quarta-feira, 15 de outubro de 2014



15.out.2014 - Nesta quarta-feira (15), é comemorado o Dia do Professor, e, para homenagear esse profissional tão importante para a sociedade, o BOL listou 10 razões para ter orgulho de dizer "Sou professor". Se você dá aulas e também tem orgulho da sua profissão, mande sua foto para o e-mail
dia-do-professor@bol.com.br, com seu nome completo, o que leciona, cidade e uma frase dizendo por que tem orgulho de ser professor. As imagens serão publicadas em um álbum especial do BOL ao longo da semana. E lembre-se: 1. Suas ações são capazes de inspirar toda uma geração. MaisShutterstock/Arte BOL

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Adesões em massa

Tião Viana vem fazendo um estrago na oposição neste segundo turno. Já aderiram à sua campanha:
vice-prefeito de Cruzeiro do Sul, Mazinho Santiago (PMDB) 1.377 votos. Vice-Prefeito de Brasiléia, Jorge da Fazenda (DEM). Professor Augusto (DEM) 2.011 votos. Paulo Amorim 871 votos. Calegário (PP) 402 votos. Emerson Leão (DEM) 902 votos. Hidson Morais (DEM) 273 votos. Coronal Deodato (PPS) 3.478 votos. Tião Bruzugu (PV) 783 votos. Presidente do PV, Shirley Torres, Jaime Costa (PSD) 2.525 votos. Novas adesões estão previstas para hoje.
“Repudiamos oportunismo político”
A direção regional da Rede Sustentabilidade desautorizou e condenou  em Nota Oficial enviada à imprensa o uso da imagem de Marina Silva no programa do candidato ao governo, Márcio Bittar (PSD) e considerou indevido esse uso seja no programa eleitoral ou em comícios impressos e acrescentou: “repudiamos o oportunismo político”. E se posicionou que, no Acre, Marina não apoiará nenhum dos candidatos ao governo. Ficou muito mal para a coordenação da campanha de Márcio Bittar (PSDB).
Dilma já virou
A VOX POPULIS trouxe ontem na RECORD a mais nova pesquisa sobre a disputa presidencial, onde Dilma aparece na frente do candidato Aécio Neves (PSDB) com 51% contra 49% do tucano.
Política sem chantagem
O presidente do PEN, deputado Astério Moreira, diz que o partido, mesmo não elegendo nenhum dos quatro parlamentares que disputaram a reeleição, já está na campanha de reeleição do governador Tião Viana sem qualquer tipo de condicionamento e pressão. Essa posição será levada hoje ao governador, com quem os deputados do PEN estarão reunidos.
Ganhar primeiro
Para o deputado Astério Moreira (PEN) Tião Viana tem que primeiro ser reeleito para alguém reivindicar espaço no seu governo. E indaga: como pressionar por algo ainda em disputa?.
Pesquisa definidora
Na próxima sexta-feira tem pesquisa retratando a realidade do cenário político, no segundo turno, em todo Acre. Pegará todos os municípios sem maquiagem, como deve ser a pesquisa.
Me engana que eu gosto
Numa pesquisa, quando você bomba as entrevistas em um reduto onde o candidato está bem é o tipo do resultado me engana que eu gosto. Fica mal para quem faz e para quem contrata.
Uma correção no número
Uma correção: as mulheres serão quatro na próxima legislatura da Aleac e não duas: Leila Galvão (PT), Dra. Juliana (PRB), Eliane Sinhazique (PMDB) e Maria Antonia (PROS).
