quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Carlos Alberto de Nóbrega e Andréa Nóbrega contam sobre a reconciliação


“Perdi 8kg em um mês. Fiquei internado uma semana. Os médicos me viraram do avesso e não acharam nada. A causa era emocional", contou Carlos Alberto sobre o tempo separado da mulher

Após muitos desentendimentos, sofrimento e mágoas, Carlos Alberto de Nóbrega (78) eAndréa Nóbrega (46) retomam a relação de 22 anos. Ainda não chamam de casamento, já que ainda vivem em casas separadas. Porém, concordam que é apenas uma questão de tempo para se juntarem de vez e Andréa avisa que não vai esperar até ele fazer 80 anos. O clima amoroso é evidente nos momentos que passam no haras da família, no interior paulista, justamente o lugar onde decidiram se separar, há cinco anos. O casal tem um casal de gêmeos, Maria Fernanda e João Victor (14). Ele tem outros quatro, do primeiro casamento, com Marilda Nóbrega (75): Carlos Alberto Nóbrega Filho (51), Marcelo (49), Vinícius (47) e Maurício (46). Há 27 anos à frente de A Praça é Nossa, no SBT, humorístico criado pelo pai, Manuel de Nóbrega (1913–1976), em 1956, ele quer reunir logo a família para celebrar esse amor.
No período em que permaneceram afastados, Carlos Alberto sentiu muita falta de Andréa, ficou até doente. “Perdi 8kg em um mês. Fiquei internado uma semana. Os médicos me viraram do avesso e não acharam nada. A causa era emocional. Eles me disseram que eu morreria se continuasse assim”, conta ele, que teve ajuda de psiquiatra. “Foi quando comecei a namorar para me salvar. Mas só pensava na Andréa. Saía com outras pessoas pensando nela. Sentia muita a sua falta”, diz ele, que namorou dois anos a Miss Brasil 1987,Jacqueline Meirelles (51). “Ele ficou mal e se apoiou em uma bengala, a namorada. Eu não namorei. A única força que tinha era a das crianças. Aí, me perguntava: ‘Como esse homem sofre se foi ele quem saiu de casa?’ Não conseguia entender”, fala Andréa, sem meias-palavras.
Segundo eles, o casamento começou a se desgastar quando Andréa insistiu em estudar e trabalhar. “Sou machista, de outra geração, nasci antes da guerra, queria uma mulher igual à minha mãe, em casa, cuidando dos filhos”, admite ele, que reviu tal conceito. “Ele saiu de casa várias vezes. Ficava doente e voltava. Acho que era faniquito. Na quinta vez em que ele falou que ia embora, aqui no sítio, eu disse que se fosse não voltaria mais. E, assim, nos separamos”, lembra ela, que começou a aparecer mais na mídia, procurando conquistar espaço no meio artístico. Ele não gostava. “Me incomodava quando a via em festas, percebia que estava feliz. Tinha uma imagem dela de uma moça engraçada, mas de classe. Não vou citar nomes, mas me irritava muito ela ir a determinados programas ao lado de ‘mulher-cenoura’, ‘mulher-abacate’”, dispara ele. Contudo, até então o relacionamento era cordial. Uma espécie de “guerra” começou quando Andréa decidiu participar da segunda edição do reality da Band Mulheres Ricas. “Enlouqueci e realmente falei uma porção de besteiras. Sei que na TV, quanto pior, melhor, mais audiência dará, e sei que é tudo combinado antes, mas quando eu vi Andréa fazer aquilo com o Fábio Jr., acabou comigo, fiquei arrasado”, revela, referindo-se à cena do programa na qual o cantor dá tapinha no bumbum da loira quando ela sobe ao palco em show dele. “Para azar dela, era o último mês em que eu teria de pagar pensão das crianças. Fui grosso e disse que não pagaria mais”, relata, dizendo, em seguida, que a quantia sempre foi paga.
O reality trouxe ainda mais aborrecimentos ao humorista. “Outra situação foi com o ex-jogador Vampeta, por quem tenho grande antipatia. Não suporto mesmo. Aí, a vejo em uma festa com ele e ela diz que eu gostava muito dele. Sabe o que o cara disse? ‘A partir de hoje, vai deixar de gostar!’ E saiu dançando com ela. Aí, virou guerra”, admite. “Queria matar, esganar, atropelar, passar o carro por cima dela”, brinca. Andréa também estava furiosa. “Senti um ódio tão grande que fui a uma ‘bruxinha’ e falei: ‘Joga aí, vê se ele vai morrer!’ Ela disse que não e que nos reencontraríamos. Gritei com ela e fui embora. O ódio era tanto! Ele dizia coisas que não eram verdade. Foi quando fui à Igreja Universal, o que me acalmou. Estava de madrugada sem dormir, liguei a TV, ‘entrei’ ao vivo, falei com o bispo e ele me viu no dia seguinte. Estava em um buraco. Como brigar na mídia? Todos diriam: ‘Coitadinho do velhinho’. Cercada por bispos e pastores, pude perdoá­lo de verdade, de dentro para fora.” O artista se acalmou quando teve problema cardíaco, pouco antes de Andréa participar do Aprendiz Celebridades, na Record. “Tinha arritmia maligna e a médica disse ser do tipo que mata. Fui internado e a primeira pessoa que apareceu no hospital foi Andréa, que ficou lá até as 3 horas da manhã, quando o exame terminou e voltei para o quarto. Meu filho Marcelo contou que, quando eu estava na maca, olhei para ela e dis­se: ‘Te amo’. Não me lembro”, conta, com lágrimas incontidas. “Marcelo me aconselhou: ‘Pai, volta para essa mulher’”, acrescenta. “Depois que vi que podia morrer a qualquer momento, quando estava sozinho naquela sala fria de cateterismo, achava que tinha chegado a minha hora e pensava nos amigos que se foram há pouco tempo, e decidi passar a viver o hoje. O futuro chegou. Não sei o que eu vou fazer amanhã; sei o que vou fazer hoje”, conclui ele, feliz com o novo rumo que o amor deu à sua vida.
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terça-feira, 7 de outubro de 2014

