quinta-feira, 2 de outubro de 2014

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Há 25 anos, Lula x Collor
Foto: Blog Balaio do Kotscho

Há 25 anos, Lula x Collor

“O teeeeempo passa…”, como dizia o lendário narrador esportivo Fiori Gigliotti, que era daquele tempo.
Pois é, amigos, está fazendo exatamente 25 anos que fomos às urnas eleger pelo voto direto nosso presidente da República, pela primeira vez desde a ditadura, que durou mais de duas décadas. Foi também a primeira vez que a minha geração pode exercer este direito. Antes disso, a última vez em que isso tinha acontecido foi em 1960, o ano em que meu pai morreu, e elegemos Jânio Quadros, que renunciou oito meses após a posse. O vice João Goulart assumiu o lugar dele e foi derrubado por um golpe cívico-midiático militar, em 1964.
Faz tanto tempo que já tinha até me esquecido desta efeméride. Quem me lembrou foi o colega Vitor Nuzzi, da Rede Brasil Atual, ao me entrevistar sobre o que aconteceu no inesquecível ano de 1989. Dá para passar vários dias contando histórias vividas naquela campanha, que colocaria frente a frente meu amigo Lula e Fernando Collor, o “caçador de marajás”, no segundo turno, disputado palmo a palmo até o final. Collor teve 35 milhões dos votos e Lula ficou com 31 milhões.
Como os leitores não terão tempo nem saco para ler um texto muito longo sobre episódio tão antigo, desisti de fazer uma pesquisa nos meus próprios livros para relembrar aqui apenas fragmentos da minha memória afetiva.
Subi neste trem no final de 1988, ao voltar de uma viagem a trabalho, quando era repórter do finado “Jornal do Brasil”, e resolvi fazer uma visita ao Lula, então deputado constituinte, que estava se recuperando de uma cirurgia no apêndice, no Hospital Sírio-Libanês.
Sem maiores delongas, como é do seu estilo sertanejo, depois de falar rapidamente da cirurgia, foi direto ao assunto:
“Te prepara, Ricardinho (chamavam-me assim quando era jovem). Te prepara porque no ano que vem eu vou ser candidato a presidente da República e você vai ser meu assessor de imprensa”.
Tomei um susto e, a princípio, desdenhei do convite, ou melhor, da intimada.
“Não vai dar, Lula. Eu nunca fui assessor de imprensa, não gosto disso, sou repórter especial do JB, ganho bem, estou satisfeito no jornal, não sou nem filiado ao PT…”, ainda tentei resistir.
“Não enche o saco, pô. Eu também nunca fui candidato a presidente da República”.
De fato, não só ele não tinha sido candidato, como sequer havia votado para presidente, já que temos mais ou menos a mesma idade.
Incentivado por colegas, advertido por outros sobre os riscos para a minha carreira, e com todo o apoio da família, antes do final do ano já estava trabalhando com Lula na campanha, ganhando umas dez vezes menos do que no jornal, mas estava feliz. A direção do JB, graças ao Ricardo Setti, tinha me concedido uma licença não remunerada.
E lá fomos nós rodar o Brasil de ponta a ponta, de cabo a rabo, várias vezes. Quase seis anos após o movimento das Diretas Já, o Brasil parecia palco de uma grande festa democrática, agora com final feliz. Em sua matéria no site da RBA, Nuzzi registra que eram 22 candidatos (hoje temos 11) para 70 milhões de brasileiros aptos a votar, metade do atual eleitorado. Não existia celular, nem internet, nada disso, não tínhamos jatinho nem grana, e até alugar uma casa para instalar o comitê foi uma novela. Era tudo feito no gogó, na unha e no papel.
Para vocês terem uma ideia do clima na época, no mesmo ano de 1989 em que cairia o Muro de Berlim, por aqui vivíamos ainda os tempos da Guerra Fria. “Conservadores assombravam a população com fantasmas como o comunismo (…) A eleição de 1989, para o conservadorismo, ainda acenava com a ameaça esquerdista “Brizula”, junção dos nomes de (Leonel) Brizola e Lula”, escreveu Vitor Nuzzi.
Fui falar com um empresário amigo meu, dono de vários imóveis, para ver se ele emprestava ou alugava alguma casa para instalarmos o comitê, mas ele negou na hora, alegando que, se o Lula ganhasse a eleição, tomariam a propriedade dele. “Era tudo muito difícil. O que nos animava era a militância. Era tudo muito improvisado. Muitos comícios… Estou cansado até hoje… E também era uma grande festa, que, para mim, pareceu uma continuação da Campanha das Diretas. A gente sabia que estava participando de um momento histórico”, lembrei ao repórter.
Por absoluta falta de aptidão para o novo ofício, brigava muito com o Lula quase todo dia. Logo em minha estreia na função de assessor, interrompi uma gravação de TV porque não tinha gostado de uma palavra usada pelo candidato e pedi para começar tudo de novo. Em Rio Branco, no Acre, durante um Encontro dos Povos da Floresta, onde conheci Marina Silva, interrompi um discurso de Lula para informa-lo do assassinato de um seringueiro. “Nunca mais me faça isso na vida. Você estragou meu discurso, esqueci o que estava falando…”.
