A pandemia nos trouxe lições infindáveis e que até hoje a gente está tentando conviver com elas. Vamos levar um bom tempo para entendê-las e só assim assimilaremos tudo isso. Se foi coisa de Deus, dos Homens ou do Diabo. Cada um de nós vai ter muito tempo para analisar as explicações e formar nosso próprio juízo de valor.
Eu, por exemplo, vou levar um bom tempo para entender como "levar" tantas pessoas que eram verdadeiramente apaixonados pela vida. Viviam intensamente cada minuto como se fosse o último. E não "olhavam só para o próprio umbigo". Exerciam na prática e com atitude nobre, o verdadeiro significado da "SOLIDARIEDADE".
Gente que não posava de líder religioso, político, empresarial, intelectual ou similares. Gente que se preocupava religiosamente com o seu "SEMELHANTE".
Bastava alguém pedindo ajuda, sendo amigo pessoal, apenas conhecido, desconhecido e logo havia uma mobilização social para buscar o apoio.
Eu estou com saudades de muita gente que se foi. Mas esse posts refere-se ao grande Dagoberto Guimarães. O nosso popular DGO.
Que a sociedade tarauacaense nunca esqueça dele e de sempre homenageá-lo.
Dedico a ele esse texto que recebi numa mensagem.
“Eu gosto é de gente assim
Gente de riso fácil, que são capazes de encher um ambiente. Daquele tipo que quando não está faz todos sentirem a sua falta e quando chega traz consigo o dom de contagiar.
Eu gosto de pessoas que não perdem seu tempo agredindo gratuitamente, pois vivem ocupadas em preencherem os vazios deixados por quem não diz o que deveria ser dito. Pessoas que se entregam e quebram a cara. E sabem que por mais magoadas que estejam, fizeram o melhor que era possível ser feito.
Adoro gente que diz que ama, elogia, critica construtivamente e que está preocupada em melhorar o mundo. Que tem no seu vocabulário palavras e termos como ‘produtividade’, ‘ser útil’, ‘fazer a diferença’. Seres que em geral são taxados de ‘ingênuos’, ‘puros demais’, que vêem o melhor nos outros – mesmo quando os outros lhes recebem apenas na base da porrada.
Aprecio aqueles que sabem o que são, pra que vieram e por que fazem o que fazem. Nada consegue mudar sua natureza, porém mesmo assim se reinventam todo dia. Estão sempre querendo saber mais, dispostos a aprender e descobrir; um livro novo, um seriado, um instrumento, uma língua. Gosto do tipo capaz de combater ódio com amor, humilde para reconhecer erros e forte para, não só levantar das quedas, mas reconhecer o chão que caiu. Quem sabe que é assim mas nunca vai precisar dizer para convencer.
Estimo criaturas que tem sensibilidade. O tato para escolher as palavras a serem ditas e ideias a serem expostas sem precisar machucar ninguém à toa. O tipo que sabe diferenciar religião e espiritualidade, apego e amor, libertinagem e liberdade. E opta sempre pelo segundo. Porque no fundo entende por que não precisa provar nada pra ninguém.
Prezo pelo indivíduo que vê o inimigo como seu irmão, que é incapaz na maldade por que compreende que as diferenças um dia não farão mais sentido. Afinal elas serão sanadas por algo muito maior que qualquer disputa terrena.
Gente desapegada e apaixonada, anárquica e importada. Gente apaixonada pela vida, entusiasmada com seus sonhos. Que fica triste como todo mundo, mas feliz como ninguém.
Eu gosto é de gente assim".
Postado por Raimundo Accioly
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