DEM declara apoio a PSDB no segundo turno

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"Inimigo comum" une esforços da oposição
Os democratas anunciam ainda esta semana apoio à candidatura de Marcio Bittar (PSDB) que concorre ao governo do Acre, em disputa com o petista Tião Viana, da coligação Frente Popular do Acre.
Ainda no domingo de eleição, momentos após o resultado do primeiro turno estar consolidado, Marcio Bittar procurou o líder do DEM, Tião Bocalom (terceiro lugar na disputa) e propôs união.
Bocalom, falando em nome dos democratas, aceitou. “Temos um inimigo em comum”, disse. “Mas, preciso consultar as bases da minha coligação”. A coligação liderada pelos democratas tinha também o PV e o PMN.
A união das coligações em ato público é esperada para a próxima quinta-feira. Com essa provável fusão, o social democrata Marcio Bittar vai liderar a maior coligação de partidos da atualidade no Acre, com 14 siglas.
“Queremos aproveitar o fato de Marina Silva manter agenda com o ex-presidente Fernando Henrique esta semana e também formalizarmos nossa união aqui”, antecipou um dos coordenadores da campanha tucana no Acre, Pedro Gomes. “Há um sentimento de mudança no país e precisamos saber ler essa nova situação”.
Já o Partido dos Trabalhadores trabalha com a lógica de arregimentar nomes e novos partidos para o segundo turno. O PV, nesse contexto ganha em importância porque é um partido histórico e que sempre esteve vinculado à Frente Popular, liderada pelo PT.
Os petistas acreditam que se não tiverem o apoio formal do partido, terão “apoio orgânico dos verdes que sempre estiveram conosco”, como lembra o presidente do PT do Acre, Ermício Sena.

