sábado, 2 de outubro de 2010

Marina vira esperança de PSDB e DEM por 2º turno

Apesar de crescimento de Marina em algumas capitais, pesquisam não a colocam no segundo turno; crescimento da candidata verde é tido por tucanos como única chance de a fatura de Serra não ser liquidada no domingo
Por: Maurício Thuswohl, especial para a Rede Brasil Atual
Publicado em 01/10/2010, 16:25
Última atualização às 16:36
Marina vira esperança de PSDB e DEM por 2º turno
Para Sérgio Guerra, presidente do PSDB, Marina cumpre um "excelente papel" (Foto: Thays Cabette/Divulgação)
Rio de Janeiro – Alardeada pela mídia conservadora nestes últimos dias de campanha eleitoral, a "onda verde" que estaria percorrendo o país pode não ser suficiente para levar a candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, ao segundo turno. A confirmação será vista neste domingo (3), mas, de acordo com as pesquisas de opinião divulgadas na quinta-feira (30), o crescimento de Marina acontece em algumas cidades específicas, como Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Salvador, mas em força insuficiente para fazê-la ultrapassar José Serra (PSDB).
Os levantamentos divulgados na quinta-feira mostraram Dilma Rousseff (PT), candidata governista ao Palácio do Planalto, com vantagem suficiente para levar a disputa já em primeiro turno. Apesar de não terem sido até aqui confirmados pelas pesquisas de intenção de votos, os boatos sobre a “onda verde" serviram para que mais uma vez fosse levantada a discussão sobre o papel da candidatura de Marina.
Apesar de partidários de Serra considerá-la apenas como uma linha auxiliar à coligação PSDB-DEM na tentativa de evitar nova vitória do PT já em 3 de outubro. As atitudes da candidata verde ao longo da semana e também durante os debates promovidos pelas TVs Record e Globo, no entanto, revelam que o comando da campanha de Marina parece apostar mesmo na possibilidade de ultrapassar Serra.
“Vamos colocar duas mulheres no segundo turno. Vamos colocar a Silva contra a Rousseff”, têm repetido Marina. O objetivo de ultrapassar o tucano também foi explicitado pelo presidente do PV no Rio de Janeiro, Alfredo Sirkis, que foi um dos principais incentivadores da saída de Marina do PT para se lançar à Presidência da República pela sigla verde: “Acredito que a Marina possa ser beneficiária do voto útil por estar mais apta a enfrentar a Dilma no segundo turno”, disse.
No entanto, sem obter a confirmação da “onda verde” nas pesquisas de opinião pública, a direção da campanha de Marina reconhece as dificuldades para alcançar seu objetivo: “Para ir ao segundo turno, a gente precisa chegar ao eleitorado mais pobre”, avalia João Paulo Capobianco, coordenador da campanha do PV. Ele admite que o crescimento de Marina é observado apenas em alguns setores da classe média.

PSDB APOSTA EM MARINA

 Se no PV o desejo de ultrapassar Serra parece genuíno, no campo PSDB-DEM é clara a intenção de inflar os boatos sobre a “onda verde” como uma forma de tirar votos de Dilma na reta final da campanha e dar uma sobrevida à candidatura tucana. “A Marina está cumprindo o papel dela. Um excelente papel que já viabilizou o segundo turno”, afirma o presidente do PSDB, Sérgio Guerra. O presidente do DEM, Rodrigo Maia, engrossa o coro: “Marina cresce e o Serra também. Há chances de o Serra ir ao segundo turno”, disse.
O cenário ideal para os demotucanos seria levar Serra ao segundo turno e conquistar o apoio de Marina. Para essa eventual aproximação, o PSDB já escalou o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves. “Vejo algumas afinidades que podem nos aproximar da Marina ou dos eleitores da Marina. Se levarmos Serra ao segundo turno, vamos precisar de um discurso que nos aproxime dos eleitores do PV”, afirmou o ex-governador de Minas Gerais na quarta-feira (29).
As palavras do tucano, no entanto, revelam que a adoção de um discurso próximo aos verdes não seria um movimento natural do PSDB. Essa falta de proximidade política é ressaltada no PV, sobretudo no grupo que saiu do PT com Marina. “Acreditamos que vamos chegar ao segundo turno. Mas, se acontecer um segundo turno entre Dilma e Serra, vai cair do cavalo quem pensa que Marina vai declarar apoio ao Serra”, afirma um dirigente da campanha de Marina, ex-petista, que pede para não ser identificado.
Por outro lado, não é pouca a proximidade ainda existente entre boa parte da militância petista e o grupo que saiu com Marina para o PV. Pensando nisso, o comando da campanha de Dilma aconselhou a candidata a evitar o confronto com Marina no debate da Globo, dias depois de as duas candidatas terem trocado farpas no debate da Record: “Vamos ganhar no primeiro turno e não descartamos o diálogo com Marina na formação do novo governo”, afirma o ex-governador do Acre, o petista Jorge Vianna, que concorre ao Senado com o apoio do PV.

