quinta-feira, 30 de outubro de 2014

GUAJARÁ (AM): Cansado de apanhar, homem registra Boletim de Ocorrência contra a mulher

Diarista Mazio Souza, 23, morador do município de Guajará (AM)
O diarista Mazio Souza, 23, morador do município de Guajará (AM), distante de Cruzeiro do Sul, cerca de 20km, esteve na delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência contra a esposa. Ele disse que foi agredido fisicamente pela mulher, que utilizando um pedaço de madeira e uma faca, lhe deu diversos golpes na região da cabeça, causando hematomas e ferimentos que lhe renderam pelo menos quatro pontos. O diarista apresentava também uma lesão em um dos dedos da mão esquerda, fruto de agressões sofridas no passado.

“Não é a primeira vez que ela faz isso comigo, inclusive no passado, além de quase decepar um dedo, ela já chegou a jogar água fervendo em minhas costas. Apesar de tudo, amo muito minha esposa” contou a vítima.

O motivo das agressões, segundo a vítima, seria por causa de ciúmes da ex – companheira do diarista.

Segundo o delegado, Daniel Leal, responsável pelo caso, a autora será intimada para prestar esclarecimentos e também contar sua versão. “Nesse caso, não se aplica a lei Maria da Penha. Se for comprovada a participação da autora na agressão ao esposo, ela responderá por lesão corporal”, esclareceu.

do http://www.juruaonline.com.br/

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Veja aposta em terceiro turno golpista


Veja aposta em terceiro turno golpista
A presidente Dilma Rousseff deu resposta histórica e contundente ao principal semanário do país: “terrorismo eleitoral”. Levou doze anos para o PT efetivamente reagir contra a organização criminosa travestida de imprensa, mas o fez com determinação.
Não foi deixada pedra sobre pedra. A fala da candidata petista à reeleição recordou campanha sistemática movida por Veja contra ela e Lula. Denunciou por infâmia e crime eleitoral a publicação das margens do rio Pinheiros. Conclamou o povo a “responder nas urnas contra a revista e seus cúmplices” e informou que dará sua resposta na Justiça.
Os aplausos e a solidariedade à reação presidencial, contudo, não serão suficientes para o período político no qual o país está ingressando.
O objetivo da família Civita vai além de tentativa desesperada para influenciar o resultado eleitoral. O lodoso periódico e seus comparsas estão decididos a preparar o terreno para sabotagem e desestabilização do governo petista.
A alcateia dos famintos lobos da direita está se lançando, desde já, a um terceiro turno anticonstitucional, no qual o desenlace golpista venha a reverter o voto popular.
O tema está escolhido: as denúncias de corrupção na Petrobrás. A meta também. De tudo farão para impedir Dilma de governar e afastá-la do poder.
Quaisquer dúvidas a este respeito podem ser dirimidas pela leitura de artigo publicado pelo senhor Reinaldo Azevedo, um dos personagens canhestros que faz às vezes de ideólogo do neoconservadorismo.
“Se Dilma for reeleita e se for verdade o que diz o doleiro”, anuncia o rato que ruge da marginal direita, “devemos recorrer às leis da democracia para impedir que governe.” Ainda não fala em “golpes e revoluções”, como reitera em seu blog, mas não disfarça o empenho para subverter a decisão das urnas a partir de expedientes como o da última edição de Veja.
Não são apenas figuras caricatas, no entanto, que adensam o caldo desta política. O ex-governador Alberto Goldman, em artigo recente, igualmente foi direto ao ponto. “O Brasil rejeitou Dilma”, afirmou o dirigente tucano. “Dilma não teria condições de governar o Brasil.”
As forças conservadoras afligem-se com a derrota iminente, mas a dor é dilacerante quando olham para 2018. Seu núcleo mais reacionário fará qualquer coisa para inviabilizar que Lula possa disputar as próximas eleições presidenciais, para as quais emerge como pule de dez.
O governo e o PT serão caçados impiedosamente pelos que estão dispostos a se aproveitar, de forma antidemocrática, da situação de duplo poder na qual o país está empatado desde 2003.
O bloco progressista ganhará a disputa pela chefia de Estado pela quarta vez seguida, mantendo o comando da administração federal. Mas o Parlamento, a Justiça e os meios de comunicação permanecem sob hegemonia da oligarquia do dinheiro e da informação.
Parte da direita aparentemente está decidida a romper este equilíbrio. A capa de Veja é um dos múltiplos sinais do caminho que essas frações decidiram tomar. Caso a esquerda não entenda tal mudança na estratégia conservadora, poderá se ver em maus lençóis.
Se o petismo repetir o que fez em eleições anteriores, desmobilizando sua base social após a vitória e aceitando o empate como cenário intransponível, a ofensiva reacionária terá maiores chances de se impor.
Mas existe o outro lado da moeda.
Há enormes energias acumuladas, durante a atual campanha, para romper esse cerco. O campo popular, que reconstruiu importantes laços de unidade e capacidade de mobilização, tem musculatura para dar ao governo suficiente apoio na batalha contra o golpismo.
O pressuposto é que a presidente, o PT e seus aliados estejam dispostos a combinar uma potente agenda econômico-social com o enfrentamento às fortificações principais da reação: o sistema político autoritário e o monopólio dos meios de comunicação.
A edição corrente de Veja, alvíssaras, talvez sirva para uma conclusão indispensável: setores poderosos da burguesia brasileira não querem mais brincar de paz e amor.
Breno Altman – Jornalista

