quinta-feira, 26 de maio de 2016

A BLITZKRIEG DE BRASÍLIA


"Temer usou a infantaria para aprovar no Congresso, na calada da noite, sem nenhuma discussão, um déficit orçamentário duas vezes maior; movimentando os blindados, desmontou ministérios, secretarias, departamentos, apoderou-se do Fundo Soberano sob pretexto de que era mixo (apenas R$2 bilhões), ameaça tomar 100 bilhões do BNDES, o que é proibido por lei, estabeleceu novas diretrizes econômicas de cima para baixo, sem discuti-las com a sociedade, investiu contra as principais conquistas sociais, demitiu funcionários em postos-chave, sejam do mais alto escalão, como o presidente da EBC, sem respeitar seu mandato de quatro anos ou de escalões inferiores, como o garçom da presidência da República, e mantém a aviação na vigilância aos protestos cada vez mais encorpados, no intuito de passar a ideia de que está no controle da situação", diz o colunista Alex Solnik

Não aquentamos mais..


quarta-feira, 25 de maio de 2016

GILMAR ABSOLVE AÉCIO E DEVOLVE CASO À PGR


Numa decisão inédita, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes transformou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) num político praticamente inimputável; ele enviou autos contra o tucano a respeito da CPI dos Correios e do chamado 'mensalão mineiro' de volta ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sem sequer autorizar a abertura das investigações; para o ministro, após a manifestação da defesa do senador e de outras partes envolvidas, Janot precisa se manifestar sobre se é realmente necessário instaurar um inquérito sobre o caso; nos autos sobre o envolvimento de Aécio em um esquema de corrupção em Furnas, Gilmar determinou a abertura de um inquérito contra Aécio e, menos de 24 horas depois, suspendeu o andamento das investigações

25 DE MAIO DE 2016 ÀS 11:02

247 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes transformou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do PSDB, num político praticamente inimputável. Em pouco mais de dez dias, ele livrou a pele do político mineiro de duas investigações solicitadas pela Procuradoria Geral da República.

Gilmar enviou autos sobre a CPI dos Correios e do chamado 'mensalão mineiro', envolvendo Aécio Neves, de volta ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sem sequer autorizar a abertura das investigações.

Na avaliação do ministro, após a manifestação da defesa do senador e de outras partes envolvidas, Janot precisa se manifestar sobre se é realmente necessário instaurar um inquérito sobre o caso.

Nos autos sobre o envolvimento de Aécio em um esquema de corrupção em Furnas, Gilmar chegou a determinar a abertura de um inquérito contra o parlamentar, mas menos de 24 horas depois suspendeu o andamento das investigações. Os dois pedidos de investigação da PGR têm como base a delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral.

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GRAVADO, RENAN DIZ: "TODOS ESTÃO PUTOS COM ELA"

Em conversas com Sérgio Machado, o ex-presidente da Transpetro que também gravou Romero Jucá, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), dizia ser inviável a permanência da presidente Dilma Rousseff no poder; "todos estão putos com ela", afirmou, em referência aos ministros do STF; nos áudios, Renan também defendeu mudanças nas leis das delações premiadas e disse que o senador Aécio Neves estava com medo; "Aécio [Neves, presidente do PSDB] está com medo. [me procurou] 'Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa'", contou Renan, em referência à delação de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que fazia citação ao tucano

25 DE MAIO DE 2016 ÀS 06:18

247 - Em conversa gravada por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), dizia ser inviável a permanência da presidente Dilma Rousseff no poder: "todos estão putos com ela", afirmou, em referência aos ministros do STF.

Nos áudios, Renan também defendeu mudanças nas leis das delações premiadas de forma a impedir que um preso se torne delator, artificio central da operação Lava Jato.

Segundo reportagem de Rubens Valente, assim como fez com o senador Romero Jucá, Machado sugeriu "um pacto", que seria "passar uma borracha no Brasil". Dizainda no áudio que o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot estava querendo seduzi-lo.

Renan responde: "antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação".

Renan também ataca decisão do STF tomada ano passado, de manter uma pessoa presa após a sua segunda condenação. Para ele, os políticos todos "estão com medo" da Lava Jato. "Aécio [Neves, presidente do PSDB] está com medo. [me procurou] 'Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa'", contou Renan, em referência à delação de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que fazia citação ao tucano.

