quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Prefeito vai cortar 25% do salário dele e de comissionados no interior do AC

Proposta foi encaminhada à Câmara pela prefeitura de Cruzeiro do Sul. Vereadores aprovaram proposta durante sessão, nesta quarta-feira (16).

Por Anny Barbosa
Do G1 AC
Prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales
(Foto: Genival Moura/G1)

Os salários do prefeito de Cruzeiro do Sul(AC), Vagner Sales, dos secretários de estado e os dos servidores comissionados e provisórios vão sofrer um corte de 25%.

A proposta de redução foi enviada à Câmara de Vereadores pela prefeitura do município e aprovada durante sessão, nesta quarta-feira (16).

Segundo o secretário de Administração da prefeitura, Mário Vieira Neto, os salários dos comissionados varia de R$ 1 a R$ 6 mil. Já o salário dos secretários e o do prefeito não foi informado.

Entretanto, segundo o Portal da Transparência do município, o salário do prefeito corresponde atualmente a 75% do salário do governador, atualmente fixado em R$ 20.153,68. Já os salários dos secretários correspondem a 50% do salário do prefeito.

De acordo com o vereador Anísio Correia (PSB), o momento de crise possibilita medidas que visem o corte de custos, e uma das soluções foi a redução no salários dos cargos de confiança. “O orçamento do município teve uma redução, então, entendo que é melhor os funcionários ganharem menos do que serem demitidos”, disse.

Prefeitura deve R$ 32 milhões em iluminação pública
Outra proposta que foi encaminhada à casa legislativa foi a possibilidade de parcelamento de um débito que a prefeitura tem de R$ 32 milhões em iluminação pública com a Eletrobras Acre, que também foi aprovada.

“Só veio para a gente autorizar o parcelamento da dívida em 360 vezes, o que dá 30 anos. Não tem relatório comprovando nada, porque nós sabemos que essa taxa é cobrada nas faturas dos consumidores”, acrescentou Correia.

Já o aumento da taxa de Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (Cosip) foi retirado de pauta.

“Taxas que aumentavam de formas absurdas a contribuição dos consumidores, que era de 5% passaria para 12%. Esse projeto não chegou a entrar para pauta, pois foi pedido pela base do prefeito para ser retirado”, acrescentou Correia.

Por meio da assessoria, a Eletrobras informou que a negociação ainda está no início e não há nenhum contrato de parcelamento firmado.

Postado por literatura e pensamento

CERVERÓ ENTREGA PROPINA DE DELCÍDIO NO GOVERNO FHC

Senador Delcídio Amaral (MS), que foi do PSDB antes de se filiar ao PT, teria recebido vantagens ilícitas num contrato de US$ 500 milhões, fechado quando era diretor de Gás e Energia da Petrobras; valor teria sido pago pela Alstom, envolvida em escândalos de financiamento ilegal ao PSDB, e pela GE; revelação foi feita no mesmo dia em que a PF deflagra a Operação Sangue Negro para apurar esquemas de corrupção na Petrobras desde 1997, ou seja, quando FHC era presidente; questionado a respeito, o ex-presidente tucano já afirmou que a corrupção em seu governo foi apenas pontual, não sistêmica

17 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 10:37

247 – O senador Delcídio Amaral (PT-MS) teria sido beneficiário de repasse de propina sobre o contrato de uma turbina no valor de US$ 500 milhões na Petrobras em 2001, quando ocupava o cargo de diretor de Gás e Energia da estatal, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A revelação foi feita pelo delator da Lava Jato e também ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

O valor teria sido pago pela Alstom - multinacional francesa envolvida em escândalos de financiamento ilegal ao PSDB, por meio de licitações do metrô em São Paulo - e pela GE, informa reportagem publicada nesta quinta-feira no blog do Fausto Macedo. Não é a primeira vez que Delcídio, que à época da diretoria da Petrobras era filiado ao PSDB, antes do PT, tem o nome envolvido com a Alstom.

Delcídio acabou sendo preso no dia 25 de novembro, no exercício do mandato, justamente por temer e tentar atrapalhar a delação de Cerveró, segundo o Supremo Tribunal Federal. De acordo com uma gravação feita pelo filho de Cerveró, o parlamentar elaborava um plano de fuga para o ex-companheiro de Petrobras, que envolvia pagamentos mensais à família do preso.

A revelação foi feita no mesmo dia em que a Polícia Federal deflagra a Operação Sangue Negro para apurar esquemas de corrupção na Petrobras desde 1997, ou seja, quando FHC era presidente. Recentemente, ao comentar o possível envolvimento de Delcídio em propinas na Petrobras sob seu governo, o ex-presidente afirmou que a corrupção na petroleira durante sua gestão foi apenas pontual, não sistêmica.

Ação da PF apura propinas da SBM em contratos da Petrobras desde 1997


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (17) uma operação que investiga desvios de recursos da Petrobras e pagamento de propinas desde 1997, no governo Fernando Henrique Cardoso.

O alvo da ação é a holandesa SBM Offshore, que segundo a PF, recebia repasses de contratos efetuados com Petrobras da ordem de 3 a 5%, dos quais 1 a 3% eram depositados em off shores no exterior.

"Esse dinheiro retornava em forma de pagamento de propinas", informou a PF.

Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram antes da Operação Lava Jato, embora todos os seus alvos estejam relacionados à apuração de um esquema de corrupção na Petrobras.

Foram emitidos quatro mandados de prisão; dois deles contra os ex-diretores da Petrobras Jorge Zelada e Renato Duque, ambos envolvidos na Lava Jato. A PF informou que duas pessoas já foram detidas, em Curitiba.

Na operação, chamada de Sangue Negro, são cumpridos ainda cinco mandados de busca, em residências dos investigados e em uma empresa do ramo de prospecção de petróleo.

Os crimes investigados são sonegação fiscal, evasão de divisas, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, entre outros.

PROPINAS

Em delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato, o lobista Julio Faerman, representante da SBM no Brasil, admitiu o pagamento de propina –ele citou a participação de seus superiores nesses pagamentos.

Ainda não está claro, no entanto, que a operação desta quinta esteja no âmbito das investigações sobre o esquema de corrupção na Petrobras.

Também em delação, o ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco afirmou ter começado a obter pagamentos de vantagem ilícita da SBM entre 1997 e 1998.

