segunda-feira, 27 de junho de 2022

Gladson Cameli não pronunciou uma sílaba sobre decisão de partidos ligados a Márcio Bittar de indicar Márcia sua vice


Evandro Cordeiro

O governador Gladson Cameli foi bem claro quando perguntei neste domingo, 26, se tinha interesse em se pronunciar em relação à decisão dos partidos ligados ao senador Márcio Bittar, tomada na sexta-feira, de indicar Márcia como vice na sua chapa. Para não dizer que ele ficou apenas no não, Cameli disse que vai chegar a hora certa de falar.

O assunto viralizou nas redes sociais. A oposição esqueceu suas campanhas para focar na indicação. Ninguém sabe preocupada com o que, uma vez que Márcia não somaria em nada na chapa, segundo as principais manifestações.

A vida do governador Gladson Cameli tem sido dura nesse período que antecede a campanha, mas aos poucos ele vai vencendo as etapas. Na semana, vale lembrar, conseguiu diminuir a pressão sobre os ombros ao equacionar a questão interna de seu partido, onde, após acordo com a nacional, ele volta a comandar a sigla no Acre. Além do mais, outra questão que tem causado vertigem nessa pré-campanha, o número de candidatos a senador, foi praticamente resolvida, quando a Justiça Eleitoral entendeu que em um mesmo palanque podem estar vários candidatos. Ou seja: se todos quiserem disputar a eleição no palanque dele, ele pedirá votos para todos.

Falta uma ainda, e essa é uma outra questão forte, a situação da escolha do vice. Cameli vem anunciando desde sempre que seu vice será uma escolha pessoal e explica que isso se deve em razão dos perrengues que vem passando com o atual. Na sexta-feira, partidos controlados pelo senador Márcio Bittar resolveram que a ex-mulher do senador, Márcia Bittar, será o nome indicado pelo grupo para vice, fechando o apoio incondicional à reeleição dele. O governador ficou calado. Pelo telefone disse apenas um não, ao ser perguntado se não queria falar.

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