A grande diferença que sinto em relação à campanha presidencial de agora, é que, em 1989, para onde a gente fosse, o povo estava nas ruas, fazendo comício no meio do mato ou nas beiras dos rios na Amazônia. Caminhadas, carreatas, comícios-relâmpago ou monumentais showmícios (mais tarde proibidos), muitas bandeiras, buzinas, faixas, adesivos por toda parte, pessoas cantando os jingles de campanha, camisetas dos candidatos, ninguém ficava indiferente, e a gente não parava nem para dormir nem para comer.
Esse último item era o principal motivo das minhas divergências com o candidato. Alegava para Lula que ficar muito tempo sem comer deixa a gente com mau hálito e o Tancredo Neves, de tanto querer ser presidente, descuidou da saúde, e morreu na véspera da posse.
Tinha dia que acordava num lugar que não lembrava qual era e nem o que tinha ido fazer lá. Passei praticamente o ano todo fora de casa. A equipe de imprensa na primeira fase era formada por mim mesmo, depois dobrou, quando chegou o incansável Sergio Canova para me ajudar. O esquema funcionava assim: eu acompanhava o candidato em todas as viagens e ditava pelo orelhão, de onde estivesse, um relato das atividades do dia para o Canova, em São Paulo, que distribuía o material por telex para as principais redações.
Apoiado pela grande mídia, na falta de opção melhor, Collor espalhava o terror pelo país, ameaçando com um “derramamento de sangue”, caso Lula ganhasse a eleição. Cada vez que eu conseguia passar um fim de semana no meu sítio, em Porangaba, voltava mais assustado: os vizinhos estavam com medo de perder suas terras, que seriam divididas com os mais pobres, assim como suas galinhas, cavalos e bicicletas, e o que mais tivessem. A boataria era terrível. Nos centros urbanos, a conversa era que Lula tomaria e dividiria casas e apartamentos “com a baianada”, e até quem tinha “carro próprio” corria riscos.
Foi uma tremenda baixaria até o final. “O Lula nunca deixou responder no mesmo nível. Ele nunca aceitou o vale-tudo”, recordei na conversa com Nuzzi. Para enfrentar a superestrutura de marketing e a frota de jatinhos do adversário, contávamos com um pequeno exército brancaleone, indo todo fim de noite a jantares para “angariar fundos”. “Era um grande mutirão. Tinha muitos voluntários da grande imprensa que nos ajudavam na produção dos programas. E todo mundo dava palpite. Era mais amador, mais coletivo”.
Esta, com certeza, deve ter sido a última campanha romântica da política brasileira, sem cabos eleitorais remunerados, marqueteiros de grife, caminhões de dinheiro, frotas de jatinhos e helicópteros. Foi praticamente uma continuidade da Campanha das Diretas, com os mesmos líderes políticos nos nossos palanques. No segundo turno, só faltou o velho doutor Ulysses, um erro político, que mais tarde Lula admitiria.
Hoje, Collor, impichado em 1992, é um fiel parceiro do PT na base aliada do governo e está praticamente reeleito senador por Alagoas. Lula, duas vezes presidente, é o principal cabo reeleitoral de Dilma Rousseff, com chances de ganhar já no primeiro turno.
Por falar nisso, nem comentei as últimas pesquisas do Datafolha e do Ibope divulgadas na noite desta terça-feira, que mostram Dilma abrindo a vantagem, tanto no primeiro como no segundo turnos, mas não tem cabimento, nestes meus tempos de multimídia, repetir aqui por escrito o que comentei ontem com o Heródoto Barbeiro no Jornal da Record News, até porque, não mudou nada de lá para cá.
Perdão, leitores, acabei escrevendo demais e, olhem, não passei nem do aperitivo. Para quem se interessar, mais histórias sobre esta campanha presidencial pioneira após a redemocratização podem ser encontradas no meu livro de memórias: Do Golpe ao Planalto – Uma vida de repórter (Companhia das Letras, 2006).
Apesar de tudo, como vocês podem constatar neste livro, o Brasil de hoje é outro país _ muito melhor, em todas as áreas, quaisquer que sejam os índices sociais e econômicos consultados. Só permanecem os mesmos o apodrecido sistema político-partidário-eleitoral e os métodos dos donos da mídia familiar e seus porta-vozes.
Dos presidentes civis que tivemos de lá para cá, cada um escreveu seu capítulo nesta história da jovem democracia brasileira, que é de todos nós: Sarney consolidou o regime democrático, Collor abriu os mercados, Itamar e FHC garantiram a estabilidade econômica com o controle da inflação, Lula e Dilma promoveram a inclusão social e deram início a um processo de distribuição de renda. No domingo, já iremos para a nossa sétima eleição direta no pós-64.
Falta muito ainda para vivermos num país civilizado, justo e decente, como nos mostra a atual campanha eleitoral, mas valeu a pena ter vivido estes últimos 25 anos de plena democracia, esta que todos nós estamos ajudando a construir.
Vida que segue.
Ricardo Kotscho * – * Blog Balaio do Kotscho