ESPAÇO PRÓPRIO

Na realidade, enquanto o PSDB e o PT sonham com o apoio do PV na formação do governo ou num eventual segundo turno, os verdes enxergam na candidatura de Marina uma oportunidade ímpar de fortalecer o partido no cenário político nacional. Isso será um fato concreto se Marina alcançar um patamar próximo aos 20% dos votos em 3 de outubro.
"Independentemente da ida de Marina ao segundo turno, o PV sai fortalecido destas eleições”, afirma o ex-superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rogério Rocco. O ambientalista saiu do PT com Marina e, segundo as pesquisas, deve conseguir uma cadeira de deputado estadual no Rio de Janeiro.
Mesmo se dizendo confiante na ida de Marina ao segundo turno contra Dilma, Rocco é outro que rejeita o eventual apoio do PV a Serra no caso de um segundo turno entre o tucano e a petista. “Temos um projeto político definido e vamos disputar espaço político na sociedade para fazer esse projeto crescer. Se houver segundo turno e nós não estivermos nele, o PV não deve apoiar o Serra, mas também não deve apoiar a Dilma”, alerta.
O Rio é justamente uma das capitais onde, segundo as pesquisas, Marina já atingiu o almejado patamar de 20% das intenções de voto (tem 22%, segundo o Datafolha). Por isso, a candidata verde vai se concentrar na cidade nos próximos dias e terminará sua campanha com uma caminhada pela Orla de Copacabana ao lado do candidato a governador pelo PV – e defensor do apoio a Serra em um eventual segundo turno – Fernando Gabeira, outro que ainda sonha surfar na “onda verde” para melhorar o próprio desempenho eleitoral. Sérgio Cabral (PMDB) tem ampla vantagem, segundo as pesquisas de intenção de votos, e venceria em primeiro turno.

PETECÃO UMA VERGONHA PARA O ACRE- O SENADOR QUE VOCE NÃO DEVE VOTAR.

O candidato a senador deputado Sergio Petecão é um voto nulo que o acriano pode dá no dia 03. Esse homem foi um dos traidores do Partido dos trabalhadores, enganou Edvaldo Magalhães e o ex-governador Jorge Viana que fizeram dele um presidente de oito anos, sendo presidente na assembleia legislativa do Acre. Ele enganou por que prometeu ser honesto com o partido e com o povo que nos elegeu. E quando foi eleito a deputado queria também varias secretaria no governo do PT e o Binho Marque cortou as esporas dele, aí ele começou a fazer critica ao PT. Sergio Petecão traiu os amigos que fizeram dele um político no Acre. Agora se ele for eleito a senador tem duas situação ou ser rendido para o PT novamente ou ficar isolado no congresso como ficou o senador Geraldo Mesquita, só recebendo o salário sem ter trabalho para o Acre.
Observe está foto e veja quem são os amigos de Petecão . Você conhece esse homem amigo do Serra, e ex-governador de Brasília, o governador que passou três meses presos. Então, são esses os amigos de PETECÃO.será que ele vai defender os acrianos ou o amigo rico que está na berlinda da justiça envolvido com corrupção e com o mensalão de Brasília, a foto mostra do lado que Petecao está.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Chuva vira avião e deixa 150 mil sem energia elétrica em Manaus

Quatro hangares e dois aviões monomotores foram destruídos no Aeroclube de Manaus

Foto: AE
Avião virou no Aeroclube de Manaus
Pelo menos 150 mil pessoas ficaram sem energia elétrica em suas casas em Manaus desde o fim da tarde desta sexta-feira. O blecaute começou durante um temporal que durou cerca de 30 minutos e destelhou casas e derrubou árvores.
O Aeroclube de Manaus, na zona oeste da capital amazonense, teve quatro hangares e dois aviões monomotores destruídos.
A última chuva em Manaus, que enfrenta a seca desde o fim de agosto, havia ocorrido no dia 18 daquele mês. De acordo com a meteorologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), as chuvas devem ser rápidas e fortes nos próximos dias na capital do Estado e cidades próximas.

TSE vai divulgar votos de candidatos barrados pela Justiça


Publicação será realizada de forma separada, e após totalização oficial.
Se candidato tiver registro cassado, votos que receber serão anulados.

