quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Sem pressão depois de uma vitória, Governador Gladson Cameli terá liberdade de sobra para escolher o secretariado do seu novo governo



Quando o TRE havia contabilizado 97,93% das urnas apuradas, o atual governador do Acre, Gladson Cameli (PP), era anunciado reeleito para o cargo. Ele recebeu 235.705 votos (56,64% dos votos válidos), contra 24,29% de Jorge Viana (PT). diferente de 2018, quando ganhou rodeado de uma penca de grandes partidos e lideranças famintas por espaços de poder, Agora o governador usará os dois meses que lhe restam do primeiro mandato, para planejar e fazer um time do seu jeito e com a sua governabilidade.

Pastas como a SEPA, Educação, Segurança e outras que tiveram rotatividade de gestores, poderão ser bem planejadas e possibilitar assim a execução de grandes projetos e gerar milhares de oportunidades ao estado. Ao contrário de 2018, o governador tem a tranquilidade de não dividir bolo em partes iguais com outras lideranças, que cobravam fatia grande, alegando terem sido parte fundamental daquela vitória.

Na eleição deste ano o governador ficou praticamente sem os grandes aliados da última vitória, por exemplo, o Senador Sérgio Petecão (PSD), Mara e Werles Rocha, Flaviano Melo e família Sales (MDB), que estavam como aliados e nesta eleição disputavam contra Cameli. A transição é mais um ofício formal, que servirá para mapear as deficiência da gestão que se finda e apontar novos rumos a partir de 2023. O secretário da Casa Civil Jhonatan Donadonni, ao que tudo indica será novamente o nome forte do governo, tanto que lidera os trabalhos e tem uma pequena equipe que lhe assessora, fazendo um mapeamento minucioso de cada área da gestão.

Com uma vice tranquila e do mesmo partido Progressista, Gladson Cameli tem tudo para fazer um segundo governo sem atrapalho e com grandes investimentos, afinal tem tudo que um gestor precisa, base de apoio e tranquilidade ao seu lado.

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