Única sobrevivente
Maria Antonia (PROS) é a única sobrevivente da “bancada do batom” da legislatura atual.
Não precisa
A deputada federal Antonia Lúcia (PSC) não terá problema algum com a sua derrota. A sua estrutura empresarial não a faz depender de um salário público, como muitos políticos.
Otimista com o trabalho
O prefeito Marcus Alexandre me disse estar otimista com seu trabalho político no segundo turno. “A aceitação do Tião Viana é grande”, destaca Marcus, que comanda a campanha.
Vitória é essencial
Marcus Alexandre sabe que seus planos políticos para o futuro estão ligados á vitória do PT.
Nova velha política
Marina Silva (PSB) fez sua campanha defendendo a “nova política”. Ao se aliar ao neoliberal Aécio Neves (PSDB), Marina mostrou que de “nova”, sua política não tem nada, é velha.
Escaparam da foice
Os deputados Helder Paiva (PEN) e Lira Moraes (PEN) só não entraram na balsa do PEN, porque não disputaram a reeleição. Foram os que melhor avaliaram o quadro político.
Passa ser forte
Com os mais de nove mil votos conquistados na pequena Feijó para deputado federal, Chicarlos (DEM) se torna um nome em potencial para disputar a prefeitura, em 2016.
Se quiser manter
E, para o PT ter chance de manter a Prefeitura de Feijó, o prefeito Merla Albuquerque (PT) tem que renunciar um ano antes, para o pai Francimar Fernandes (PT) ser o candidato.
Derrota certa
Merla Albuquerque não o mínimo cacoete para gerir politicamente uma prefeitura.
Críticas diminuíram
Já no vizinho município de Feijó, o prefeito Rodrigo Damasceno, parece que saiu do buraco da rejeição do início de mandato e vem conseguindo recuperar o prestígio junto à população.
Fator principal
Ninguém do PT pode bater no peito e dizer que teve influência na eleição da Leila Galvão (PT) à Aleac. Deveu-se ao seu perfil sério e, principalmente, ao trabalho do marido Nelson Moreira.
Trocar a calculadora
O candidato derrotado a deputado federal, Idésio Frank (PT), tem que comprar uma nova calculadora. A calculadora antiga o dava como sendo eleito com um mínimo de 20 mil votos.
Papou os apressados
O deputado federal Sibá Machado (PT) deu uma mostra nesta eleição que trabalha bem os bastidores. Entrou na campanha no momento certo e papou os adversários apressados.
Voltou ao batente
O deputado Edvaldo Sousa (PSDC) voltou ao batente na TV-GAZETA. Só pode culpar a ele mesmo pela sua inesperada derrota, achava que seria reeleito pela sua própria imagem.
Bom jornalista
Mas, nem tudo é espinho, Edvaldo Sousa é um bom jornalista, um campeão de audiência.
IBOPE
Na próxima semana deve vir mais uma pesquisa do IBOPE sobre o segundo turno no Acre.
Fábio Vaz
O marido da Marina (PSB), Fábio Vaz, foi coerente ao anunciar que apoiará e votará em Tião Viana, afinal, sempre ocupou cargos relevantes nos governos do PT e se afina com os Vianas.,
Enxugando gabinetes
Os deputados que perderam e os que ganharam estão enxugando os gabinetes. Em ambos casos para pagar as despesas de campanha. Poucos saíram desta campanha sem dívidas.