Resultado detalhado das Eleições 2014 em Jordão-AC


O resultado da eleição 2014 em Jordão foi como o esperado, já se sabia pelos bastidores qual seria teoricamente o resultado, mas para verificarmos melhor segue abaixo detalhamento da votação:

Presidente:

Governador


Senador:


Deputado Federal:

Deputado Estadual:


Lene Petecão assumirá vaga de Eliane Sinhasique na Câmara

A assistente social Lene Petecão (PSD) assumirá em fevereiro, a vaga que deverá ser deixada pela vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) na Câmara Municipal de Rio Branco. Sinhasique foi eleita deputada estadual com 4.138 votos. Lene falou hoje pela manhã com a reportagem do ac24horas e disse que está motivada por assumir no lugar de uma mulher guerreira e batalhadora.
“Ajudei a Sinhasique fazer uma campanha limpa, sem esquemas, isso é o que mais nos motivou na política e nos deixa alegre saber que assumimos eu e ela, vagas legitimas, do voto consciente de quem realmente desejou mudança”, disse Lene.
Nascida no bairro Seis de Agosto, Lene afirmou ainda que vai fazer um mandato conhecedor dos problemas do povo. “Na família apenas eu e o Petecão fazemos política, mas fazemos porque gostamos, saímos do meio do povo. Isso nos fortalece muito”, acrescentou.
Para a deputada estadual eleita, Eliane Sinhasique, o fato de ser uma mulher que vai assumir o seu mandato ajuda a fortalecer a representação feminina no parlamento. “Ela me ajudou muito nessa eleição”, disse Sinhasique.
Jairo Carioca, do ac24horasRio Branco, AC

Após derrota, Roberto Duarte anuncia desfiliação do PMN

Após derrota, Roberto Duarte anuncia desfiliação do PMN
NÃO AGUENTOU A PRESSÃO

Após derrota, Roberto Duarte anuncia desfiliação do PMN

O Candidato ao Senado da República nas últimas eleições, Roberto Duarte, anunciou na manhã desta terça-feira, 7, sua desfiliação do Partido da Mobilização Nacional – PMN (33).
O advogado afirma que teve “muitos problemas com a executiva nacional e com membros da executiva regional no período pré-eleitoral, bem como ainda, no período eleitoral”.
Segundo Duarte, após as eleições, as divergências partidárias com a executiva regional continuaram ocorrendo, impossibilitando assim a sua permanência no PMN.
Com mais de 17 mil votos conquistados nas urnas, Duarte afirma que ainda não decidiu sua vida política para os próximos anos, mas garante que concorrerá nos próximos pleitos .
“Estou muito feliz com minha votação. Fizemos uma campanha sem recursos, praticamente sem estrutura e com um tempo de televisão irrisório. Tenho certeza que a grande maioria de meus votos vieram de pessoas esclarecidas, formadores de opinião, que entenderam que meu nome era o melhor entre os candidatos”, disse Duarte.
Da redação ac24horas

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Pelo bem do Brasil, vote Dilma 13!


Amigos está chegando o momento mais importante do Brasil, e importante para o povo brasileiro. Quero que os meus filhos e netos, e os filhos e netos de milhões de brasileiros vivam sem medo de ser feliz. Todos esses dias eu tenho conversado com pessoas no mercado, na feira, na farmácia, no posto de gasolina, no cabeleireiro, na padaria, da importância de eleger Dilma e os candidatos a deputados  do PT. Hoje vou continuar a maratona na feira. Os meus argumento para não votar em Marina e Aécio, são a certeza de termos juros nas alturas,  desemprego, redução do salário mínimo, dificuldade para empréstimos. O fim gradativo do Bolsa família, do PROUNI, da Farmácia popular, do Minha Casa Minha Vida. Aviso que os banqueiros vão mandar no Brasil, ficando cada vez mais ricos e o povo cada vez pobre. Explico o risco da privatização da Petrobras, da entrega do Pré sal  ao EUA, Chevron.  Da volta do FMI, mandando e desmando na nossa economia como na era FHC. É tenebroso, vamos retroceder uns 20 anos. O povo brasileiro vai novamente comer o pão que o diabo amassou. Peço a vocês que façam o mesmo hoje, percam uma hora para se dedicar a informar o povo. Vamos lá amigos tentar garantir a vitória da Dilma no primeiro turno.