Eduardo BrescianiDo G1, em Brasília
SessãoEm sessão na noite desta sexta (1), ministros do TSE
decidiram pela divulgação dos votos dos candidatos
barrados pela Justiça. (Foto: Nelson Jr./ASICS/TSE)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na noite desta sexta-feira (1) divulgar os votos recebidos pelos candidatos barrados pela Justiça. A publicidade acontecerá de forma separada do resultado oficial da eleição. Entre os candidatos com registro indeferido estão alguns considerados “ficha suja”. Ao todo, o TSE já recebeu 1,9 mil recursos de candidaturas impugnadas.
A proposta de divulgar os votos de candidatos que tiveram o registro indeferido foi levada ao plenário pelo presidente Ricardo Lewandowski. O pedido para que se divulgasse os votos partiu do PP. O presidente do TSE conversou com a área técnica do tribunal e sugeriu a divulgação dos votos no site do tribunal após a totalização oficial dos votos.
Os votos dos candidatos barrados serão divulgados de forma separada, sem que se misture estes votos com os dos outros que disputam a eleição. Estes votos também não serão computados na hora de se proclamar o resultado das urnas. Se posteriormente o candidato obtiver na justiça uma decisão que libere seu registro, os votos serão incluídos dentro da totalização oficial.
O ministro Marco Aurélio Mello foi o único que questionou a regra. Ele entende que os votos deveriam ser divulgados juntos. Alertado que a área técnica disse não mais ser possível fazer mudança nos sistemas, ele acompanhou a decisão da divulgação em separado.
Até as últimas eleições, os votos em candidatos nessa situação iam para a legenda, ou seja, eram contabilizados na hora de calcular quantas vagas cada partido teria no Congresso, por exemplo. Uma mudança na legislação, porém, determinou que esses votos sejam considerados nulos.
O ministro Marco Aurélio, porém, já adiantou que pretende questionar essa mudança. Ele sugeriu que a alteração não teria força para “derrubar” o código eleitoral neste aspecto. Marco Aurélio disse que pretende ainda discutir este tema em plenário em outra ocasião.
 

PARA FORA DO BARCO


Jefferson abandona Serra e libera voto de filiados do PTB

Jefferson abandona Serra e libera voto de filiados do PTB


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La Jornada: tucanos já acusam Serra de uma "derrota histórica"

José Serra toma seu lugar no palco, arregaça as mangas de sua eterna camisa azul e se mete nos papéis que leva consigo. Concentrado em sua leitura, nunca volta a ver os oradores.

Por Arturo Cano, no La Jornada
Tradução: Katarina Peixoto (Carta Maior)

Ele, que julga ter sido o melhor ministro da Saúde que o Brasil já teve, deve conhecer de memória todos os dados que os funcionários encarregados citam no microfone. Tanto que segue em seus papéis. É possível que revise os dados que citará no breve discurso que pronunciará pouco depois, com esse tom de professor autoritário que seus adversários gostam de sublinhar. 


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AGORA, É PRA VALER!

Eleitor poderá votar apresentando apenas documento com foto


Decisão do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) suspende a exigência de o eleitor apresentar dois documentos na hora da votação

Por 7 votos contra 2, os ministros concederam liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4467 de autoria do Partido dos Trabalhadores (PT) que questionava a exigência imposta pela Lei 9.504/97, a partir da nova redação dada pela Lei 12.034/09. Esta lei, aprovada em setembro do ano passado pelo Congresso Nacional e conhecida como minirreforma eleitoral, exigia que, além do título de eleitor, o cidadão deveria apresentar também um documento oficial com foto na hora da votação.
Com o novo entendimento, os eleitores que não levarem o título de eleitor, mas souber localizar a sua seção eleitoral poderão votar normalmente apresentando apenas um documento oficial com foto. Até o dia de hoje, a mobilização adotada por toda a Justiça Eleitoral, para viabilizar o cumprimento da lei, possibilitou que 3.253.639 eleitores pudessem reimprimir seus títulos.
Na ação apresentada pelo PT, o principal argumento contra a lei foi de que a norma é desnecessária, injustificável e irrazoável. Para o partido é “perfeitamente possível garantir a autenticidade do processo de votação, sem comprometer a universalidade do voto, mediante a consulta a um documento oficial com foto”.
TSE
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, que também é ministro do STF, votou com a maioria, pois em sua opinião qualquer exigência que seja um obstáculo ao voto dever ser afastada, ou ao menos temperada.
Ele lembrou de situações excepcionais, como as que encontrou nos estados de Alagoas e Pernambuco, onde muitos municípios foram devastados por chuvas no meio do ano, e ainda dos indígenas, que podem votar mas não possuem documento com foto. Já o ministro Ayres Britto disse que a lei é boa, por tentar combater a fraude. Mas que é dever de todos favorecer a determinação constitucional de permitir a todos o direito ao voto.
Relatora
O voto condutor do julgamento foi da ministra Ellen Gracie, que é relatora da ação. Ela esclareceu que, “para votar, o eleitor é obrigado a apresentar tanto o título como o documento com foto. Porém, apenas a frustração da apresentação do documento com foto terá o poder de impedir o direito ao voto”.
Salomão Matos, da redação de ac24horas com indformaçlões do TSE
 