Barusco assinou delação tanto com a Operação Lava Jato como também com o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro. Pelas duas delações, acertou devolver US$ 97 milhões provenientes de corrupção.

Já a delação premiada de Faerman prevê a devolução de US$ 54 milhões.

A própria empresa SBM também negocia um acordo de leniência com a CGU (Controladoria-Geral da União), ainda não fechado, pelo qual escaparia da punição de ser impedida de contratar com órgãos públicos no Brasil.

PLATAFORMAS

A empresa holandesa constrói e opera plataformas de produção de petróleo ao redor do mundo. No Brasil há seis FPSOs, que são navios plataforma com condição de produzir e armazenar óleo. Cinco são contratados pela Petrobras e um pela Shell.

A Petrobras estima que os contratos que fechou com a empresa somam US$ 27 bilhões. A SBM ainda negocia seu acordo de leniência com a CGU (Controladoria Geral da União), aberto em novembro passado.

Em 12 de novembro, a SBM fechou acordo com as autoridades holandesas e aceitou pagar US$ 240 milhões para se livrar de punições na Holanda, em processo em que é acusada de pagar propina em contratos no Brasil e também em Angola e Guiné Equatorial.

Em um comunicado de abril, a SBM havia informado oficialmente que pagou US$ 139,1 milhões a um representante no Brasil, mas que não encontrou provas que funcionários públicos receberam dinheiro.

GABRIEL MASCARENHAS
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIa

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

As operadoras de telefonia celular receberam determinação judicial nesta quarta (16) para bloquear o funcionamento do aplicativo WhatsApp em todo o território nacional por 48 horas.

As teles, por meio do Sinditelebrasil, afirmam que cumprirão a determinação judicial que passa a valer a partir de 0h desta quinta (17).

A medida foi imposta pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo por meio de uma medida cautelar, mas o autor da ação está mantido sob sigilo.

A Folha apurou que o pedido não foi feito pelas teles, que há alguns meses travam uma disputa comercial com o WhatsApp.

O bloqueio foi solicitado às teles dentro de uma investigação sobre "quebra de sigilo de dados". Os operadores supõem que se trate de uma investigação policial.

CASO ANTERIOR

Em fevereiro, um caso parecido ocorreu no Piauí, quando um juiz tambémdeterminou o bloqueio do WhatsApp no Brasil. O objetivo eraforçar a empresa dona do aplicativo a colaborar com investigações da polícia do Estado relacionadas a casos de pedofilia.

A decisão foi suspensa, porém, por um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí após analisar mandado de segurança impetrado por companhias de telecomunicações.

PIRATARIA

As teles já vinham reclamando ao governo que é preciso regulamentar o serviço do aplicativo, que faz chamadas de voz via internet. Para elas, esse é um serviço de telecomunicações e o WhatsApp, e demais aplicativos do gênero, não poderiam prestar porque não são operadores.

Recentemente, o presidente da Vivo, Amos Genish, disse em um evento que o aplicativo prestava um serviço "pirata" e defendeu regulamentação.

"Não tenho nada contra o WhatsApp, que é uma ferramenta muito boa, mas precisamos criar regras iguais para o mesmo jogo", disse.

"O fato de existir uma operadora sem licença no Brasil é um problema", afirmou Genish, em referência ao serviço de voz do aplicativo.

Para o executivo, o WhatsApp estaria funcionando, na prática, como uma operadora de telefonia.

JULIO WIZIACK
DE SÃO PAULO
http://www1.folha.uol.com.br/

PGR apresenta 11 motivos para afastar Eduardo Cunha da presidência da Câmara


Entre as justificativas apontadas para a queda do parlamentar, estão perseguição de inimigos com requerimentos, contratação irregular de empresa de espionagem, alterações de leis para beneficiar banqueiros e a si próprio, entre outras
Eduardo Cunha em agosto de 2015 (Foto: AP Photo/Andre Penner) 
Em seu pedido de afastamento do presidente da Câmara dos deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Procuradoria-Geral da República listou 11 práticas do deputado para “embaraçar e impedir a investigação” contra ele na Lava Jato e na Comissão de Ética. O parlamentar é acusado de perseguir os seus adversário com requerimentos de quebra de sigilo, cobrar propina para liberar dinheiro do FI-FGTS e favorecer banqueiros e empreiteiros com medidas provisórias. Por essas razões, é imperioso que a Suprema Corte do Brasil garanta o regular funcionamento das instituições, o que somente será possível se, pelo menos e neste momento, adotada a medida de afastamento do Deputado Federal Eduardo Cunha do seu cargo de Deputado Federal e, ainda, das suas funções de Presidente da Câmara dos Deputados”, diz o documento da PGR.

Confira abaixo os principais capítulos:


Alterações de leis

Recentemente, o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), aliado de Cunha, apresentou o projeto de lei nº 2755/2015 para impedir que um colaborar corrija ou acrescente informações em depoimentos prestados. Foi exatamente o que fez Julio Camargo. Após várias oitivas, o lobista confessou que Cunha cobrou R$ 5 milhões em propina. “A alteração legislativa proposta confere uma ‘segurança jurídica’ aos criminosos que bastarão ameaçar e intimidar os Colaboradores até a ‘primeira oitiva’. Após esse momento, não poderão alterar ou corrigir as informações, ainda que tenham um motivo relevante para tanto”, afirma a PGR. O presidente da Câmara determinou que o projeto de lei tivesse “apreciação conclusiva” pelas Comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e pela Comissão de Constituição e Justiça. Ou seja, com a anuência dessas comissões, nas quais Cunha conta com a maioria de aliados, o projeto não precisaria ser submetido à votação pelo plenário. O parlamentar do PMDB também tentou, por meio de seus aliados, emplacar o Projeto de Lei 2.960/201, assinado pelo deputado Manoel Júnior (PMDB-PB) – que poderia eximir Cunha da responsabilidade pela manutenção de valores não declarados no exterior. O PSDB, porém, incluiu uma emenda para proibir a adesão ao programa de servidores e seus familiares.