Os profetas do caos

O temor de que a presidenta Dilma Rousseff possa vencer as eleições do próximo domingo logo no primeiro turno, conforme análises de dirigentes de institutos de pesquisas, está levando a mídia oposicionista ao desespero, como se percebe no tom raivoso de alguns colunistas. O maluco beleza Arnaldo Jabor, por exemplo, em artigo sob o título de “A lista de perigos”, como verdadeiro profeta do caos relaciona os desastres que, segundo ele, deverão ocorrer num eventual segundo mandato da candidata petista à reeleição.
Por sua vez, outro profeta do caos, Rodrigo Constantino, tão raivoso quanto o misto de cineasta e colunista, grita o seu espanto por não ter a reportagem da “Veja” com as denúncias de Roberto Costa provocado um único arranhão na candidatura da petista e, indignado, conclui que o povo é “extremamente alienado”. Para ele, o gigante, que diziam ter acordado em junho, “é um bobalhão”, por manifestar o desejo de manter Dilma por mais quatro anos no Palácio do Planalto. Só faltou ambos aparecerem na propaganda dos candidatos oposicionistas dizendo “tenho medo”, como Regina Duarte na eleição de Lula.
Constantino, no seu artigo intitulado “Um país à beira do precipício”, reconhece a falta de credibilidade da revista “Veja” por não ter conseguido mudar a cabeça do eleitor. E confessa a sua decepção, perguntando: “Como ainda ter esperanças no eterno “país do futuro” quando vemos que a presidente Dilma, depois dos novos escândalos da Petrobras, continua como favorita na corrida eleitoral?” Ele esperava, obviamente, que a matéria escandalosa da revista pudesse influenciar o eleitorado, como aconteceu outras vezes, sem atentar para o fato de que o Brasil de hoje não é o mesmo de anos atrás.
O rapaz, que vê o país pela mesma lente de Jabor – na verdade a lente usada pelos jornalões que os empregam – foi mais além no seu indignado desabafo, quando diz:
“Roberto Campos foi certeiro ao constatar que, no Brasil, a burrice tem um passado glorioso e um futuro promissor”. E acrescentou:”Quer maior prova disso do que todos esses anos de PT no poder?” Quer dizer, todos os que não pensam pela sua cabeça são burros, como se ele fosse o sábio que sabe o que é melhor para o país. E o melhor para o Brasil, na sua visão nublada pelo ódio aos petistas, certamente é o tucano Aécio Neves.
Seguindo o mesmo roteiro, Jabor começa seu artigo perguntando: “O que acontecerá com o Brasil se a Dilma for eleita?” E relaciona o que ele chama de “catástrofes anunciadas”, verdadeiro caos que, se confirmadas varreriam o país do mapa. A partir daí desfia um rosário de tolices, inclusive de que os petistas “odeiam a democracia”. Se tal afirmação fosse verdadeira a mídia oposicionista não teria a liberdade que hoje desfruta, de fazer matérias tendenciosas e atacar impunemente reputações alheias, desvirtuando o papel informativo da imprensa.
E não tem escrúpulos em mentir, dizendo que se Dilma for reeleita “continuaremos a “defender” o Estado Islâmico e outros terroristas do “terceiro mundo”, distorcendo pronunciamento da Presidenta na assembléia geral da ONU. O que Dilma fez foi condenar o uso da força, as guerras, que “são incapazes de eliminar as causas dos conflitos”, acentuando que a “cada intervenção militar não caminhamos para a Paz mas, sim, assistimos ao acirramento desses conflitos”, verificando-se “uma trágica multiplicação do número de vítimas civis e de dramas humanitários”. E deixando à mostra seu espírito de vira-lata, ele exaltou o insulto do funcionário israelense que classificou o Brasil de “anão diplomático”, porque condenou o massacre de civis na faixa de Gaza.
Mais adiante, Jabor disse que “Joaquim Barbosa foi uma nuvem passageira”. Ainda bem, senão o estrago no poder judiciário seria irreparável, como, aliás, pensam os advogados. A Ordem dos Advogados do Brasil, secção do Distrito Federal, inclusive, negou o seu pedido de registro precisamente por causa das atitudes tomadas por ele quando presidente do STF, ocasião em que chegou a expulsar do plenário da Corte, com a ajuda dos seguranças, o advogado de José Genoino. E finaliza com uma frase que se encaixa como uma luva no comportamento da mídia que representa: “Quanto maior a mentira, maior é a chance de ela ser acreditada”. Que o diga Fernando Henrique Cardoso com a história de que é o pai do Plano Real.
Ribamar Fonseca * – * Jornalista