Dilma vence debate da Globo e aumenta chances de vitória no dia 3

Aconteceu tudo ao contrário do que a oposição esperava. O último debate, o da Globo, o de maior audiência, aquele que poderia comprometer Dilma e alavancar Serra e Marina e provocar o segundo turno saiu pela culatra para os oposicionistas. Nem o "fator" Plínio funcionou. A candidata do PT teve, sem sombra de dúvida, o melhor desempenho. Para quem lidera as pesquisas, não sair chamuscada já é uma vitória. Vencer o debate então é praticamente selar o destino das eleições no primeiro turno.

As regras engessadas do debate impediram um confronto direto entre Serra e Dilma, restando ao tucano fazer ataques indiretos ao governo federal, numa postura antipática.

Segundo informações iniciais, o debate teve média de audiência de 24 pontos na medição do Ibope, tendo liderado a audiência entre as TVs de canal aberto durante os três primeiros blocos.

Marina repete discurso idealista

Para quem passou a semana saltitando "ondas verdes", Marina Silva estava muito apagada na maior parte do debate. Acordou só a partir do terceiro bloco e foi justamente para brigar com Serra. O tucano caiu na armadilha e foi ríspido com a candidata do PV, lembrando que ela não deixou o governo Lula na época do "mensalão". Os marqueteiros já tinham avisado aos candidatos que deveriam fugir de embate ríspido com Marina.

Marina insistiu no debate de estratégias, sem propostas concretas. Repetiu o discurso idealista que atinge uma faixa muito reduzida da população. Seu pronunciamento final foi fraco e a candidata apareceu diante das câmeras da Globo com aparência séria demais, quase triste. Definitivamente, não ajudou a suposta "onda verde" a ganhar musculatura.

Plínio não estava afiado

Plínio teve sua pior performance, a menos engraçada, a menos espirituosa, e justamente no debate de maior audiência. O candidato do PSOL conseguiu retomar a forma só nas considerações finais, quando fez um discurso cativante e ideológico. Mas já era tarde, o debate estava no fim.

Quando tentou provocar os adversários, Plínio usou argumentos equivocados. Ao ser questionado por Dilma sobre funcionalismo público, ele acusou o governo Lula de "privatizar" e "terceirizar" os serviços. Deu a deixa para Dilma rebater, dizendo que quem privatizou e terceirizou foi o governo FHC.

Serra evitou confronto

Serra não conseguiu ir além das críticas técnicas e econômicas ao atual governo. Não teve oportunidade de apresentar propostas interessantes com argumentação palatável ao eleitor indeciso. O tucano precisava desesperadamente de um desempenho acima da média para conquistar novos eleitores. Ou torcer para um desempenho desastroso de Dilma para arrancar eleitores dela. Não conseguiu nem uma coisa nem outra. Em sua fala final, sequer foi aplaudido pela platéia de tucanos presentes no estúdio da Globo.

Dilma manteve a serenidade

Dilma, por sua vez, respondeu a todas as perguntas com serenidade e no episódio que poderia resultar em seu pior momento --quando riram de sua fala sobre doações de campanha--, ela teve presença de espírito suficiente para inverter a situação e acabar a fala recebendo aplausos ao dizer que "lamenta o riso daqueles que têm outra prática".

A candidata petista estava preparada para responder perguntas potencialmente embaraçosas sobre as denúncias envolvendo a Casa Civil, sobre liberdade de imprensa e sobre aborto. Temas com os quais a oposição e a mídia têm atacado a candidata. Mas nem precisou. Preocupados em não adotar posturas agressivas, os adversários de Dilma sequer tocaram nestes assuntos.

Decisão no primeiro turno ficou mais factível

O debate acabou sendo um passeio para a candidata favorita. Dilma fez a natural defesa do governo Lula, mas citou o nome do presidente pouquíssimas vezes, mostrando que a campanha ajudou-a a ganhar personalidade própria.

Muitos analistas políticos passaram a semana dizendo que o debate desta quinta-feira seria decisivo. Se for mesmo, aponta para uma decisão no primeiro turno, a favor de Dilma.

Cláudio Gonzalez
Blog do vermelho