Jussara Seixas

Grande amigos e trabalhadores da imprensa local

                                     


A imprensa de Tarauacá e Jordão juntos na abertura da cavalgada da Expoacre-Tarauaca 2014 fazendo toda cobertura

2º turno entre Tião e Bittar




VAI TER SEGUNDO TURNO

Aleac teve renovação de mais de 75% para próxima legislatura

A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) teve renovação de mais de 75% dos deputados estaduais para a próxima legislatura. Apenas seis dos 24 deputados da atual legislatura conseguiram se reeleger. Conheça os nomes dos novos representantes dos acreanos, no Poder legislativo:
Ney Amorim (PT) 10.213
Daniel Zen (PT) 7.499
Jonas Lima (PT) 7.222
Josa da Farmácia (PTN) 6.933
Lourival Marques (PT) 6.585
Leila Galvao (PT) 6.167
Maria Antonia (PROS) 6.100
Eber Machado (PSDC) 5.300
Manoel Moraes (PSB) 5.180
Chagas Romão (PMDB) 4.893
Dr.jenilson (PCdoB) 4.439
Eliane Sinhasique (PMDB) 4.138
Raimundinho da Saúde (PTN) 3.886
Luiz Gonzaga (PSDB) 3.833
Nicolau Júnior (PP) 3.827
Doutora Juliana (PRB) 3.813
Gehlen Diniz (PP) 3.785
Andre da Droga Vale (PRP) 3.733
Nelson Sales (PV) 3.557
Jesus Sergio (PDT) 3.483
Jairo Carvalho (PSD) 3.134
Antonio Pedro (DEM) 2.876
Whendy Lima (PR) 2.701
Heitor Junior (PDT) 2.683
Da editoria de política de ac24horas

Conheça a lista dos novos deputados federais pelo Acre

Apenas dois dos oito deputados federais da bancada do Acre, em Brasília, conseguiram de reeleger. Sibá Machado (PT) e Flaviano Melo (PMDB) foram reconduzidos aos mandatos. As oito seis vagas serão ocupadas por novos nomes dos partidos das coligações Frente Popular do Acre (FPA) e Por um Acre Melhor. Conheça os nomes dos novos representantes do Acre, na Câmara dos Deputados:
Raimundo Angelim (PT) 39.844
César Messias (PSB) 26.448
Major Rocha (PSDB) 23.466
Leonardo Brito (PT) 20.876
Jéssica Sales (PMDB) 20.339
Sibá Machado (PT) 18.395
Flaviano Melo (PMDB) 18.372
Alan Rick (PRB) 17.903
Da editoria de política de ac24horas

TARAUACÁ: MUNICÍPIO ELEGE DOIS DEPUTADOS ESTADUAIS

Vereador Jesus Sérgio
Professor e atualmente Vereador Jesus Sérgio, foi eleito Deputado Estadual pelo PDT com 3.483 votos, sendo que somente em Tarauacá ele obteve 1.976. 

Dr Jenilson
O outro que vai representar o município na Assembléia Legislativa é o médico Dr. Jenilson Lopes do PCdoB, que foi eleito com 4.439,votos sendo que 1.774 foram votos dos tarauacaenses.

ELEIÇÕES 2014: RESULTADO DA ELEIÇÃO EM TARAUACÁ



domingo, 5 de outubro de 2014

Senador e deputados federais/estaduais eleitos: Apuração e resultado das Eleições 2014 AC...
placar.eleicoes.uol.com.br
Acompanhe a apuração de votos das Eleições 2014 AC ao vivo no UOL: veja governador, senador e deputados eleitos e candidatos mais votados do Estado
PLACAR.ELEICOES.UOL.COM.BR

sábado, 4 de outubro de 2014

por Thiago Reis

Veja votos válidos de Dilma, Aécio e Marina nas pesquisas Ibope e Datafolha

Ibope + Datafolha - 4.10Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas neste sábado (4) mostram que a candidata Dilma Rousseff (PT) continua na liderança isolada na disputa pela Presidência da República, mas ainda não tem pontuação suficiente para vencer no 1º turno. Aécio Neves (PSDB) está, pela primeira vez, numericante à frente de Marina (PSB) nos dois levantamentos, mas os dois se encontram em empate técnico. A margem de erro das duas pesquisas é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em votos válidos, no Ibope, Dilma tem 46%, Aécio, 27%, e Marina, 24%. No Datafolha, Dilma tem 44% dos votos válidos, Aécio, 26%, e Marina, 24%.
    
Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.
Confira os números:

Ibope, votos válidos (veja a pesquisa completa)
Dilma Rousseff (PT) - 46%
Aécio Neves (PSDB) - 27%
Marina Silva (PSB) - 24%
Pastor Everaldo (PSC) - 1%
Luciana Genro (PSOL) - 1%
Eduardo Jorge (PV) - 1%
Outros - 0%
Segundo o Ibope, Aécio está pela primeira vez numericamente à frente de Marina, mas empatado tecnicamente com ela, não sendo assim possível dizer qual dos dois vai para o segundo turno com Dilma.
SEGUNDO TURNO (votos totais)
- Dilma Rousseff: 45%
- Aécio Neves: 37%
- Branco/nulo: 11%
- Não sabe/não respondeu: 7%

- Dilma Rousseff: 45%
- Marina Silva: 37%
- Branco/nulo: 12%
- Não sabe/não respondeu: 7%

- Aécio Neves: 39%
- Marina Silva: 36%
- Branco/nulo: 15%
- Não sabe/não respondeu: 11%

O Ibope ouviu 3.010 eleitores entre os dias 2 e 4 de outubro. A pesquisa, encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S.Paulo", está registrada no TSE sob o número 01021/2014. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

Datafolha, votos válidos (veja a pesquisa completa)
Dilma Rousseff (PT) - 44%
Aécio Neves (PSDB) - 26%
Marina Silva (PSB) - 24%
Luciana Genro (PSOL) - 2%
Pastor Everaldo (PSC) - 1%
Eduardo Jorge (PV) - 1%
Levy Fidelix (PRTB) - 1%
Outros - 1%

Segundo o Datafolha, Aécio Neves e Marina Silva estão em situação de empate, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, mas a curva descendente e contínua de Marina e a curva ascendente e contínua de Aécio favorecem o candidato do PSDB.

SEGUNDO TURNO (votos totais)
- Dilma Rousseff: 49%
- Marina Silva: 39%
- Em branco/nulo/nenhum: 9%
- Não sabe: 3%

- Dilma Rousseff: 48%
- Aécio Neves: 42%
- Em branco/nulo/nenhum: 7%
- Não sabe: 3%

O Datafolha ouviu 18.116 eleitores nos dias 3 e 4 de outubro. A pesquisa, encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo", está registrada no TSE sob o número 01037/2014. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista.