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

ABERTURA DA CAVALGADA EXPOACRETARAUACA 2014



























ATENÇÃO ESTUDANTES

Moisés Diniz quer criar fundo para apoiar revalidação de diplomas

Moisés Diniz quer criar fundo para apoiar revalidação de diplomas


Moisés Diniz quer criar fundo para apoiar revalidação de diplomas



















O deputado Moisés Diniz (PCdoB) declarou a estudantes brasileiros de medicina na Bolívia que a ...
O deputado Moisés Diniz (PCdoB) declarou a estudantes brasileiros de medicina na Bolívia que a luta pela revalidação de diplomas precisa entrar numa nova fase.
“Os pais de jovens brasileiros que estudam na Bolívia estão cansados de mendigar a revalidação. As portas das universidades brasileiras continuam fechadas para esses jovens. A saída é criar um fundo especial para apoiar financeiramente a revalidação”, explicou o parlamentar.
O parlamentar do PCdoB diz que as autoridades ainda não acordaram para o potencial do Acre na formação de profissionais para suprir a carência de mais de mil municípios brasileiros que não têm um único médico para atender a população.
“São seis mil acreanos estudando medicina na Bolívia. Precisamos estabelecer acordos bilaterais para proteger e apoiar esses jovens. O Acre pode se tornar um celeiro de médicos para o Brasil”, alerta Moisés.
Moisés Diniz quer ainda, como deputado federal, apoiar a construção de vilas estudantis em Brasileia e Plácido de Castro, para atender os estudantes brasileiros de medicina que estudam na fronteira do país vizinho.
“Nós também vamos apoiar a criação da Associação de Estudantes Brasileiros de Medicina na Bolívia, como forma de reforçar a sua segurança, o contato com os pais e a luta pela revalidação”, concluiu o parlamentar.
Da redação ac24horasRio Branco, AC