As opiniões expressadas em Colunas e Blogs não refletem necessariamente a opinião do Jornal. Todo conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores. Para falar com Luís Carlos Moreira Jorge use o e-mail lulajorge@hotmail.com
Por Luis Carlos Moreira Jorge

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

NOTA DE FALECIMENTO

Com imensa dor e tristeza que a família de Enilson Pereira de Almeida, mas conhecido como ERNILSON CHICÓ, comunica aos demais familiares e amigos o seu falecimento.

Ernilson faleceu onte, 12/10/2014, às 17h30 no hospital dr. Sansão Gomes, vítima de um infarto agudo do miocárdio.

O corpo está sendo velado em sua residência, na rua Justiniano de Serpa, em frente a casa do sr. Valdor do Ó.

O enterro acontecerá hoje, 13/10/2014, às 17h no cemitério São João Batista.

Agradecemos aos que se fizerem presente a este ato de solidariedade.

Vox Populi mostra empate técnico entre Dilma Rousseff e Aécio Neves


Vox Populi mostra empate técnico entre Dilma Rousseff e Aécio Neves


Pesquisa Vox Populi, encomendada pela TV Record, Record News e R7, indica que a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e o candidato Aécio Neves (PSDB) estão tecnicamente empatados na corrida ao Palácio do Planalto. A petista, porém, aparece um ponto percentual à frente do tucano, segundo o levantamento divulgado nesta segunda-feira (13).
Em relação às intenções de voto, Dilma Rousseff tem 45% e Aécio Neves aparece com 44%. Os brancos e nulos são 5% do total, enquanto que os eleitores indecisos também somam 5%. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, os dois candidatos estão empatados tecnicamente.
Considerando apenas os votos válidos, ou seja, sem as intenções votos em branco e nulo e os eleitores que não sabem em quem vão votar, outro empate técnico: Dilma aparece com 51% e Aécio totaliza 49%.
A pesquisa ouviu 2.000 eleitores em 147 cidades de todas as regiões do País entre o sábado (11) e domingo (12). A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-01079/2014.
Votos por regiões
O levantamento do Vox Populi traz um recorte das intenções de voto pelas regiões do País. Aécio ganha no Sul e Sudeste, e Dilma vai melhor no Nordeste. No Centro-Oeste e Norte, os candidatos estão empatados.
No Sul, o tucano tem 55% da preferência, contra 33% de Dilma — brancos/nulos são 4% e eleitores indecisos, 7%. No Sudeste, Aécio tem 51%, contra 36% de Dilma — brancos/nulos somam 7%, e eleitores indecisos são 6%.
No Nordeste, Dilma tem 67% das intenções de voto, contra 26% do tucano. Os brancos e nulos na região são 4%, e os eleitores indecisos totalizam 3%. No Centro-Oeste e Norte, ambos os candidatos têm 45% das intenções de voto cada — brancos e nulos são 4%, e indecisos somam 6%.
Desempenho da presidente
O Vox Populi também quis saber a avaliação que os eleitores fazem da presidente Dilma Rousseff (PT). A avaliação positiva da petista chegou a 40% do total. Outros 37% consideram a presidente “regular” e, por fim, 22% fizeram avaliação negativa de Dilma e 1% não opinou.
COm informações do R7

