lá. É uma questão de tempo, uma estrada longa a ser percorrida”, disse Guedes.
Vacinação

Também mencionou uma tríade para o Brasil atravessar a pandemia: auxílio emergencial, vacinação e prorrogação dos programas que deram certo, como, por exemplo, o de redução de salários e suspensão de contrato trabalhista.

O executivo frisou que não é uma voz isolada em Brasília. Ele fez a análise após ser “provocado” pelo empresário e filantropo sírio radicado no Brasil, Elie Horn, que já foi presidente do grupo Cyrela. Segundo o empresário, que se apresentou como amigo de Guedes, o ministro é “uma voz falante dentro de um antro de surdos”. “Brasília não ouve muito”, disse Horn.

Guedes disse que fez uma aposta muito grande na democracia. “Havia a narrativa de que a democracia estava sob risco, de que haveria guerra sem fim. Nunca pensei que a democracia brasileira estivesse em risco”, afirmou. Ele disse que o seu trabalho é um aprendizado e parte de um esforço dos que estiveram no Ministério antes dele e buscaram melhorar o País. “Não acho que sou uma voz isolada”, afirmou. “Tentei criar narrativa construtiva e real.”
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