terça-feira, 30 de setembro de 2014

TARAUACÁ: CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA EXPOTARAUACÁ

O desespero de FHC o leva a destempero raivoso e irracional

Fernando Henrique (Foto: Renato Araújo/ABr)
Tantas vezes classificado como o príncipe dos sociólogos brasileiros, decano dos nossos acadêmicos em atividade e admirado até agora por sua fina ironia, o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso perdeu isso tudo e, na iminência da derrota do seu PSDB, chegou as raias do desespero.
Seu desespero e destempero, seu linguajar cada vez mais raivoso e irracional o tornam irreconhecível. Ontem ele ainda ironizou a presidenta Dilma em Fortaleza, mas jogou a toalha em relação a possibilidade de seu candidato ao Palácio do Planalto, o senador Aécio Neves (coligação PSDB-DEM) chegar ao 2º turno. FHC pediu votos para o presidenciável Aécio, mas admitiu ser muito difícil ele chegar à 2ª etapa da disputa: “Se fosse pelas qualidades, ele iria, mas a máquina federal está muito organizada para reeleger a presidente e o apelo de Marina é forte”.
A empresários cearenses, ex-presidente afirmou que a presidenta merece o Prêmio Nobel de Economia, pois “conseguiu arrebentar tudo ao mesmo tempo”, o que, na avaliação dele, “é muito difícil de fazer em economia”. Momento de rara modéstia de FHC: ele conseguiu fazer. Mas falou como se não fosse o presidente em cujo governo os juros chegaram a 45% ao ano como lembrou a presidenta Dilma no debate na Record domingo passado e a inflação a 80% como disse o ex-presidente Lula, ontem, em ato na Grande São Paulo.
PSDB serve às elites e ao capital financeiro internacional
Outra crítica a presidenta Dilma foi a passagem dela na ONU na semana passada. “É triste quando a presidente do Brasil diz que vamos negociar com quem quer degolar.”  Leiam, aqui no blog, a nota “Ainda sobre as distorções do discurso da presidenta na ONU”. A presidenta em momento algum pede negociação com Estado Islâmico, com quem degola, ela pede negociação geral, diálogo em tudo quanto é conflito  em substituição a ataques e bombardeios.
A linguagem de FHC  é a de alguém que saiu do governo com a marca da impunidade, que tinha um Procurador Geral da República que ficou conhecido como engavetador geral da república e agora posa de Torquemada e encanta o empresariado com seu udenismo barato, que esconde a quem seu partido (PSDB) serve: às elites e ao capital financeiro internacional.
Não tem sequer pudor e reconhece a derrota de seu candidato a presidente, Aécio,  antes da hora esquecendo que foi ele que inventou e impôs Aécio ao tucanato…até para retirar de vez do páreo presidencial seu cordial inimigo em São Paulo, José Serra. Impressiona a fala de FHC ontem, em Fortaleza!
Dado o ódio e o rancor abertamente expostos por ele, o risco é que inconformados partam para a desestabilização do país, como já acontece nos mercados e nas bolsas. O que tira o sono deles são as pesquisas, como essa última CNT/MDA divulgada ontem, com a presidenta Dilma vencendo no 2º turno, mas podendo até levar no 1º.
A pesquisa CNT/MDA
Na pesquisa CNT/MDA de que falamos, divulgada nesta 2ª feira, a presidenta vence Marina no 1º turno e pela primeira vez em pesquisas desse instituto, vence a candidata do PSB também no 2º turno. De acordo com a pesquisa, na disputa entre elas na 2ª etapa, a presidenta aparece com 47,7% das intenções de voto, enquanto Marina tem 38,7%. Na rodada anterior, divulgada há uma semana, a presidenta da República tinha 42%  (ficava na margem de erro) no 2º turno, contra 41% de Marina.
A pesquisa foi realizada entre os dias 27 e 28 de setembro com 2.002 eleitores. Num 2º turno Dilma x Aécio, também cresceu a vantagem da presidenta:  49,1% para ela contra 36,8% de Aécio. Na pesquisa da semana anterior, a presidenta tinha 45,5% e o senador mineiro 36,5%. A pesquisa anterior foi feita entre os dias 20 a 21 de setembro de 2014.
Nesta divulgada nessa 2ª feira, no 1º turno a presidenta manteve a tendência de distanciamento de Marina. Ela obtém 40,4% das intenções de voto, um crescimento de 4,4 pontos percentuais, no limite da margem de erro. Já Marina oscilou negativamente, também dentro da margem de erro: aparece agora com 25,2%, enquanto tinha 27,4% na semana passada. Aécio subiu de 17,6% para 19,8%, também dentro da margem de erro. Ainda no 1º turno, votos brancos e nulos somaram 5,9% e 6,4% não sabem em quem votar ou não responderam. Houve queda em ambos os casos: os brancos e nulos na semana anterior foram 7,2%, enquanto os indecisos ou que não responderam eram 9,3%.
A rejeição dos candidatos oscilou dentro da margem de erro. No caso da presidenta, 43,9% não votariam nela de jeito nenhum na semana passada – percentual caiu para 41,1% na atual pesquisa. Em Marina, 42,5% não votariam nela de jeito nenhum na atual pesquisa, contra 38,7% na semana passada. Aécio oscilou de 43,2% de rejeição na pesquisa anterior para 42,6%.