Favorecimento a banqueiros

Investigadores encontraram documentos que apontavam indícios da atuação de Cunha na aprovação de medida provisória para favorecer o banco BTG Pactual, que doou R$ 500 mil para a campanha do parlamentar. Citando reportagens jornalísticas sobre o relacionamento entre o presidente da Câmara e a instituição financeira, a PGR afirma: “Há indícios da participação de EDUARDO CUNHA, direta ou indiretamente (por meio de interpostos parlamentares aliados dele) medidas provisórias, apresentando emendas que visavam favorecer os bancos em liquidação e, mais especificamente, ANDRE ESTEVES: (i) MP 472; (ii) MP 517, (iii) MP 561; (iv) MP 510; (v) MP 627; (vi) MP 608; (vii) MP 668; (viii) MP 627; (ix) MP 675; (x) MP 651 e (xi) MP 688. Ademais, verificou-se que EDUARDO CUNHA teve reunião com o Advogado-Geral da União visando forçar uma interpretação jurídica que favoreceria os Bancos liquidados (em especial as instituições financeiras que os adquiriram), mas que não foi aceita. Não bastasse, e-mails trocados demonstram que EDUARDO CUNHA atuou como longa manus dos Bancos, protegendo os interesses ilícitos destes em detrimento do interesse público, visando, assim, receber vantagens indevidas”.


Requerimentos contra o lobista Julio Camargo

Devido ao atraso nos pagamentos da propina decorrente de contratos assinados entre a Samsung e a Petrobras, o lobista Fernando Baiano pediu a ajuda de Eduardo Cunha para cobrar Julio Camargo, que representava a empresa coreana no Brasil. O parlamentar apresentou dois requerimentos na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados (CFFC), exigindo informações sobre o grupo Mitsui e Camargo. “Apurou-se que os arquivos dos requerimentos n. 114/2011 CFFC e do requerimento n. 115/2011 CFFC, constantes do próprio sítio da Câmara dos Deputados em formato pdf, efetivamente registram em seus metadados, no campo autor, ‘Dep. Eduardo Cunha’”, diz a PGR. Camargo prometeu quitar a sua dívida com fretamento de aeronaves para o parlamentar entre agosto e setembro de 2014 por meio das aeronaves com prefixos PP MIS e PR JET2.


Grupo Schain

Após o rompimento da barragem da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) de Apertadinho, em Rondônia, em 9 de janeiro de 2008, iniciou-se uma verdadeira guerra empresarial e política. A CEBEL, responsável pela unidade e ligada à Lúcio Bolonha Funaro, responsabilizou a Schain Engenharia, que tocava a obra. “Imediatamente após a disputa entre FUNARO e SCHAHIN surgem dezenas de requerimentos no Congresso Nacional, patrocinados por EDUARDO CUNHA e seus correligionários”, diz a PGR. Entre 2008 e 2015, foram mais de 30 medidas contra a Schain, segundo levantamento dos investigadores. Somente na CPI da Petrobras, instaurada neste ano, a companhia e seus familiares foram alvos de pedido de quebra de sigilo dos deputados Arnaldo Faria de Sá e Altineu Cortês. A proximidade entre Cunha e Funaro é exemplificada em ao menos dois veículos carros em nome da empresa C3 produções Artísticas e Jornalísticas, de propriedade de Cunha e a sua esposa, Cláudia Cruz. Os automóveis Land Rover Freelander, placa DWN 5512, foi adquirido com um cheque da empresa Cingular Fomento Mercantil, no valor de R$ 50.0000, depositado em maio de 2012, e outro cheque da empresa Royster Serviços, no valor de R$ 50.000. Já o Hyundai Tucson, placa EGG 1872, foi pago pela Cingular Fomento Mercantil, no valor de R$ 25.000, depositado em fevereiro de 2012, e uma TED em nome da Dallas Agentes A. Investimentos, em abril de 2012, no valor de R$ 55.000. As empresas Cingular, Royster e Dallas são ligadas a Funaro. “Tais elementos demonstram que LÚCIO BOLONHA FUNARO, direta ou indiretamente, pagou veículos no valor de pelo menos R$ 180.000,00 em favor da empresa de EDUARDO CUNHA”, afirma a PGR.

Beatriz Catta Preta

Na CPI da Petrobras, Eduardo Cunha teria utilizado a sua relação com o deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) para convocar a advogada Beatriz Catta Preta, que tinha como clientes os delatores Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco, Augusto Mendonça e Julio Camargo. Esse último principal acusador do presidente da Câmara. “Relevante notar que um dos atos que antecedeu as investidas contra Catta Preta foi justamente a oitiva que Julio Camargo realizada no dia 10 de junho de 2015, no qual revela que Eduardo Cunha foi uma dos beneficiários da propina paga em razão da aquisição dos navios-sonda da Samsung”, defende a PGR.

Empresa de espionagem

A Câmara dos Deputados assinou um contrato sigiloso por 5 anos com a empresa de investigação Kroll no valor de mais de R$ 1 milhão com a missão de investigar durante a CPI da Petrobras as pessoas que fizeram acordo de colaboração premiada na Lava Jato como o lobista Julio Camargo, conforme revelado por ÉPOCA em julho. “Chama a atenção o fato de nenhum político ter sido incluído na lista e 75% dos alvos serem colaboradores da Justiça”, diz a PGR. Além disso, o relatório final entregue pela Kroll para a CPI da Petrobras, cujo presidente foi o deputado Hugo Motta (PMDB-PB), aliado de Cunha, contém trechos copiados da Internet e de matérias jornalísticas, e não informações de inteligência, segundo ÉPOCA revelou. O MPF solicitou acesso ao material. Porém, Motta indeferiu, alegando que o conteúdo era restrito. Após a insistência dos investigadores, o presidente da Câmara enviou o trabalho assinado pela Kroll. “Esse episódio reforça os outros fatos já elencados, no sentido de que a CPI da Petrobras vem servindo a fins distintos daqueles para os quais foi criada”, diz a PGR. A atuação da empresa de investigação na CPI da Petrobras está sendo investigada pelo MPF.

Retaliação a inimigos

Após a divulgação de que Eduardo Cunha seria autor de requerimentos em nome de terceiros utilizados para achacar inimigos, o diretor do Centro de Informática da Câmara dos Deputados, Luiz Antônio Sousa da Eira, foi demitido. Além do servidor exonerado, o líder do PSOL na Câmara, Chico Alencar, apresentou à PGR uma reclamação segundo a qual membros da bancada estariam sendo achados por Cunha, pois apresentaram pedido de cassação do parlamentar. Cunha, irritado, teria partido para cima de seus inimigos. O seu colega Paulinho da Força (SD-SP) representou contra Alencar no Conselho de Ética. “Imediatamente posterior à representação (feita em 13 de novembro de 2015), houve representações contra os Deputados Federais JEAN WYLLYS e CHICO ALENCAR, respectivamente, Vice Líder e Líder do PSOL na Câmara dos Deputado. Também houve retaliação contra o Deputado GLAUBER BRAGA, que também assinou a representação, pois um requerimento feito em maio foi despachado pela Mesa Diretora na primeira semana de novembro, ou seja, após a representação”, diz o documento da PGR.