domingo, 12 de outubro de 2014

Conversa política, sem pressão

 
O Pastor da Igreja Batista do Bosque, Agustinho, confirmou ontem ao blog que de fato conversou com o governador Tião Viana sobre o futuro do derrotado deputado estadual, Jamil Asfury (PEN), a quem apoiou, mas ressalvou: “Luis Carlos, foi uma conversa política, sem uma pressão e sem condicionar nosso apoio a algum pleito, apoiamos, incondicionalmente, o Tião”.
Adeus às ilusões
O advogado Emilson Brasil, que foi candidato à Aleac pela coligação de Márcio Bittar (PSDB), anunciou ontem no “Bom Dia Rio Branco”, da TV-RIO Branco, que agora apoiará Tião Viana.
Fechando em 14
Quatorze ex-candidatos a deputado estadual da coligação do segundo colocado, Márcio Bittar (PSDB), já conversaram com dirigentes do PT, após o fim da eleição do primeiro turno.
Conversa marcada
Outros oito candidatos da oposição estão com conversa marcada com Tião Viana no fim da semana. Sempre há uma debandada para o candidato favorito no segundo turno.
Orador entusiasmado
Ninguém foi mais entusiasmado ao falar no lançamento da campanha do Tião Viana na última quinta-feira do que o deputado Eber Machado (PSDC), desmentindo assim que será omisso.
Bancada do batom diminuiu
A bancada feminina será menor na próxima legislatura da Assembléia Legislativa. Eram quatro e agora serão somente duas deputadas: Eliane Sinhazique (PMDB) e Maria Antonia (PROS).
Bom papel
O deputado Geraldo Pereira (PT) exerceu com muita competência e garra a liderança do seu partido na Assembléia Legislativa. É um dos bons nomes ausente da próxima legislatura.
Ato da campanha
O prefeito Marcus Alexandre prepara para o próximo dia 17, o que considera o “maior ato” da campanha petista na Capital. Deverá acontecer em frente ao Palácio Rio Branco.
Acordo de campanha
O afastamento do vereador Artêmio Costa (PSDC) por 30 dias para o suplente Marcos Luz assumir sua vaga é fruto de acordo antes da eleição, com o pai de Marcos, Pastor Luiz Gonzaga.
Não rendeu votos
O acordo não rendeu os votos prometidos pelo Pastor da Assembléia de Deus, Luiz Gonzaga, já que Artêmio Costa (PSDC) teve uma votação para deputado estadual muito baixa.
Aliados de primeira hora
Já vejo muitos políticos defendendo que o prefeito Marcus Alexandre não tenha mais um vice do PCdoB quando disputar a reeleição, em 2016. Tem que se respeitar a lealdade à FPA!
Uma correção
Uma correção: não foi o Pitel Brito (PRP) que teve o apoio do prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino, à Aleac, mas Jairo Cassiano (PDT), que teve votação fraquinha.
Mérito pessoal
A eleição de Gerlen Diniz (PP) a deputado estadual foi um mérito pessoal. O grosso da família Diniz apoiou a reeleição do derrotado deputado Gilberto Diniz (PTdoB). Registre-se isso.
Não foi prioridade
Wanda Denir (PP), que fez uma campanha brigada para Câmara Federal, não foi prioridade. A prioridade no seu partido foi Neto Ribeiro (PP) e do PSDB, o deputado Werles Rocha (PSDB).
Caiu no fogo amigo
A derrota que mais surpreende na última campanha de deputado federal foi a da deputada federal Antonia Lúcia (PSC), tida como favorita. Não resistiu ao fogo amigo na reta final.
Campanha de mineiro
A estratégia do deputado federal eleito Alan Rick (PRB), com uma campanha sem alarde, de bastidores, foi perfeita. Se divulgasse os apoios os adversários partiriam para cima.
Dois deputados
Xapuri vai ter dois deputados na Aleac, Manoel Moraes (PSB) e Antonio Pedro (DEM).
Ruim das pernas
O prefeito do Bujari, Tonheiro (PT), tem de deixar de lado as tradicionais peladas de futebol e se dedicar mais na campanha no segundo turno, Tião Viana ganhou por pouco no município.
Só com constituinte
Não adiantam as promessas dos candidatos à presidência de reforma política, só vai acontecer o dia em que for criada uma constituinte só com o objetivo, caso contrário nada acontecerá.
A militância acordou
O lançamento da campanha do Tião Viana (PT) no segundo turno teve um público muito superior ao ato do primeiro turno. Os militantes nos cargos de confiança voltaram às ruas.
Votos pessoais
O vereador Joelso Pontes (PP) saiu amplamente fortalecido da última eleição. Foi o segundo mais votado de Brasiléia e conseguiu o que é muito difícil, a transferência de 700 votos para a deputada federal eleita Jésica Sales (PMDB), que vive em Cruzeiro do Sul. E tudo isso sem o apoio de nenhum vereador. Isso o credencia a aspirar algo mais longe na eleição municipal.
Mais ampla
No primeiro turno confirmou-se o que o blog anteviu: Tião Viana (PT) seria o mais votado dos candidatos ao governo, no Juruá. E no segundo turno a tendência é que ele amplie ainda mais essa diferença, avaliam políticos da região. O que lhe dá essa vantagem é que não anda em Cruzeiro do Sul, por exemplo, só na época da eleição.
Sairam menores
PRP, PSDC e PCdoB elegeram na eleição anterior a esta dois deputados estaduais cada um. Na deste ano ficaram cada um com apenas um parlamentar. O PEN tinha cinco deputados e ficou sem nenhum. O PT do B também perdeu a única vaga que tinha na Aleac. Foi um vendaval.
Não ceder às chantagens
É comum num segundo turno, de ambos os lados da disputa, aparecer candidatos que perderam e candidatos que ganharam a eleição, exigindo em troca de apoio, compromissos de espaço num futuro governo. Ceder é ceder à chantagem. E mesmo porque ninguém é dono dos votos. O eleitor vai votar no candidato ao governo pela empatia não pelos seus aliados. Por isso essa é uma prática que tem de ser varrida das práticas políticas sadias.
As opiniões expressadas em Colunas e Blogs não refletem necessariamente a opinião do Jornal. Todo conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores. Para falar com Luís Carlos Moreira Jorge use o e-mail lulajorge@hotmail.com
Postado em 10 de outubro de 2014

Derrotados pelo quociente eleitoral eles querem reforma já!