Por meio de sua assessoria, o presidente do Senado informou que os "diálogos não revelam, não indicam, nem sugerem qualquer menção ou tentativa de interferir na Lava Jato ou soluções anômalas. E não seria o caso porque nada vai interferir nas investigações" (leia aqui).

Machado diz ainda no áudio que o Procurador-geral da República estava querendo seduzi-lo.
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Servidores considerados irregulares no Acre têm alguns direitos trabalhistas congelados


O anúncio da retirada de direitos trabalhistas de cerca de 11 mil servidores do estado do Acre vem causando frisson no meio público e jurídico. Rosana Nascimento, da Central Única dos Trabalhadores, (CUT) confirmou o congelamento de benefícios dos servidores considerados irregulares, detectado a partir da busca junto ao governo, no início deste mês, de promoções e progressões.

“A resposta dada à eles [os servidores irregulares] foi negativa com base em uma decisão do STF”, acrescentou Rosana. O porta-voz do governo, Leonildo Rosas, disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro do ano passado tirou do mundo jurídico a chamada Lei Naluh e que alguns efeitos dessa decisão estão sendo cumpridos pelo estado. Uma reunião que deveria acontecer ontem (17) entre a Procuradoria Geral (PGE) e sindicalistas com o objetivo esclarecer melhor os fatos, foi cancelada.

Para entender o caso:

15 de maio de 2013 – O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a lei do Estado do Acre (Lei Naluh) que efetivou no serviço público mais de 11 mil servidores que não passaram em concurso público. O ministro Dias Toffoli, relator da ação protocolada pela Procuradoria-Geral da República contra a lei, manifestou-se pela necessidade de realização de um concurso para a contratação de pessoal.

Ele sugeriu um prazo de um ano para que os servidores, admitidos entre 1983 e 1994, fossem demitidos. O STF, no entanto, adiou a proclamação do resultado do julgamento para que os ministros cheguem a um consenso quanto a modulação da decisão. Alguns integrantes da Corte avaliavam que não cabia ao STF estabelecer prazos para novo concurso.

Desde então, o governo do Acre, através da Procuradoria Geral do Estado iniciou uma batalha jurídica para manutenção dos cargos.

06 de fevereiro de 2014 – O Supremo Tribunal Federal (STF) deu prazo de um ano para que o governo do Acre demitisse os 11.554 servidores contratados sem concurso. De acordo a decisão, tomada a partir de um julgamento da Corte, em maio de 2013, as vagas terão de ser preenchidas por pessoas aprovadas em concurso público. A chamada Lei Naluh foi considerada inconstitucional e sai do mundo jurídico.

Segundo o processo, as contratações desse tipo ocorreram até dezembro de 1994. Os cargos foram distribuídos em secretarias, autarquias, fundações públicas, empresas de economia mista e, ainda, nos poderes Legislativo e Judiciário.

Maio de 2016 – Segundo a CUT, servidores que buscaram seus direitos trabalhistas como progressão e promoção foram informados pelo setor de Recursos Humanos de cada secretaria, do impedimento de tais benefícios por decisão do STF.

Para a CUT, a PGE deve maiores esclarecimentos, “uma vez que o Supremo não teria se pronunciado com relação a modulação, o que, em tese, não exigiria do estado o cumprimento de nenhuma clausula relacionada aos direitos trabalhistas”, comentou a sindicalista.

Rosana estranha que tal decisão de suspensão desses direitos tenha sido tomada somente este ano. “Por que não começaram a cumprir esse congelamento no ano passado?”. Além de questionar, Rosana suspeita que por ter sido notificado com relação a descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o governo tenha adotado tal medida prejudicando os trabalhadores considerados irregulares. Ela cobra da PGE o parecer que regulamenta a suspensão dos direitos dos trabalhadores e que esclarece como será esse cronograma de corte nos benefícios.

O caso ganhou repercussão no meio público e por parte dos considerados irregulares. Nos bastidores, chegou-se a comentar até a suspensão dos direitos de férias, licença-prêmio e outras garantias. A questão foi negada pelo porta-voz do governo, Leonildo Rosas.

O OUTRO LADO

Segundo Leonildo Rosas, a única batalha travada pelo estado desde 1999 é pela garantia da permanência do emprego dos servidores enquadrados na decisão do STF. “A resistência jurídica não acabou, queremos inclusive garantir a aposentadoria desses servidores”, acrescentou o porta-voz.