A propina no FI-FGTS

Uma das provas usadas pela PGR trata da cobrança de propina no FI-FGTS, como foi revelado por ÉPOCA. A Justiça do Rio enviou uma anotação obtida na operação Alcatéia. Registra-se uma verba de R$ 600 milhões e um honorário de 3% para Eduardo Cunha: R$ 20 mil mensais.

As contas no exterior

Embora Cunha afirme que nunca teve conta na Suíça, a investigação descobriu uma farta documentação sobre os valores. Há, inclusive, papeis encontrados papeis na residência oficial e na casa de Cunha no Rio, na operação realizada pela PF na última terça-feira. Um dos documentos encontrados na casa do deputado é de uma academia nos Estados Unidos, bancada com dinheiro escondido na Suíça. Há valores inéditos, ligados ao empresário Lúcio Funaro e outras empresas, que somam R$ 15 milhões e gastos de R$ 28.298.092,79

O Ministério da Ciência e Tecnologia

Cunha conseguiu emplacar, com o aval da presidente Dilma, o ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera. Na casa de Cunha, a PF obteve indícios da cobrança de valores. Assim dizia o manuscrito pego pela PF: “Min. Ciência e Tecnologia 700.000”.

Conselho de Ética e Fausto Pinato

No pedido, a PGR também cita ameaças e ofertas de propina ao ex-relator do processo de cassação no Conselho de Ética, deputado Fausto Pinato. Segundo a PGR, Cunha dificulta o esclarecimento dos fatos e opera uma série de manobras no Conselho com objetivo de escolher o foro em que será julgado criminalmente. “Ao alijar uma destas forças de trabalho, certamente, Eduardo Cunha está contribuindo diretamente para dificultar o esclarecimento dos fatos investigados”. Cunha tinha dois boletins de ocorrência sobre o deputado Pinato, que votou pela abertura do processo cassação dele. Trata-se da queixa de ameaça que Pinato diz que recebeu _ o outro seria para prejudicar o deputado. Um dos boletins eles estava no paletó do deputado quando houve a operação da PF na terça-feira.

Léo Pinheiro

A Procuradoria aponta diálogos em que Eduardo Cunha negocia a criação de emendas para beneficiar a empreiteira OAS, de Léo Pinheiro. Uma troca de mensagens entre Cunha e Manuel Ribeiro Filho, então diretor operacional da OAS Bahia, mostra essas negociações, envolvendo pagamento de "bônus". Muitas dessas emendas eram escritas pelas próprias empreiteiras e encaminhadas a Cunha, que escolhia um deputado aliado para apresentar as emendas, evitando assim que o nome do peemedebista fosse divulgado. Duas delas foram apresentadas pelo ex-deputado Sandro Mabel (PMDB-GO). As emendas, completamente distintas do tema original da MP, visavam ampliar formas de parcelamento de tributos para as empreiteiras. Segundo a procuradoria, Manuel Ribeiro Filho era o responsável por elaborar os projetos e medidas 

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Até que enfim, um tucano preso

Justiça condena Azeredo a 20 anos de prisão por mensalão tucano
Ex-senador Eduardo Azeredo foi condenado a regime inicialmente fechado.
Por ser decisão em primeira instância, cabe recurso.
Do G1 MG
Eduardo Azeredo (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O ex-senador Eduardo Azeredo (PSDB) foi condenado, em primeira instância, a 20 anos e 10 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. A sentença foi proferida nesta quarta-feira (16) pela juíza da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Melissa Pinheiro Costa Lage. Da decisão cabe recurso e ele pode recorrer em liberdade.

Azeredo foi condenado por crimes cometidos durante a campanha eleitoral pela sua reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998. O ex-governador e ex-senador disse à reportagem da TV Globo Minas que não estava sabendo da condenação. O G1 tentou contato com o advogado do Azeredo, mas ele não foi encontrado.

O ex-senador e ex-governador de Minas foi condenado por sete crimes de peculato – que é o desvio de bens praticado contra a administração pública por servidor público– e seis crimes de lavagem de dinheiro. Azeredo também foi condenado ao pagamento de 1.904 dias-multa cujo valor, segundo o Fórum Lafayette, de Belo Horizonte, foi fixado em um salário mínimo vigente em 1998. Em sua sentença, a juíza declarou ter considerado o patrimônio declarado de R$ 1,5 milhão pelo político no seu registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2010 para estabelecer o valor da multa.
saiba mais

Mensalão tucano
Eleito governador de Minas Gerais em 1994, Eduardo Azeredo concorria à reeleição em 1998, com Clésio Andrade, à epoca filiado ao PFL e atualmente Democratas, como vice. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Azeredo foi o principal beneficiário do esquema de desvio de verbas de estatais para a campanha eleitoral.

A fraude funcionava por meio de repasses estatais para o suposto patrocínio de eventos esportivos. As empresas, de acordo com a denúncia, repassavam a verba à empresa SMP&B, de Marcos Valério. O Banco Rural também consta no processo. Ele forneceria empréstimos às agências sem apresentação de garantias. Esses recursos abasteciam a campanha.

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) teriam repassado, cada uma, R$ 1,5 milhão à SMP&B, de Marcos Valério. Do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) teriam saído outros R$ 500 mil para o suposto esquema.

Em 2010, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) aceitou denúncia contra 11 denunciados. Fernando Moreira Soares morreu e o processo contra ele foi extinto. Walfrido dos Mares Guia e Cláudio Mourão tiveram o crime prescrito ao completarem 70 anos.
José Afonso Bicalho (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Outros processos do mensalão tucano
Oito réus ainda aguardam a sentença em três processos distintos. São eles o secretário de Estado de Fazenda de Minas Gerais, José Afonso Bicalho, o ex-senador Clésio Andrade, Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Eduardo Pereira Guedes Neto, Lauro Wilson de Lima Filho e Renato Caporalli. Todos os acusados têm negado ligação com o caso.