Os deputados que foram bem votados no primeiro turno das eleições no Acre, mas que não conseguiram legenda para permanecer no parlamento exigiram reforma política urgente. Até quem não concorreu no último pleito, como o deputado petista, Geraldo Pereira, é a favor de mudanças nos cálculos de quocientes eleitorais e partidários, o guia, onde o caminho do voto para deputado, nem sempre elege o mais votado.
“A reforma política pode esclarecer melhor como se elege um deputado, um representante. Hoje o mandato é do partido, eu defendo que os eleitos sejam os mais votados” disse Geraldo.
Como explicar, por exemplo, como um candidato como Jamyl Asfury (PEN) perdeu sua reeleição com 5.529 votos? Em entrevista ao ac24horas, Jamyl disse que o quociente eleitoral perdeu o sentido. Para ele, analisando pelo poder econômico, “muitos que estão fora tem mais dinheiro do que quem tem mandato e se refugiam em partidos pequenos para ter uma eleição mais fácil”, comentou.
Oitavo mais votado em uma eleição que tinha 24 vagas, Jamyl afirma que o povo decidiu pela volta do seu mandato, impedida por causa das regras eleitorais. Ainda de acordo o deputado, mesmo fora do parlamento ele ainda vai contribuir muito com o Acre.
“Precisamos dar uma direção única nas eleições do Brasil, sou a favor da reforma já!”, concluiu Jamyl.
Outro deputado bem avaliado pelo eleitor nessas eleições, mas que concorreu uma vaga para federal, o Tchê (PDT), é a favor da diminuição do tempo de eleição e da liberação de alimentação para reunir o eleitorado. O pedetista diz que a Justiça Eleitoral deixa a desejar na fiscalização da compra de votos.
“A Justiça Eleitoral fiscaliza picuinhas como a distribuição de alimentos em uma reunião e deixa a desejar quando o assunto é compra de votos, que acontece na calada da noite e acaba tirando do parlamento quem realmente representa a população”, opinou.
Com a média de 2,7 mil votos, engrossaram a estatística de renovação da Assembleia Legislativa do Acre, os deputados eleitos pelo DEM, Antônio Pedro, pelo PR, Whendy Lima e pelo PDT, Heitor Junior.
reforma politica 1
Com votação acima dos 3 mil votos, nomes conhecidos da política acreana ficaram de fora do parlamento, entre eles, o atual presidente da Aleac, deputado Elson Santiago (PEN) que teve 3.965 votos, Chico Viga (PTB) com 3.967 votos e outros que faziam parte da cota do governador Sebastião Viana. Reis, que incorporou um dos maiores projetos do governo na área de geração de emprego e renda, teve 4.648 votos, mas não conseguiu legenda.
Após quase duas décadas de tramitação de projetos de reforma política no Congresso, minirreforma aprovada – depois do movimento que ganhou as ruas no Brasil em 2013 – muito pouco alterou as regras eleitorais. As mudanças amplas que são consideradas essenciais por atores do sistema ficaram engavetadas.
Promessa política de todos os deputados federais e senadores que concorreram nas eleições deste ano, a esperança é que temas como quociente eleitoral, financiamento público de campanha, mudança do sistema eleitoral e ampliação de mecanismos de participação popular saiam definitivamente do papel no próximo pleito.
airo Carioca - da redação de ac24horasRio Branco - Acre

Tarauacá: Latrocínio no Bairro da Praia

Por volta das 22hrs deste sábado, 11, na rua Severiano Ramos, no Bairro da Praia, um homem identificado por Mauro foi assassinato. Segundo informações extra oficiais o assassino é conhecido por Bebê. 
Bebê tentou tomar o celular da vítima, mas ela reagiu. O que levou o assassino a dá uma facada no peito de Mauro.
Após desferir a facada Bebê se esvadiu do local, no entanto, a guarnição da Polícia Militar reagiu rapidamente e capiturou-lhe. 

Por Leandro Matthaus

Tarauacá: Inaugurado Centro do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo





O Centro do Serviço de convivência e fortalecimento de vínculo, foi inaugurado pela manhã deste sábado, 11, no bairro da praia, pelo secretário de promoção social de Tarauacá, Antônio Araújo - Príncipe. O centro é mantido com recursos do MDS, e tem por finalidade resgatar crianças que esteja envolvida com o mundo das drogas, ou, vulneráveis. No centro terá aula de dança , de teatro e música: violação e teclado. 

Por Leandro Matthaus

Conheça a história da compra de votos a favor da emenda da reeleição


Fernando Rodrigues , UOL

O mais importante a respeito desse episódio de 1997 é que nada foi investigado como deveria. Dessa forma, restam apenas os fatos em torno da revelação do fato –trata-se de fato, pois houve provas materiais periciadas a respeito.