Ele cita ainda que em Minas Gerais, “estado do Aécio Neves”, foram demitidos mais de 65 mil servidores, assim como em Rondônia e no Acre. “Mauri Sérgio demitiu mais de mil servidores em 97”, destacou o Porta-Voz do governador Sebastião Viana.

Com relação ao parecer cobrado pelos sindicalistas para esclarecimento dos fatos, Leonildo disse que não existe nenhum documento da PGE tratando desse assunto. “Não é da alçada da PGE, o parecer que existe é em defesa dos trabalhadores”, esclareceu. O porta-voz também negou que o Tribunal de Contas do Estado estaria negando aposentadoria aos servidores.

Para o porta-voz do governo, o que ocorre é um “vespeiro”, movimento que prejudicaria ainda mais a situação. “O momento é de união em defesa dos trabalhadores”, informou.

Do AC24Horas

Cinco parlamentares da bancada federal do Acre receberam doações de empreiteiras envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras


Todos os dias escutamos discursos açodados de parlamentares federais do Acre que disparam acusações que vão golpistas a corruptos contra seus adversários. As perguntas que ficam são as seguintes: quem é realmente honesto neste jogo? Será que estas pessoas conseguiriam se eleger sem recorrer aos recursos das gordas doações de empresários e empreiteiras? Apenas o dinheiro que é destinado a seus adversários é sujo? Pois bem, numa rápida busca nos arquivos de jornais e revistas, podemos constatar que alguns de nossos representantes que arrotam honestidade pelos quatro quantos do país, também receberam doações de empresas acusadas pelo Ministério Público Federal (MPF) como empreiteiras envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras.

Tanto parlamentares de oposição, quanto os de situação (depois do afastamento de Dilma, ninguém sabe mais quem é quem) receberam dinheiro de três das cinco empreiteiras apontadas de organizar o suposto esquema de propinas que alimentava campanhas políticas em todo Brasil. 

O sítio http://mapa.vemprarua.net/ac/ – portal criado para mostrar como os parlamentares de cada estado votariam no impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) apresenta um relatório dos doadores de campanha da bancada federal do Acre, onde demonstra que cinco dos nossos representantes receberam recursos doações da Construtora OAS LTDA e Engevix Engenharia S/A – as duas com executivos acusados de participação no esquema de corrupção da Petrobras.

Segundo o mapa vem pra rua, os apoiadores de Dilma e Lula do Estado do Acre foram premiados com recursos de empresas do Petrolão. O deputado federal Raimundo Angelim (PT) recebeu R$ 25 mil da Construtora OAS LTDA; Léo de Brito (PT) recebeu R$ 25 mil Construtora OAS S/A; Sibá Machado (PT) recebeu R$ 95 mil da Engevix Engenharia S/A e R$ 25 mil da Construtora OAS S/A. Alguns dos parlamentares que apoiaram o afastamento do PT da presidência não ficaram de fora das generosas doações. O senador Gladson Cameli (PP) recebeu R$ 100 mil da Construtora OAS S/A; Flaviano Melo (PMDB) recebeu R$ 200 mil da Construtora OAS S/A e R$ 150 mil da Construtora Andrade Gutierrez S/A. Calma aí, meus três leitores, tudo foi declarado ao TSE. Portanto, é dinheiro legal.

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terça-feira, 24 de maio de 2016

BNDES antecipará pagamentos ao Tesouro no pacote de Temer


O primeiro pacote econômico do governo Michel Temer, que será anunciado nesta terça-feira (24), vai incluir a antecipação do pagamento de parte da dívida do BNDES com o Tesouro, um limite nominal para o crescimento dos gastos públicos e uma trava para aumento da folha de pagamento dos servidores.

Segundo a Folha apurou, o governo estuda fixar entre R$ 50 bilhões a R$ 100 bilhões o montante da dívida que o banco de fomento deverá antecipar de pagamento nos próximos dois a três anos ao Tesouro, o que reduziria a dívida pública entre um ponto e um ponto e meio percentual.

Um dos principais objetivos do novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é reverter a tendência de crescimento da dívida pública e, no médio prazo, iniciar um processo de redução.