No Ibope, Dilma tem 39%, Marina, 25%, e Aécio, 19%; no Datafolha, 40%, 25% e 20%

Ibope e DatafolhaPesquisas Ibope e Datafolha divulgadas nesta terça-feira (30) mostram que a candidata Dilma Rousseff (PT) continua na liderança isolada, mas sem pontuação suficiente para vencer no 1º turno. A diferença de pontos de Marina Silva (PSB) para Aécio Neves (PSDB) caiu nos dois levantamentos. A margem de erro das duas pesquisas é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

No Ibope, Dilma tem 39%, Marina, 25%, e Aécio, 19%. No Datafolha, Dilma tem 40%, Marina, 25%, e Aécio, 20%. Confira os números:

Ibope (veja a pesquisa completa)
Dilma Rousseff (PT) - 39%
Marina Silva (PSB) - 25%
Aécio Neves (PSDB) - 19%
Pastor Everaldo (PSC) - 1%
Luciana Genro (PSOL) – 1%
Outros com menos de 1% - 1%
Branco/nulo - 7%
Não sabe/não respondeu - 7%

SEGUNDO TURNO
- Dilma Rousseff: 42%
- Marina Silva: 38%
- Branco/nulo: 12%
- Não sabe/não respondeu: 8%

- Dilma Rousseff: 45%
- Aécio Neves: 35%
- Branco/nulo: 12%
- Não sabe/não respondeu: 8%

- Marina Silva: 38%
- Aécio Neves: 34%
- Branco/nulo: 16%
- Não sabe/não respondeu: 12%

O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 203 municípios do país. A pesquisa, encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S.Paulo", foi realizada entre os dias 27 e 29 de setembro e está registrada no TSE sob o número 00909/2014. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

Datafolha (veja a pesquisa completa)
Dilma Rousseff (PT) – 40%
Marina Silva (PSB) - 25%
Aécio Neves (PSDB) – 20%
Pastor Everaldo (PSC) – 1%
Luciana Genro (PSOL) - 1%
Outros com menos de 1% - 1%
Branco/nulo - 5%
Não sabe/não respondeu - 5%

SEGUNDO TURNO
- Dilma Rousseff: 49%
- Marina Silva: 41%
- Em branco/nulo/nenhum 7%
- Não sabe: 3%

- Dilma Rousseff: 50%
- Aécio Neves: 41%
- Em branco/nulo/nenhum 7%
- Não sabe: 3%

O Datafolha ouviu 7.520 eleitores em 311 municípios do país. A pesquisa, encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo", foi realizada entre os dias 29 e 30 de setembro e está registrada no TSE sob o número 00905/2014. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista.
http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/blog/eleicao-em-numeros/post/no-ibope-dilma-tem-39-marina-25-e-aecio-19-no-datafolha-40-25-e-20.html

HOJE É NÍVER DA ÚRSULA PRADO


ÚRSULA PRADO.

Desde o dia que vc entrou em minha vida que eu tenho mais motivo para comemorar!!!

"Parabéns amor, felicidades pelo seu aniversário, que os seus sonhos e desejos possam tornar-se realidade, principalmente se eu fizer parte dele. 

Sabe, eu gostaria de ter o dom de expressar em palavras tudo o que eu sinto por você, mas infelizmente, não sou um poeta, mas as vezes acho que nem mesmo seu eu fosse um poeta conseguiria explicar para você esse meu sentimento.