Tento evitar escrever sobre assunto tão antigo porque agora é ocioso especular sobre certos detalhes do episódio. Mas como FHC e Lula trocaram chumbo a respeito, é útil fazer aqui, sem juízo de valor, uma cronologia dos acontecimentos:

1) 28.janeiro.1997 – a Câmara aprova a emenda constitucional da reeleição: dispositivo passa a permitir que prefeitos, governadores e presidente disputem um segundo mandato consecutivo.

2) 13.maio.1997: Folha publica reportagemda compra de votos para aprovação da emenda da reeleição. Manchete no alto da primeira página, em duas linhas: “Deputado conta que votou pela reeleição por R$ 200 mil” (clique na imagem para ampliar):


3) O que disse FHC, então presidente da República: sempre negou o esquema. Dez anos depois, emsabatina na Folha, em 2007, o tucano não negou que tenha ocorrido a compra de votos. Alegou que a operação não foi comandada pelo governo federal nem pelo PSDB: “O Senado votou [a reeleição] em junho [de 1997] e 80% aprovou. Que compra de voto? (…) Houve compra de votos? Provavelmente. Foi feita pelo governo federal? Não foi. Pelo PSDB: não foi. Por mim, muito menos”.


4) Provas: confissão gravada de 2 deputados federais do Acre que diziam ter votado a favor da emenda da reeleição em troca de R$ 200 mil recebidos em dinheiro. Outros três deputados eram citados de maneira explícita e dezenas de congressistas teriam participado do esquema. Nenhum foi investigado pelo Congresso nem punido.


5) CPI: PT e partidos de oposição tentam aprovar requerimento de CPI. Sem sucesso


6) Operação abafa 1: em 21.maio.1997, apenas 8 dias depois de o caso ter sido publicado pela Folha, os dois deputados gravados renunciam ao mandato (Ronivon Santiago e João Maia, ambos eleitos pelo PFL –hoje DEM– do Acre). Eles enviaram ofícios idênticos ao então presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Ambos alegaram “motivos de foro íntimo'”. Em comentário irônico à época, o então deputado federal Delfim Netto disse: “Nunca vi ganhar um boi para entrar e uma boiada para sair”.

Reportagem de 21.maio.1997 relata procedimentos utilizados na reportagem sobre a compra de votos.


7) Operação abafa 2: em 22.maio.1997, só 9 dias depois de a Folha ter revelado o caso, tomam posse como ministros Eliseu Padilha (Transportes) e Iris Rezende (Justiça). Ambos eram do PMDB, partido que mais ajudou a impedir a instalação da CPI para apurar a compra de votos.


8) Operação abafa 3: apesar da fartura de provas documentais, o então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, não acolhe nenhuma representação que pedia a ele o envio de uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal.

Em 27.junho.1997, indicado por FHC, Geraldo Brindeiro toma posse para iniciar o seu segundo mandato como procurador-geral da República. Sempre reconduzido por FHC, Brindeiro ficou oito anos na função, de julho de 1995 a junho de 2003.


9) Fim do caso: em junho de 1997, o Senado aprova, em segundo turno, a emenda da reeleição, que é promulgada. No ano seguinte, FHC se candidata a mais um mandato e é reeleito.


A Polícia Federal não investigou? De maneira quase surrealista, sim. O repórter responsável pela reportagem foi intimado a dizer o que sabia a respeito do caso em… 4 de junho de 2001. O inquérito era apenas protocolar. Não deu em absolutamente nada.

sábado, 11 de outubro de 2014

VENDE-SE

Vende-se uma  caixa de som para moto incluindo a bateria nova contato 99429134 fala com Antonio.

Presidente do PSB apoia Dilma em nota e diz que partido trai luta de Campos

  • Reprodução/ramaral.org
    Carta do presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, em seu site pessoal
    Carta do presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, em seu site pessoal
O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, divulgou neste sábado (11) uma carta aberta em que apoia a reeleição de Dilma Rousseff (PT) e afirma que seu partido "traiu a luta" do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos ao se aliar a Aécio Neves (PSDB). A declaração foi dada pelo pessebista em seu site pessoal.
O PSB apoiou a candidatura à Presidência de Marina Silva, que até a morte de Campos era vice, e nesta semana declarou que apoiaria o tucano no segundo turno após a candidata ficar em terceiro lugar nas urnas. Neste sábado, Aécio recebeu o apoio formal da família do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), morto em um acidente aéreo em agosto deste ano.

