segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Com Gladson na mira, Mara diz que Acre não será ‘colônia do Amazonas’, Petecão cita ‘esquemão’, Bittar defende Bolsonaro, Euclides acusa JV e petista diz: “fui plural”



Da redação do Notícias da Hora 18 Setembro 2022

Na noite deste domingo (18), a TV Rio Branco, afiliada da TV Cultura no Acre, realizou o debate com os principais candidatos ao governo do Acre. Com o governador Gladson Cameli isolado e com o governo dele como alvo intenso de críticas, os candidatos acabaram formando uma força-tarefa, em um discurso unificado.

A candidata Mara Rocha (MDB) disse que em um eventual governo dela, os empresários acreanos serão prioridade e alfinetou o governador Gladson Cameli (PP) ao dizer que o Acre não será “colônia do Amazonas”, ao se referir ao grande número de empresas amazonenses que ganham licitações no estado.

“No nosso governo vamos priorizar os empresários acreanos. Não vamos aceitar ser colônia do Amazonas”, disse a candidata emedebista.

Endossando o discurso de Mara Rocha, Sérgio Petecão (PSD) afirmou: “quando eles montaram esse cartel que tomou de conta do nosso estado, isso trouxe prejuízos incalculáveis para a nossa população. Esse pessoal do Amazonas, que participa desse esquemão, não terá vez no nosso governo”.

Marcio Bittar também questionou Gladson Cameli a respeito da falta de mais publicidade sobre os investimentos feitos pelo presidente Bolsonaro no Acre e disse que os recursos referentes ao bônus dados à Educação em dezembro de 2021, são oriundos do novo Fundeb. “Esse recurso é do Fundeb. Não faltou explicar um pouco mais as ações do presidente?”, questionou.

Em resposta a Bittar, Gladson Cameli pontuou que sempre citar Bolsonaro em suas falas. Gladson aproveitou para chamar, nas entrelinhas, Bittar de ingrato. “Eu em todas as minhas falas sou grato ao presidente da república. Gratidão pra mim é o que sempre preservo. Eu vou reiterar, você não governa só. Você governa com o apoio dos deputados estaduais, federais, senadores e o governo federal”.

Já no terceiro bloco, Nilson Euclides questionou o candidato Jorge Viana sobre o modelo de governança para 2023. Euclides afirmou que durante sua pesquisa de doutorado, que teve como objeto de pesquisa os governos do PT no Acre, identificou um processo de “oligarquização” dentro do governo, com concentração de poder tanto no governo quanto nos partidos que compunham a extinta FPA.

Em uma resposta rápida e sem ter Euclides como alvo, Jorge Viana ponderou: “Eu sempre fui plural. Quero dizer para você que pretendo voltar ao governo do Acre porque não aceito ver o meu estado e o povo acreano estar passando o que está passando (...). Nós vamos criar o maior programa de geração de emprego e obras públicas da história do Acre. A política vai nos permitir fazer isso. O nosso propósito é fazer um governo melhor do que nós fizemos”.

Por noticiasdahora.com.br

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