Pois como explicar com palavras algo que se sente tão profundo, como explicar o que é esse coração acelerado, quando você chega, ou esse desespero quando você sai.

Essa alegria sem fim quando você me abraça, ou esse calor imenso quando você me beija, você consegue desestruturar o meu ser de uma forma deliciosa, e eu chego à conclusão apenas de uma coisa: eu te amo com todas as forças do meu ser, de maneira egoísta, pois eu quero só pra mim; de maneira suave, porque me sinto flutuar, quando estou ao seu lado, mas principalmente, de maneira plena, pois você me completa.

Parabéns! Eu amo você."

Rodrigo Damsceno

TARAUACÁ: CIRURGIÃO DENTISTA ATENDE EM NOSSA CIDADE


O cirurgião dentista Natan estará atendendo em Tarauacá no consultório do Dr. Chicão de segunda a sexta de 8 as 14h. Aos sábados de 8 as 18h.

Agende sua consulta: 

Contato (68)9962-8267 - 9925-2413 

PSTU pede investigação de jato usado por Campos e Marina

O PSTU informou por meio de sua assessoria de imprensa ter entrado com um pedido de investigação sobre o jatinho usado nas campanhas de Eduardo Campos e Marina Silva, do PSB. O pedido, segundo nota do PSTU, foi enviado à Procuradoria Geral Eleitoral na sexta-feira, 26.
No pedido, o partido, que tem candidato na eleição presidencial - Zé Maria -, alega que os gastos com os deslocamentos feitos com a aeronave deveriam constar da prestação de contas parcial do PSB entregue à Justiça Eleitoral. O PSTU cita, no documento, o artigo 26 da lei 9504/1997, segundo o qual as despesas com transporte ou deslocamento do candidato e de sua equipe devem ser registrados como "gastos eleitorais".
O documento do PSTU cita ainda a resolução 23.406 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que diz que "os recibos eleitorais deverão ser emitidos concomitantemente ao recebimento da doação, ainda que estimável em dinheiro", para argumentar que a doação do avião deveria ter sido registrada já na declaração parcial da campanha do PSB.
O pedido do PSTU também questiona a propriedade da aeronave. O documento alega que o jato ainda estava no nome da empresa Cessna Finance Export Corporation, que é estrangeira e "portanto sua doação ilícita".
Desde a morte de Eduardo Campos, no acidente com a aeronave Cessna em 13 de agosto, o PSB e a candidata Marina Silva deram explicações diferentes sobre o uso do jato. A mais recente colocação do partido e de integrantes da coordenação de campanha é que se decidiu esperar o fim do processo eleitoral para contabilizar todo o uso da aeronave e lançar como doação de pessoa física.

Nova Pesquisa

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Bittar e Bocalom tentam isolar Sebastião Viana no debate da TV Gazeta

Ray Melo, da editoria de política de ac24horasraymelo.ac@gmail.com
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Os candidatos ao governo do Acre Sebastião Viana (PT), Márcio Bittar (PSDB), Tião Bocalom (DEM) e Antônio Rocha (PSOL) participaram na noite desta segunda-feira, 29, do segundo debate entre os postulantes ao cargo de chefe do executivo a partir de 2015, promovido pela TV Gazeta/Rede Record.
Com relação ao primeiro debate ocorrido na TV Rio Branco, os candidatos de oposição mudaram a postura. Márcio Bittar (PSDB) e Tião Bocalom (DEM) fizeram um bate-bola nas primeiras perguntas que tratavam sobre Carga Tributária, Redução de Gastos e fiscalização, para tentar isolar o governador Sebastião Viana (PT), que teoricamente na frente na preferencia de votos, apenas assistiu aos adversários tecerem criticas a atual administração estadual.
Márcio Bittar e Bocalom centraram fogo nos problemas no sistema de saúde pública e no programa Ruas do Povo. O candidato tucano voltou a prometer abono e plano de saúde para os servidores da área. Bocalom alfinetou Sebastião Viana, por ser médico, relatando a espera para realização de exames e a fila para cirurgias nos hospitais da rede estadual de saúde.
A operação G7 – que levou secretários, empreiteiros e servidores da atual administração para cadeia voltou a ser lembrada pelos oposicionistas. Bittar disse que os acusados pegaram 48 dias de cadeia, mas teriam voltado aos cargos, após sair do presidio. Sebastião Viana pediu direito de resposta e acusou Bittar de ser funcionário fantasma no Amazonas, e usar um servidor como laranja. Candidato a reeleição, Sebastião disse que “Wolvenar é muito mais honrado” do que o tucano Bittar.