Campanha presidencial 2014200 fotos

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11.out.2014 - Aécio Neves (PSDB), candidato à presidência, divulgou em sua conta no Twitter uma foto com Renata Campos (centro), viúva do ex-governador Eduardo Campos, neste sábado (11), em Recife (PE). A família declarou apoio ao peessedebista e filho mais velho, João Campos, 20, leu durante o evento oficial uma carta da mãe. ''O Brasil pede mudanças. O governo atual não é mais capaz de promover essas mudanças [...]. Aécio, acredito na sua capacidade de diálogo e gestão'', escreveu RenataReprodução/Twitter/@AécioNeves
Em um ato político no Clube Internacional em Recife com a presença do tucano, o filho mais velho de Campos, João Campos, 20, leu uma carta da viúva Renata Campos. "O Brasil pede mudanças. O governo atual não é mais capaz de promover essas mudanças. Só será possível mudar se tivermos capacidade de união e diálogo. Aécio, acredito na sua capacidade de diálogo e gestão", escreveu Renata.
Mais cedo, Aécio se comprometeu a cumprir, mesmo que de forma vaga, quase todas as exigências feitas pela ex-candidata Marina Silva (PSB), que assumiu a vaga de Campos após sua morte, em troca de seu apoio.
"Traição à luta"
Amaral diz na carta que ao se aliar "acriticamente" à candidatura Aécio Neves, o bloco que controla o partido "renega compromissos programáticos e estatutários" e "joga no lixo o legado de seus fundadores".
"Ao aliar-se à candidatura Aécio Neves, o PSB traiu a luta de Eduardo Campos, encampada após sua morte por Marina Silva, no sentido de enriquecer o debate programático pondo em xeque a nociva e artificial polarização entre PT e PSDB."
Dentro do PSB, um grupo de dirigentes em Pernambuco pretende tirar Roberto Amaral da presidência da sigla, informou o Painel da Folha. O mais cotado para o cargo seria o gaúcho Beto Albuquerque, que concorreu como vice de Marina.  
Leia abaixo a íntegra da carta aberta:
"Mensagem aos militantes do PSB e ao povo brasileiro
A luta interna no PSB, latente há algum tempo e agora aberta, tem como cerne a definição do país que queremos e, por consequência, do Partido que queremos. A querela em torno da nova Executiva e o método patriarcal de escolha de seu próximo presidente são pretextos para sombrear as questões essenciais. Tampouco estão em jogo nossas críticas, seja ao governo Dilma, seja ao PT, seja à atrasada dicotomia PT-PSDB – denunciada, na campanha, por Eduardo e Marina como do puro e exclusivo interesse das forças que de fato dominam o país e decidem o poder.
Ao aliar-se acriticamente à candidatura Aécio Neves, o bloco que hoje controla o partido, porém,  renega compromissos programáticos e estatutários, suspende o debate sobre o futuro do Brasil, joga no lixo o legado de seus fundadores – entre os quais me incluo – e menospreza o árduo esforço de construção de uma resistência de esquerda, socialista e democrática.
Esse caminhar tortuoso contradiz a oposição que o Partido sustentou ao longo do período de políticas neoliberais e desconhece sua própria contribuição nos últimos anos, quando, sob os governos Lula dirigiu de forma renovadora a política de ciência e tecnologia do Brasil e, na administração Dilma Rousseff, ocupou o Ministério da Integração Nacional.      
Ao aliar-se à candidatura Aécio Neves, o PSB traiu a luta de Eduardo Campos, encampada após sua morte por Marina Silva, no sentido de enriquecer o debate programático pondo em xeque a nociva e artificial polarização entre PT e PSDB. A sociedade brasileira, ampla e multifacetada, não cabe nestas duas agremiações. Por isso mesmo e, coerentemente, votei, na companhia honrosa de Luiza Erundina, Lídice da Mata, Antonio Carlos Valadares, Glauber Braga, Joilson Cardoso, Kátia Born e Bruno da Mata, a favor da liberação dos militantes.     
Como honrar o legado do PSB optando pelo polo mais atrasado? Em momento crucial para o futuro do país, o debate interno do PSB restringiu-se à disputa rastaquera dos que buscam sinecuras e recompensas nos desvãos do Estado. Nas ante-salas de nossa sede em Brasília já se escolhem os ministros que o PSB ocuparia num eventual governo tucano. A tragédia do PT e de outros partidos a caminho da descaracterização ideológica não serviu de lição: nenhuma agremiação política pode prescindir da primazia do debate programático sério e aprofundado. Quem não aprende com a História condena-se a errar seguidamente.       