Mídia vai ao fundo do poço e sofre a quarta derrota

 Mídia vai ao fundo do poço e sofre a quarta derrota
2002, 2006, 2010, 2014.
Nas últimas quatro eleições presidenciais, a velha mídia familiar brasileira fez o diabo, vendeu a alma e foi ao fundo do poço para derrotar o PT de Lula e Dilma.
Perdeu todas.
Desta vez, perdeu também a compostura, a vergonha na cara e até o senso do ridículo.
Teve até herdeiro de jornalão paulista que deu uma de black bloc e foi sem máscara à passeata pró-Aécio em São Paulo, chamada de
“Revolução da Cashmere” pela revista britânica “The Economist”, carregando um cartaz com ofensas à Venezuela.
Antigamente, eles eram mais discretos, mas agora perderam a modéstia, assumiram o protagonismo.
Agora, não adianta rasgar as pregas das calças nem sapatear na avenida Faria Lima. “The game is over”, como eles gostam de dizer em bom inglês.
Se bem que alguns já pregam o terceiro turno e pedem abertamente o impeachment da presidente reeleita Dilma Rousseff, que derrotou o candidato deles, o tucano Aécio Neves, por 51,6% a 48,4%. Endoidaram de vez. E não é para menos: ao final do segundo mandato de Dilma, o PT terá completado 16 anos no poder central, um recorde na nossa história republicana.
Só teremos nova eleição presidencial daqui a quatro anos. Até lá, terão que esperar no banco de reservas do poder os herdeiros dos barões de imprensa e seus sabujos amestrados, inconformados com o resultado das urnas, se é que vão sobreviver aos novos tempos da mídia democratizada. Cegados pela intolerância, ainda não se deram conta de que já nem elegem nem derrubam mais presidentes. Alguns ficaram parados em 1932 ou 1964, por aí. Vivem ainda em tempos passados, dos quais o Brasil contemporâneo não tem saudades. Devo-lhes informar que o país mudou, e não é mais o mesmo dos currais midiáticos de meia dúzia de famílias, hoje abrigadas no Instituto Millenium.
Diante da gravidade dos acontecimentos nas últimas 48 horas que antecederam a votação, a partir da publicação da capa-panfleto da revista “Veja”, a última “bala de prata” do arsenal de infâmias midiáticas para mudar o rumo das eleições, não dá agora para simplesmente fingir que nada houve, virar a página e tocar a bola pra frente, como se isso fosse algo natural na disputa política. Não é.
Caso convoque uma rede nacional de rádio e televisão para anunciar os rumos, as mudanças e as primeiras medidas do seu novo governo _ o que se tornou um imperativo, e deve ocorrer o mais rápido possível, para restaurar a normalidade democrática no país ameaçada pelos pittbulls da imprensa _ a presidente Dilma terá que tocar neste assunto, que ficou de fora do seu pronunciamento após a vitória de domingo: a criação de um marco regulatório das comunicações.
No seu brilhante artigo “Dilma 7 X 1 Mentira”, publicado pela Folha nesta segunda-feira, o xará Ricardo Melo foi ao ponto:
“Além do combate implacável à corrupção e de uma reforma política, a tarefa de democratizar os meios de informação, sem dúvida, está na ordem do dia. Sem intenção de censurar ou calar a liberdade de opinião de quem quer que seja. Mas para dar a todos oportunidades iguais de falar o que se pensa. Resta saber qual caminho Dilma Rousseff vai trilhar”.
A presidente reeleita, com a força do voto, não precisa esperar a nova posse no dia 1º de janeiro de 2015. Pode, desde já, demitir e nomear quem ela quiser, propor as reformas que o país reclama, desarmando os profetas do caos e acabando com este clima pesado que se abateu sobre o país nas últimas semanas de campanha.
Pode também, por exemplo, anunciar logo quem será seu novo ministro da Fazenda e, imediatamente, reabrir o diálogo com os empresários e investidores nacionais e estrangeiros, que jogaram tudo na vitória do candidato de oposição, especulando na Bolsa e no dólar, e precisam agora voltar à vida real, já que eles não têm o hábito de rasgar dinheiro. Queiram ou não, o Brasil continua sendo um imenso mercado potencial para quem bota fé no seu taco e acredita na vitória do trabalho contra a usura.
O povo, mais uma vez, provou que não é bobo.
Valeu a luta, Dilma. Valeu a força, Lula.
Vida que segue
Ricardo Kotscho * – * Jornalista

EM PRIMEIRA MÃO PARA O JORDÃO: Tião Viana e Dilma Vencem as eleições 2014, no município, Veja o detalhamento da Votação


FEIJÓ: NÃO ABANDONA O PT.