Presidente do TSE defende fim da reeleição para prefeitos

A reeleição trouxe avanços institucionais para a Presidência da República e para os governos estaduais, mas o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Antonio Dias Toffoli, defende que ela seja abolida para as disputas municipais, para evitar o fortalecimento de oligarquias familiares.
Essa mudança deve fazer parte de uma reforma política, que também deveria abranger o fim das coligações proporcionais, um limite de gastos para as campanhas eleitorais, uma novo sistema eleitoral baseado em distritos para eleições legislativas, a criação de uma cláusula de barreira para os partidos e o fim do financiamento eleitoral por empresas.
"Sou contrário a aboli-la para candidatura à Presidência da República, porque o Brasil é muito complexo. Governar o Brasil é muito difícil", argumentou o ministro Dias Toffoli em entrevista à Reuters nesta sexta-feira.
"Passou os dois primeiros anos, o café já é servido frio porque a perspectiva é da decadência", disse.
Para Dias Toffoli, a possibilidade de reeleição permite que o governante atravesse as dificuldades políticas sem rupturas, como ocorreu com o ex-presidente Fernando Collor de Mello, que deixou o cargo num processo de impeachment em 1992.
"O Fernando Henrique instituiu a reeleição e passamos a ter uma maior rigidez da institucionalidade da figura da Presidência da República e veja que o Fernando Henrique passou por momentos de crise", argumentou o presidente do TSE.
"O (ex-presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva) passou momentos de crise no primeiro mandato, que talvez se não tivesse a possibilidade de reeleição talvez ele tivesse caído", prosseguiu.
"Imagina a crise do mensalão de 2005. Com a figura do presidente que não tem a chance de disputa da reeleição, ele (Lula) poderia ser derrubado", analisou Toffoli.
Ele também considera válida a reeleição para os governadores estaduais, mas defende que nas disputas municipais elas deveriam ser abolidas.
"Nas prefeituras, nas localidades, eu acho isso pernicioso porque essa figura histórica das oligarquias familiares se eternizem no poder", disse.
FINANCIAMENTO DE CAMPANHAS
Toffoli diz que o sistema eleitoral brasileiro tem bons exemplos, mas tem problemas a serem corrigidos por uma reforma política, que não pode depender de resoluções da Justiça Eleitoral.
"Temos um problema que é o financiamento, porque no Brasil não existe um teto de gastos, é o próprio partido, o próprio candidato que diz quanto ele pretende gastar", disse.
"E aí entra outro problema, na origem lícita o Brasil permite que as pessoas jurídicas, as corporações doem até 2 por cento do faturamento que tiveram do ano anterior à eleição. Como é uma proporção, o grande empresário tem muito mais condições de interferir no processo democrático que o pequeno. Isso gera desigualdade", argumentou.
"Eu sou contrário à participação das empresas (no financiamento eleitoral)", disse Toffoli.
Esse tema está sendo debatido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e ainda não há uma decisão final, mas a maioria dos ministros já votou pela inconstitucionalidade do financiamento empresarial para as campanhas eleitorais.
Toffoli defende ainda outras mudanças no sistema eleitoral por meio de uma reforma política.
"Nós temos um sistema de base proporcional com lista aberta e a possibilidade de coligações ou alianças partidárias e isso daí gera um número muito grande de partidos", disse.
"Temos no Congresso Nacional 22 partidos com representação e as projeções são de que vai aumentar talvez para 25 partidos", acrescentou.
"Ou seja, aquele que é eleito presidente tem que negociar com 25 agremiações diferentes e isso gera evidentemente uma dificuldade de se ter uma maioria parlamentar", disse. "Então, é necessário se repensar isso."
Para isso, Toffoli acredita que é preciso mudar o sistema eleitoral para os cargos proporcionais (deputados e vereadores), para impedir as coligações partidárias e reduzir a base eleitoral nessas disputas. Toffoli prefere que o eleitor escolha deputados e vereadores por distritos.
"E também ter uma legislação partidária que estabeleça uma linha de corte para que os partidos tenham acesso ao Parlamento, que é chamada cláusula de barreira", afirmou.
Em 2006, o STF derrubou uma regra que criava limitações para partidos que não tivessem 5 por cento dos votos válidos em todo o país, distribuídos em pelo menos nove Estados. Criada pelo Congresso em 1995, a cláusula de barreira foi contestada na suprema corte por partidos pequenos.
Na avaliação de Toffoli, aquele modelo "correspondia" ao que o Brasil precisa.
(Reportagem adicional de Anthony Boadle)
Jeferson Ribeiro

'Morta por câncer' é ouvida batendo no caixão após enterro

Foto(meramente ilustrativa): Reuters
Coveiros de um cemitério em Peraia (Grécia) correram para o local onde um corpo havia sido enterrado após ouvirem a "morta" batendo desesperadamente na madeira do caixão e gritando por socorro. A mulher de 45 anos havia "morrido de câncer", de acordo com o atestado de óbito. 

A exumação do corpo foi feita rapidamente, mas a mulher, que não teve o nome revelado, acabou "morrendo pela segunda vez". Um médico foi chamado ao local e atestou a morte da enterrada viva, de acordo com reportagem do "Daily Mirror". Ela não resistiu e morreu sufocada. 

"Eu não acredito nisso. Fizemos vários testes, incluindo um para verificar a falência do coração", disse o médico Chrissi Matsikoudi a uma TV grega. "Seria impossível para alguém naquele estado gritar e bater no caixão daquele jeito", acrescentou.


O caso será investigado pela polícia. A família vai processar a clínica onde a mulher foi declarada morta.
Enviado por Fernando Moreira - o globo