O secretário de Estado de Fazenda de Minas Gerais, José Afonso Bicalho, foi interrogadonesta quarta-feira pela juíza Melissa Lage. Ele é julgado em segunda instância e sua sentença será proferida por desembargadores. A última testemunha do processo também foi ouvida.

De acordo com o Ministério Público Federal, o Iron Biker recebeu, através da SMP&B Comunicação, de Marcos Valério, R$ 500 mil em cinco cheques através de cinco braços do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), o Bemge S/A Administradora Geral, a Financeira Bemge S/A, o Bemge Administradora de Cartões de Crédito Ltda, o Bemge Seguradora S/A e o Bemge Distribuidora de Valores Mobiliários S/A.

Bicalho, que à época dos crimes era dirigente do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), declarou que autorizou somente uma cota de patrocínio de R$ 100 mil através da Bemge Distribuidora. Bicalho disse não ter dado autorização para os outros R$ 400 mil apontados pelo MPF. O patrocínio dos R$ 100 mil, segundo o ex-dirigente, estava dentro do escopo da nova estratégia de comunicação do banco e que, por isso, foi autorizado por ele.

O ex-senador Clésio Andrade também é julgado separadamente. Em julho deste ano, uma audiência de instrução foi realizada na 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte e apenas duas testemunhas foram ouvidas, já que a terceira não foi intimada. Segundo a assessoria do fórum, ainda não há previsão para esta oitiva. Clésio Andrade responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato – “ambos absolutamente improcedentes”, de acordo com Oliveira.

A Justiça também informou que houve o retorno de uma carta precatória relativa ao depoimento de uma testemunha que deveria ser ouvida em Esmeraldas, mas não confirma se o depoimento, de fato, ocorreu. Já o advogado do réu, Eugênio Pacelli de Oliveira, disse que a testemunha foi ouvida.

Já o terceiro processo tem seis réus: Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Eduardo Pereira Guedes Neto, Lauro Wilson de Lima Filho e Renato Caporalli. No processo em que há seis acusados, o próximo passo é o interrogatório dos réus.

O Fórum Lafayette afirma que os processos, embora nunca tenham ficado parados, têm peculiaridades, como complexidade, extenso número de réus, advogados e testemunhas. Alega também que tem garantir todos recursos da defesa e se assegurar para que não seja alegada nenhuma nulidade processual.
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Tarauacá: Casa pega fogo no Bairro do Triangulo.

Hoje, (16) por volta do meio dia, houve um incêndio na casa da senhora conhecida como: Gracineide Vieira da Silva, moradora na Rua Beco do Tachi. Ainda não sabemos o motivo do incêndio se foi casual ou parcial. Mais informações a qualquer momento.







Fonte: celular watsap

Carreta quebra na BR 364 trecho TK a Feijó.

A situação da BR 364 não está fácil, o DNIT tem que tomar as providências imediatamente se não vai ter que ser fechada a BR, aí Adeus Acre..









O deputado que quer cortar o Bolsa Família

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), vice-líder do governo na Câmara, é o relator do Orçamento de 2016. Dentre as maldades do parlamentar está o corte de R$ 10 bilhões do programa Bolsa Família, invejado no mundo inteiro, para aumentar o fundo dos partidos políticos.

Pelo fato de sempre mamar numa teta de olho na outra, o ex-deputado André Vargas, o apelidou carinhosamente de “Leitão Vesgo”.

Barros faz jus à fama, pois na Câmara apoia a presidente Dilma Rousseff (PT), diz-se até contra o impeachment, entretanto, nesta terça-feira (15), no Conselho de Ética, votou a favoravelmente ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra a admissibilidade do processo de cassação do presidente da Casa - que quer arrancar o couro da petista viva.

“Leitão Vesgo” também mama gostoso no governo do Paraná, pois indicou a mulher, Cida Borghetti (PROS), para a vice Beto Richa (PSDB) e seu irmão Silvio Barros II ocupa a estratégica Secretaria de Estado do Planejamento.

Resumo da ópera: Ricardo Barros quer fulminar os pobres, porém quer acender uma vela para Cunha, outra para Dilma e uma terceira para Richa.

Postado por Miro

TSE aprova resoluções sobre regras das Eleições Municipais de 2016

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na sessão administrativa desta terça-feira (15), as resoluções que irão reger as Eleições Municipais de 2016. Na sessão desta noite, dez resoluções foram aprovadas pelos ministros, além de alterações no calendário eleitoral.

As instruções aprovadas são: atos preparatórios para a eleição; registro e divulgação de pesquisas eleitorais; escolha e registro de candidatos; limites de gastos a serem observados por candidatos a prefeito e vereador; propaganda eleitoral, utilização e geração do horário gratuito e condutas ilícitas em campanha eleitoral; representações, reclamações e pedidos de direito de resposta; arrecadação e gastos de recursos por partidos políticos e candidatos e prestação de contas; calendário da transparência para as eleições de 2016; instalação de seções eleitorais especiais em estabelecimentos penais e em unidades de internação de adolescentes; e sobre a cerimônia de assinatura digital, fiscalização do sistema eletrônico de votação, do registro digital do voto, da auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas e dos procedimentos de segurança dos dados dos sistemas eleitorais.

Além das dez resoluções de hoje, o Plenário do TSE já havia aprovado o Calendário Eleitoral das Eleições Municipais de 2016 e a resolução que estabelece modelos de lacres para as urnas, de etiquetas de segurança e de envelopes com lacres de segurança e sobre seu uso nas eleições do próximo ano. O pleito ocorrerá no dia 2 de outubro, em primeiro turno, e no dia 30 de outubro, nos casos de segundo turno. Os eleitores elegerão os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos municípios brasileiros.

Manifestações do relator

Relator das resoluções do ano que vem, o ministro Gilmar Mendes destacou, entre outras, a que trata dos limites de gastos a serem respeitados por candidatos a prefeito e vereador. A eleição do próximo ano será a primeira em que a legislação traz os limites de gastos de campanhas estabelecidos pela Justiça Eleitoral, com base em normas estipuladas pela reforma eleitoral de 2015.