Governador reeleito Tião Viana, vem ao município de Feijó agradecer a população pelo votos que recebeu.

Na tarde desta terça-feira, 28, o governador reeleito pela frente popular do Acre, Tião Viana, acompanhado do seu vice-governador Cesar Messias, da vice-governadora eleita Nazaré Araújo, secretários de estados do prefeito Merla, do vice-prefeito Claudio Braga, do ex-prefeito Francimar Fernandes, vereadores da frente popular de Feijó, participaram de uma grandiosa passeata pela principais ruas do centro de Feijó para agradecer a população feijoense pela expressiva votação que o governador teve no município de Feijó  
De acordo com o governador reeleito Tião Viana, sua próxima gestão, terá como prioridade a Educação e a saúde. “Certamente a educação é o grande desafio de quem pensa no futuro. Vamos confirmar o processo de gestão revolucionária na educação, alcançando indicadores, oportunidades para a juventude. A saúde, vamos consolidar como a mais respeitada desse país”. Afirmou o governador



Aconteceu em Santa Rosa do Purus: bezerro entra em templo e assiste missa ao lado dos fiéis
             
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Moisés Diniz não esconde frustração com o PT e ameaça unidade da Frente Popular

Moises ABRE 700
Considerado um dos homens de linha de frente na defesa do projeto da Frente Popular do Acre (FPA), coligação comandada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado estadual Moisés Diniz (PCdoB), que foi derrotado na disputa pelo cargo de deputado federal nas eleições deste ano, deixou nas entrelinhas, que pode ter sido traído por membros do grupo de partidos que administra o Acre há 16 anos.
“Vou fazer política agora direto com o povo, porque os políticos foram desleais com a nossa história e as nossas lutas”, diz o comunista que é tido como um dos homens mais cultos da política acreana. Diniz faz ainda um desabafo para mostrar que Tarauacá, município que ele adotou como terra natal é um dos principais responsáveis pela reeleição do governador Sebastião Viana (PT).
“Em toda eleição, quando se abrem as urnas, um resultado aqui e acolá passa despercebido, porque as atenções continuam voltadas para a capital, aonde se concentra a metade dos eleitores. Nessa eleição, um fato curioso chamou a atenção: o município de Tarauacá, junto com Feijó e Jordão, foi quem garantiu a vitória de Sebastião Viana”, destaca o presidente regional do PCdoB.
O comunista questiona a falta de investimentos nos municípios que teriam garantido a quinta vitória consecutiva do PT, em disputas estaduais, e alfineta a decisão de Sebastião Viana fazer grandes investimentos nos municípios do Alto Acre, onde o PT perdeu todas as prefeituras. Na maioria das cidades do Alto Acre, o candidato de oposição, Márcio Bittar (PSDB) conquistou a maioria dos votos.
O descontentamento de Moisés Diniz reflete o momento atual de seu partido. O PCdoB tinha dois deputados estaduais e uma deputada federal, mas nas eleições deste ano, viu seus quadros serem reduzidos praticamente a um deputado estadual, enquanto o PT, aliado mais próximo, ganhou espaço na Aleac, elegendo cinco deputados estaduais, três deputados federais e reelegeu o governador.
Moisés Diniz acredita que a supremacia do PT na preferência dos eleitores de Tarauacá, pode estar ligada ao trabalho desenvolvido por ele, “Chagas Batista, João Bosco, Antônio Victor e Edvaldo Magalhães, que retornou para Cruzeiro do Sul no ano seguinte”. Moisés ficou na terra do abacaxi por mais 30 anos, enquanto outros jovens aderiram ao seu movimento político.
Liderando um movimento de organização popular, que envolveu a criação das primeiras entidades indígenas e de mulheres do interior do Acre. sindicatos e cooperativas, Moisés Diniz conquistou suas principais vitórias na política. “Na época, greves foram deflagradas e realizadas ocupações de prédios públicos e de terras improdutivas. Rádios comunitárias foram erguidas”, lembra Diniz.
Diniz afirma que voltará a fazer política buscando resgatar suas origens. Ele promete que encampará a defesa dos trabalhos de base, deixando de lado a defesa de partidos políticos. “Uma forte consciência social foi se formando nessas últimas três décadas. O PT aproveitou esse terreno favorável para conquistar as melhores votações em Tarauacá”, afirma o comunista.
Sem apontar responsáveis, Moisés Diniz destaca que apesar de ter sido deixado no caminho pelos seus aliados petistas, perdeu as eleições, mas, foi o candidato a deputado federal mais votado em Tarauacá. Diniz afirma que vai percorrer o Acre reorganizando sindicatos e movimentos civis, criando um comando único de luta sindical, popular e comunitária, capaz de influir na agenda dos governantes e permitir que o povo saia da passividade e volte a ter voz.
Ray Melo, da editoria de política de ac24horas - raymelo.ac@gmail.com

Grande passeata do governado reeleito Tião Viana em Tarauacá.















                                          
Foto: chiquinho
Novo espaço de lazer que vai ser inaugurado no Bairro Senador Pompeu, praia.
Liga pro Ivan Galera 
9966-4803.