Estamos em face de uma das fontes da crise brasileira: a visão pobre, míope, curta, dos processos históricos, visão na qual o acessório toma a vez do principal, o episódico substitui o estrutural, as miragens tomam o lugar da realidade. Diante da floresta, o medíocre contempla uma ou outra árvore. Perde a noção do rumo histórico.       
Ao menosprezar seu próprio trajeto, ao ignorar as lições de seus fundadores – entre eles João Mangabeira, Antônio Houaiss, Jamil Haddad e Miguel Arraes –, o PSB renunciou à posição que lhe cabia na construção do socialismo do século XXI, o socialismo democrático, optando pela covarde rendição ao statu quo. Renunciou à luta pelas reformas que podem conduzir a sociedade a um patamar condizente com suas legítimas aspirações.
Qual o papel de um partido socialista no Brasil de hoje? Não será o de promover a conciliação com o capital em detrimento do trabalho; não será o de aceitar a pobreza e a exploração do homem pelo homem como fenômeno natural e irrecorrível; não será o de desaparelhar o Estado em favor do grande capital, nem renunciar à soberania e subordinar-se ao capital financeiro que construiu a crise de 2008 e construirá tantas outras quantas sejam necessárias à expansão do seu domínio, movendo mesmo guerras odientas para atender aos insaciáveis interesses monopolísticos.       
O papel de um partido socialista no Brasil de hoje é o de impulsionar a redistribuição da riqueza, alargando as políticas sociais e promovendo a reforma agrária em larga escala; é o de proteger o patrimônio natural e cultural; é o de combater todas as formas de atentado à dignidade humana; é o de extinguir as desigualdades espaciais do desenvolvimento; é o de alargar as chances para uma juventude prenhe de aspirações; é o de garantir a segurança do cidadão, em particular aquele em situação de risco; é o de assegurar, através de tecnologias avançadas, a defesa militar contra a ganância estrangeira; é o de promover a aproximação com nossos vizinhos latino-americanos e africanos; é o de prover as possibilidades de escolher soberanamente suas parcerias internacionais. É o de aprofundar a democracia.      
Como presidente do PSB, procurei manter-me equidistante das disputas, embora minha opção fosse publicamente conhecida. Assumi a Presidência do Partido no grave momento que se sucedeu à tragédia que nos levou Eduardo Campos; conduzi o Partido durante a honrada campanha de Marina Silva. Anunciados os números do primeiro turno, ouvi, como magistrado, todas as correntes e dirigi até o final a reunião da Comissão Executiva que escolheu o suicídio político-ideológico.
Recebi com bons modos a visita do candidato escolhido pela nova maioria. Cumprido o papel a que as circunstâncias me constrangeram, sinto-me livre para lutar pelo Brasil com o qual os brasileiros sonhamos, convencido de que o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff é, neste momento, a única alternativa para a esquerda socialista e democrática. Sem declinar das nossas diferenças, que nos colocaram em campanhas distintas no primeiro turno, o apoio a Dilma representa mais avanços e menos retrocessos, ou seja, é, nas atuais circunstâncias, a que mais contribui na direção do resgate de dívidas históricas com seu próprio povo, como também de sua inserção tão autônoma quanto possível no cenário global.
Denunciamos a estreiteza do maniqueísmo PT-PSBD, oferecemos nossa alternativa e fomos derrotados: prevaleceu a dicotomia, e diante dela cumpre optar. E a opção é clara para quem se mantém fiel aos princípios e à trajetória do PSB.
O Brasil não pode retroagir.

Convido todos, dentro e fora do PSB, a atuar comigo em defesa da sociedade brasileira, para integrar esse histórico movimento em defesa de um país desenvolvido, democrático e soberano. 
Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2014.
Roberto Amaral"
Do UOL, em São Paulo