O ministro enfatizou ainda a resolução do calendário da transparência para as eleições de 2016, dispondo sobre a publicidade dos atos relacionados à fiscalização do sistema de votação eletrônica e à auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas. “Ressalto a sua importância, tendo em vista, inclusive, as polêmicas geradas no último pleito. Destaco que a Justiça Eleitoral não tem nada a esconder. O que se espera é uma maior participação da sociedade, especialmente dos entes legitimados a acompanhar os atos. Dessa forma, ampliar e estimular a participação das etapas de fiscalização é a finalidade do calendário da transparência”, disse o ministro.

Já a resolução sobre instalação de seções eleitorais especiais em estabelecimentos penais e em unidades de internação de adolescentes, por sua vez, estabelece prazo para a transferência de eleitores para as seções eleitorais especiais. “Esse é um tema que sempre gera alguma controvérsia”, disse o ministro. Ele informou que solicitou aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) sugestões sobre o assunto para serem apreciadas, assim como ocorreu com relação aos demais textos das minutas.

O relator agradeceu mais uma vez a participação do ministro Henrique Neves e a colaboração das assessorias técnicas do TSE e da equipe de seu gabinete nos trabalhos de elaboração das resoluções. “É preciso salientar que o sucesso das eleições não se deve apenas à urna eletrônica. Deve-se, principalmente, ao corpo técnico e aos demais servidores, que realizam suas atividades com afinco extremo e profissionalismo. É importante frisar o grande volume de trabalho nesta Justiça especializada, mesmo em anos não eleitorais”, acrescentou o ministro Gilmar Mendes. 

Antes da votação de hoje, o TSE também realizou audiências públicas para receber sugestões dos partidos políticos, do Ministério Público, de instituições e da sociedade para o aperfeiçoamento das minutas.

Confira a seguir alguns pontos importantes das resoluções aprovadas na sessão desta terça-feira:

Pesquisas eleitorais

A partir de 1º de janeiro de 2016, as entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública sobre as eleições ou candidatos, para conhecimento público, serão obrigadas a informar cada pesquisa no Juízo Eleitoral que compete fazer o registro dos candidatos. O registro da pesquisa deve ocorrer com antecedência mínima de cinco dias de sua divulgação.

Filiação partidária

Quem desejar disputar as eleições do próximo ano, precisa se filiar a um partido político até o dia 2 de abril de 2016, no caso, até seis meses antes da data das eleições. Pela regra anterior, para disputar uma eleição, o cidadão precisava estar filiado a um partido político um ano antes do pleito.

Convenções partidárias

As convenções para a escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações devem acontecer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016. O prazo antigo determinava que as convenções partidárias deveriam ocorrer de 10 a 30 de junho do ano da eleição.

Registro de candidatos

Partidos políticos e coligações devem apresentar os pedidos de registro de candidatos ao respectivo cartório eleitoral até as 19h do dia 15 de agosto de 2016. A regra anterior estipulava que esse prazo terminava às 19h do dia 5 de julho.

Gastos de campanha

Antes da reforma eleitoral deste ano (Lei nº 13.165, de 29 de setembro de 2015), o Congresso Nacional tinha de aprovar lei fixando os limites dos gastos da campanha eleitoral. Na falta desta regulamentação, eram os próprios candidatos que delimitavam seu teto máximo de gastos. Tais valores eram informados à Justiça Eleitoral no momento do pedido de registro de candidatura.

A partir das eleições do próximo ano, de acordo com o que estabelece a reforma eleitoral, o TSE é que fixará, com base em valores das eleições anteriores e critérios estabelecidos nesta norma, os limites de gastos, inclusive o teto máximo de despesas de candidatos a prefeito e vereador nas eleições de 2016.

Propaganda eleitoral

A resolução sobre o tema contempla a redução da campanha eleitoral de 90 para 45 dias, começando em 16 de agosto. O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído de 45 para 35 dias, com início em 26 de agosto, em primeiro turno. As duas reduções de períodos foram determinadas pela reforma eleitoral de 2015.

Instruções

De acordo com o artigo 105 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), o TSE deve expedir, até 5 de março do ano da eleição, todas as instruções necessárias para a fiel execução da lei, ouvidos, previamente, em audiência pública, os delegados ou representantes dos partidos políticos.

Acesse aqui o calendário eleitoral das eleições municipais de 2016 e aversão alteradora.

Acesse aqui a íntegra da resolução sobre atos preparatórios das eleições de 2016.

Acesse aqui a íntegra da resolução sobre a cerimônia de assinatura digital, fiscalização do sistema eletrônico de votação, do registro digital do voto, da auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas e dos procedimentos de segurança dos dados dos sistemas eleitorais.

Acesse aqui a íntegra da resolução sobre o calendário da transparência para as eleições de 2016.
Acesse aqui a íntegra da resolução sobre pesquisas eleitorais para as eleições.
Acesse aqui a íntegra da resolução sobre escolha e registro de candidatos.
Acesse aqui a íntegra da resolução sobre limites de gastos a serem observados por candidatos a prefeito e vereador.
Acesse aqui o anexo da tabela sobre limites de gastos.

Acesse aqui a íntegra da resolução sobre arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos e candidatos e sobre a prestação de contas.
Acesse aqui a íntegra da resolução sobre propaganda eleitoral, utilização e geração do horário gratuito e condutas ilícitas em campanha eleitoral.
Acesse aqui a íntegra da resolução sobre representações, reclamações e pedidos de direito de resposta.
Acesse aqui a íntegra da resolução sobre instalação de seções eleitorais especiais em estabelecimentos penais e em unidades de internação de adolescentes.

EM/JP
Gestor Responsável: Assessoria de Imprensa e Comunicação Social 

Renan responsabiliza Temer por divisão no PMDB


Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), classificou de "retrocesso" e "um horror" a decisão tomada nesta quarta-feira pela Executiva do PMDB de filtrar as filiações de deputados ao partido; "O PMDB é um grande partido, porque o PMDB não tem dono, é democrático, é um partido muito forte por isso. Como é que pode a Executiva querer dizer agora quem é que vai poder entrar, quem é que não vai poder entrar", criticou; "Ou seja, o PMDB a partir dessa decisão passará a ter dono? Isso é um horror"; Renan disse que o vice-presidente Michel Temer não mostra preocupação com o 

As manchetes do dia

  • A ordem no Palácio do Planalto é de tentar manter, cada vez mais, a proximidade com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para evitar prejuízos maiores em relação ao PMDB. O governo tem consciência de que todo gesto de solidariedade de Renan neste momento terá um preço alto lá na frente. 