Atacado pelos adversários pelos problemas de violência, Sebastião Viana questionou Bocalom na questão do esquadrão da morte e atos de corrupção de administrações da oposição. O candidato petista voltou a afirmar que Bocalom faliu todos os empreendimentos que tentou administrar. Viana disse que Bocalom estaria tentando “vender terreno na lua”.
Os oposicionistas buscaram explorar os problemas da administração de Sebastião Viana. Eles apontaram uma diversidade de problemas que o Acre vive, mas a todo momento, Viana disse que os oposicionistas faziam ataques mentirosos, enquanto o candidato do PSOL, Antônio Rocha ficou apagado durante quase todo o debate, apenas assistindo o bate-boca.
A falta de fatos novos ficou evidente no penúltimo debate de TV. Uma das poucas novidades foi que Bocalom voltou a citar o município de Acrelândia, para questionar os índices do IDEB, no Estado, enquanto Bittar respondeu o questionamento prometendo a poupança jovem. Bocalom disse que vai implantar escolas de tempo integral e criar a universidade estadual.
Com quase a metade das intenções de votos (segundo as pesquisas) Sebastião Viana permaneceu na defensiva e tentou fazer com que os adversários criticassem administrações comandadas pela oposição. O petista tentou desequilibrar os adversários, criticando os salários da educação, nas administrações do prefeito Vagner Sales (PMDB), em Cruzeiro do Sul.
Bittar disse que estaria disputando o cargo de governador do Acre, não o de prefeito de Cruzeiro do Sul ou governador de outros estados citados por Viana. Bittar questionou que os petistas só consideravam as pessoas se elas estivessem apoiando suas administrações, citando críticas pessoas que Gladson Cameli teria recebido dos candidatos da FPA.
Rocha ousou e criticou todos os adversários
O candidato Antônio Rocha, que esteve apagado nos primeiros blocos, acordou no terceiro bloco. Ele fez criticas veladas ao governador Sebastião pelos ataques aos adversários. Rocha pediu que os eleitores refletissem sobre “homens de bem que se dilaceram em disputas políticas. Eleitor, não deixe se levar, como se a política fosse um carnaval”.
A estratégia de isolar Sebastião Viana, não permitiu que os candidatos de oposição colocassem o petista contra a parede. Mesmo fazendo de deforma repetitiva as perguntas sobre temas como saúde, segurança, educação, problemas técnicos das obras do Ruas do Povo e supostos atos de corrupção no governo, a fragilidade dos argumentos dos candidatos ficaram evidentes.
O histórico de supostos atos de violência e estupro, de membros do primeiro escalão também foi lembrado durante o debate. Sebastião Viana e Márcio Bittar trocaram acusações no final do terceiro bloco. Viana disse que Bittar é quem estaria acompanhado de pessoas que cometeram diversos crimes. O tucano e o petista também se alfinetaram por “pegadinhas” nas perguntas.
Os candidatos de oposição ainda tentaram colocar Sebastião Viana em uma situação desconfortável ao questionar o endividamento do Estado. Bocalom e Rocha pediram uma auditoria para saber qual o real valor da dívida contraída pela atual administração. Bocalom disse ainda que Viana teria quebrado a previdência do Estado, que teria uma dívida astronômica de R$ 7 bilhões.
Os candidatos Márcio Bittar, Tião Bocalom e Antônio Rocha apresentaram os seus discursos e suas propostas. Eles garantem que podem fazer uma gestão muito melhor do que Sebastião Viana. O atual governador não apresentou propostas. Viana fez o suficiente para se defender das investidas dos oposicionistas, destacando o trabalho que fez em sua administração.
As pessoas que esperavam que os candidatos de oposição tirassem alguma carta da manga e surpreendesse o líder das pesquisas, com algum fato novo, se decepcionaram. Os candidatos não conseguiram se aprofundar em suas propostas. O debate não diferiu dos demais, situação e oposição ocuparam grande parte do tempo que seria para apresentar propostas, trocando farpas.