RECURSO PARA DÍVIDA

O saldo devedor do BNDES com o Tesouro era de R$ 516 bilhões em março deste ano, último dado disponível. Parte do dinheiro (R$ 37 bilhões) foi usado para capitalizar o banco e não tem prazo para retornar aos cofres do governo. Os outros R$ 479 bilhões estão divididos em vários contratos, com vencimentos que variam de 2027 a 2060. Até lá, o Tesouro recebe o pagamento mensal de juros desses empréstimos.

Para receber de volta parcela significativa do dinheiro emprestado e reduzir a dívida pública, o caminho a ser adotado pelo governo é o pagamento antecipado de parte dessa dívida. No final do ano passado, por exemplo, o BNDES quitou antecipadamente cerca de R$ 30 bilhões.

Como é uma receita financeira, o dinheiro é usado integralmente para o abatimento da dívida pública. Não há impacto sobre o resultado primário (diferença entre receitas e despesas não financeiras da União), cuja previsão para este ano é um deficit de R$ 170,5 bilhões.

CONTAS FEDERAIS

Outra questão emergencial para o governo é aprovar a autorização do Congresso para fechar as contas federais no vermelho neste ano.

Em tumultuada entrevista coletiva após reunião com Michel Temer nesta segunda-feira (23), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que antecipou para as 11h desta terça-feira a sessão do Congresso que irá discutir e votar a revisão da meta fiscal.

"Há uma exigência nacional em relação a essa matéria. É muito importante para que o novo governo caminhe na legalidade. Ele não pode repetir, nesse aspecto, o governo anterior", afirmou.

Se a nova meta não for aprovada, o governo terá de bloquear R$ 138 bilhões, o que prejudicará serviços e paralisará pagamentos.

TETO DOS GASTOS

Para conter a escalada do gasto público, o governo quer fixar um limite nominal para as despesas.

Também quer avançar na proposta de desvincular receitas e despesas, o que daria mais liberdade para alocar recursos que hoje têm destinação obrigatória. Uma proposta de emenda constitucional será apresentada.

Estão ainda nos planos projeto que simplifica a cobrança de PIS/Cofins e outro que facilita a terceirização, além da melhoria nas regras da repatriação de recursos de brasileiros no exterior, não declarados à Receita

Colaborou Ranier Bragon, de Brasília 

VALDO CRUZ
EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA24/05/2016 02h00

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Tarauacá se destaca e é o 3º no ranking de transferências no Acre


A adimplência conquistada no começo da administração em 2013 colocou a prefeitura de Tarauacá em terceiro no ranking de transferências de recursos entre os municípios do Acre. Os dados são de 2015, e mostram que Tarauacá recebeu R$ 68.138.772,96 milhões. O Município ficou atrás apenas de Rio Branco, a capital, e Cruzeiro do Sul, a segunda maior cidade do Acre. Até 2014, Sena Madureira era a terceira no volume de transferências, mas perdeu esse status. Tarauacá teve R$ 12 milhões a mais em recursos que a cidade do Vale do Iaco.

O prefeito Rodrigo Damasceno (PT) comemora a evolução da prefeitura e enumera três principais razões para esse aumento: adimplência, esforço na busca por parcerias e projetos tecnicamente bem elaborados.

O prefeito também destaca a parceria com a bancada federal do Acre em Brasília. Ele afirma que independentemente da coloração partidária todos têm se mostrado parceiro do Município destinando emendas para diversas áreas.

“Destaco dentro os investimentos aquisição do nosso Barco Hospitalar, reforma e construção da Concha Acústica na Praça Municipal, revitalização do canteiro central da avenida Antônio Frota, quadra poliesportiva Coberta para o Bairro do Corcovado, trator de esteira para atuar na recuperação de ramais e destoca, aquisição de mais um caminhão para escoamento da produção e barcos para as comunidade indígenas. Além do Posto de saúde do Tauari, reforma de Postos e recurso do PAB para financiar nossas ações. Agradeço a todos os Parlamentares pela ajuda. Agora estamos na luta pela liberação dos recursos de 2015. Estamos entregando obras, vamos continuar as obras em andamento e já temos novos Investimentos para seguir trabalhando”, conclui Damasceno.

Da redação ac24horas
Laura Pontes da Tarauacá Evento

POSTO DE SAÚDE DA MULHER - TARAUACÁ