    Por isso foi bem recebida as declarações de hoje em que Renan fez um contraponto ao vice-presidente Michel Temer e contestou a decisão do PMDB de restringir a filiação de novos deputados ao partido. 

    "Mas o presidente do Senado tem tido mais elegância. Ele não reage contra o governo. Ontem mesmo, pautou matérias de interesse do governo em plena crise", observou um auxiliar da presidente Dilma Rousseff. 

    No governo, há a consciência de que Renan ficou irritado em ter sido alvo indireto da nova fase de Operação Lava Jato, deflagrada nesta terça (15) e que focou em políticos do PMDB. Mas, até o momento, a reação do presidente do Senado tem sido avaliada como positiva pelo Executivo. 

    A tática do governo é de redução de risco diante da Lava Jato. Nos bastidores, o governo sabe que não tem como controlar os passos da investigação de corrupção na Petrobras.

    Por isso, o Planalto tem consciência de que até março, quando o PMDB discutirá se deixará o governo em convenção nacional, o clima será "infernal" e com resultado imprevisíviel. A constatação é de que tudo vai depender do cenário político até lá. 


    Veja no Jornal das Dez os bastidores da investigação da Polícia Federal que teve o PMDB com alvo em conversa com Renata Lo Prete, Cristiana Lobo e Merval Pereira: 


    Partiu do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a ordem para que sua "tropa de choque" retirasse de pauta, na sessão desta terça (15) do Conselho de Ética, os requerimentos que solicitavam o adiamento da análise do parecer preliminar do relator do caso, Marcos Rogério (PDT-RO). O pedetista recomendou nesta terça o prosseguimento das investigações para apurar se Cunha quebrou o decoro parlamentar. 

    No início da sessão, três deputados aliados de Cunha haviam apresentado requerimentos neste sentido, inclusive, o líder do PSC na Câmara, André Moura, um dos aliados mais próximos do peemedebista. 

    Para a surpresa dos deputados que estavam presentes na sessão, os três integrantes da "tropa de choque" resolveram retirar, ao mesmo tempo, os requerimentos depois de um telefonema com essa orientação. 

    Aliados de Cunha avaliam que, depois de a operação da Polícia Federal ter até cumprido mandados de busca e apreensão nas residências do presidente da Câmara, não seria prudente manter o embate no Conselho de Ética. 


    No Palácio do Planalto, há o reconhecimento de que a nova fase da operação Lava Jato deve agravar a situação política no Congresso Nacional, desestabilizando também o Senado. 

    Isso porque, ao atingir também o entorno do presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB- AL), a investigação da Polícia Federal deixa apreensivos integrantes do PMDB no Senado. 

    Até o momento, a presidente Dilma Rousseff tem no Senado um ambiente mais favorável, principalmente para tentar barrar um processo de impeachment. O governo ainda não sabe qual será a reação do grupo mais próximo do senador Renan Calheiros, mas teme que haja uma instabilidade maior também no Senado. 

    O governo tem trabalhado para amenizar as dissidências do PMDB. Mas, nesta nova fase, com dois ministros do partido como alvo, Henrique Eduardo Alves (RN), do Turismo, e Celso Pansera (RJ), da Ciência e Tecnologia, além do ex-ministro Edson Lobão, o Planalto teme uma reação desses setores mais alinhados com a presidente Dilma. 

    O governo viu com preocupação o fato de pessoas próximas a Renan - como o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o deputado Aníbal Gomes -, além da própria sede do PMDB de Alagoas, estarem no foco da PF nesta fase da Lava Jato. 

    "Não há como controlar esta investigação, mas, não há dúvidas que ambiente político ficará mais instável neste final de ano", admitiu um auxiliar direto da presidente Dilma. 


    Operação da PF pega em cheio a cúpula do PMDB. Conversei com integrantes do partido e o clima é de apreensão entre os caciques peemedebistas. Não tem busca e apreensão direta na residência ou em qualquer escritório do senador Renan Calheiros, presidente do Senado, mas há mandados sendo cumpridos contra próximas ao senador, como o deputado Aníbal Gomes, do PMDB-CE, interlocutor dele, como o Sérgio Machado, presidente da Transpetro, afiliado político do Renan. 



    O Congresso Nacional aguarda uma definição do Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira (16) para decidir a redução do recesso parlamentar de janeiro. Cresce o entendimento entre parlamentares de uma convocação extraordinária a partir do dia 11 de janeiro. Até mesmo integrantes do PSDB já reconhecem que não dá para ficar em recesso com o processo de impeachment em aberto.

    Mas a convocação vai depender do STF. “Se tiver um pedido de vista de um dos ministros, a decisão fica adiada para fevereiro. Nesse caso, uma convocação seria improdutiva”, observou um senador que está acompanhando as negociações para os trabalhos legislativos durante

Governo divulga aprovados na certificação para diretor escolar

governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação (SEE), divulga o resultado final do processo de certificação de candidatos à função de diretor escolar. Os aprovados estão aptos para concorrer à eleição em suas comunidades.

Os candidatos foram certificados em uma capacitação que ofereceu conhecimentos de gestão escolar, como administração e planejamento. Essa etapa foi preparatória sobre o cuidado com a infraestrutura, os alunos e o corpo docente, para que bons resultados sejam alcançados.


O resultado final está disponível na edição desta terça-feira, 15, do Diário Oficial do Estado e também no portal da SEE.

LISTA DE APROVADOS DO MUNICÍPIO DE TARAUACÁ

1 ADRIANA DE OLIVEIRA SILVA
2 ALBERLÂNDIA DE SOUZA BEZERRA 
3 CINTIA VERAS BAIMA 
4 DALVA DA SILVA PONTES 
5 FRANCELIA MARIA DA LUZ MADEIRO 
6 FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA DE SOUZA 
7 FRANCISCO FREIRE DE SOUZA 
8 JOSE IVONALDO BENIGNO GOMES 
9 MARIA AUREA DE SOUZA RAMOS 
10 MARIA DO DESTERRO PRADO BAYMA 
11 MARIA ELIENE NUNES CALISTO 
12 MARIA LUZIA ABREU DE SOUZA 
13 RAIMUNDA ILCA FROTA DE AZEVEDO 
14 TERESINHA DE JESUS NERY QUIRINO 
15 VALDERNILSON DE LIMA GOMES

Postado por Accioly Gomes

Nem o senador do Acre ficou fora da Lava Jato

Deputado Ney Amorim fecha o ano legislativo em alta na presidência da Assembleia Legislativa do AC

O jovem deputado estadual Ney Amorim (PT) conseguiu conduzir bem os trabalhos legislativos e agradar gregos e troianos, ou seja, governistas e oposicionistas. Raramente algum deputado reclamou da postura do presidente da Casa por estar beneficiando um lado ou outro. Além disso, a produção da atual legislatura de projetos e indicações superou em muito os anos anteriores. Um saldo positivo para um grupo deputados, a maioria de primeiro mandato, que começou o ano de 2015 desacreditado. Ney conseguiu conduzir bem o “trem” legislativo que não descarrilhou em manchetes negativas na imprensa e recebeu nas suas dependências de maneira democrática as categorias que precisaram de auxílio. Por tudo isso, Ney Amorim encerrou o ano com a sensação de vitória e missão cumprida em mais esse desafio da sua carreira política.

Assista a entrevista em vídeo com o deputado Ney Amorim sobre o balanço dos trabalhos da ALEAC em 2015. E também o que pensa sobre as especulações do seu futuro político.

Uma nova geração de políticos
Nem tudo está perdido. Não concordo que o Acre não tenha quadros para conduzir os rumos do Estado nos próximos anos. Uma nova geração de políticos está surgindo e assumindo responsabilidades importantes na vida pública acreana, tanto da FPA quanto da oposição.

Do lado da FPA
Na minha avaliação, o deputado federal Léo Brito (PT) foi o melhor parlamentar da bancada governista acreana em Brasília. Na ALEAC, o líder do governo, Daniel Zen (PT), também se destacou. Juntos com Ney Amorim formam uma trindade mais diplomática e democrática que pode mudar os rumos do PT acreano.

Do lado da oposição
No plano nacional, o deputado federal Major Rocha (PSDB) teve um dos mandatos mais ativos que já acompanhei. Na ALEAC, os destaques foram a deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) e Gehlen Diniz (PP) que conseguiram imprimir um ritmo forte de oposição consciente e qualificada ao PT no Estado.

Ainda mais populares
Não adianta gritar. Os dois políticos mais conhecidos pelo povão do Acre ainda são o senador Jorge Viana (PT) e o deputado federal Flaviano Melo (PMDB). Talvez por terem feito governos marcantes no Estado ou por serem políticos experientes que não se abalam mesmo diante das dificuldades naturais da política.

Revelações
Alguns outros deputados estaduais conseguiram manter foco dos seus mandatos. Por exemplo, Jenilson Leite (PC do B), empunhou a bandeira de apoio aos municípios isolados e aos indígenas. Sempre com vistas à saúde pública e à melhoria de prestação de serviços nesses recantos esquecidos.

Revelações 2
O deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB), foi um dos mais ferrenhos críticos à infraestrutura do Estado. Os serviços inacabados da BR 364 e as obras mal feitas da Ruas do Povo sempre estiveram na sua alça de mira.

Revelações 3
Heitor Jr. (PDT) e Maria Antônia (PROS), lutaram por causas definidas com a atenção às hepatites e à hanseníase. Cumpriram bem os seus papéis de representantes de setores esquecidos da nossa sociedade.

Chutando o pau da barraca
Outro que conseguiu se manter na mídia foi o deputado Éber Machado (PSDC). Enfrentou a FPA quando se sentiu preterido. Assumiu o papel de porta-voz dos empresários e terceirizados. Não se declarou de oposição, mas tem dado dor de cabeça ao Governo.

Cumpriram bem os seus papéis
Só para registrar, Raimundinho da Saúde (PTN) teve uma boa atuação parlamentar “quase” independente. Os deputados petistas Leila Galvão (PT), Lourival Marques (PT) e Jonas Lima (PT) não correram da raia e defenderam o Governo até em questões indefensáveis.

Balançou, mas não caiu
Uma outra “figura” dessa atual legislatura é o deputado Jairo Carvalho (PSD). Teve rompantes ora defendendo e ora atacando o Governo do PT com a mesma intensidade. Parecia que se renderia as benesses do poder, mas terminou o ano na oposição.

De volta ao front
O ex-deputado federal Taumaturgo Lima (PT) acabou de assumir o cargo maior do Ministério do Trabalho do Acre. Quem acha que Taumaturgo enterrou as suas pretensões de voltar à política se engana. Ele tem vários projetos para colocar em prática durante esse período distante das tribunas legislativas.

Especulações tucanas
A desistência da professora Socorro Nery (PSDB) de ser candidata à prefeitura de Rio Branco me dá uma certeza. Com os nomes de Rocha e Bittar (PSDB) fora da disputa os novos pretendentes são inferiores em qualidade e preparo em relação a Socorro Nery.

Candidatíssimo
Um assessor do atual prefeito de Sena Madureira garante que Mano Rufino (PSB) será candidato à reeleição. Ele me disse que Mano tem muitas cartas na manga para reverter a impopularidade no município. Mais um motivo para a oposição de Sena sair unida se quiser sonhar com a vitória.

A hora do juízo
Está na hora de todas as lideranças da oposição se reunirem para discutirem as eleições municipais no Acre. Quem pensa que o desgaste nacional do PT significa a derrota antecipada dos seus candidatos em 2016 se engana. Podem fazer todas as críticas aos petistas, mas eles aprenderam bem como vencer eleições. A vantagem que a oposição tem no momento precisa que ser bem usada se quiserem reverter o quadro político no Acre. E isso se faz com gente capaz de abrir mão do pessoal pelo coletivo e pela ação de conciliação de lideranças consolidadas. Não se enganem, a disputa de 2016 no Estado será muito dura, tanto para o PT e a FPA quanto para a oposição. Quem cantar vitória antes do tempo estará cavando a própria sepultura.

Nelson Liano Jr.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Mas um assalto em plena luz do dia na terra do abacaxi

EXCLUSIVO. Mas um assalto em plena luz do dia na terra do abacaxi. Segundo informações não oficiais, levaram à quantia em torno de 50 mil reais da residência de uns dos empresários locais.

Mais informações da matéria completa a qualquer momento




Fonte: fotos chiquinho do R7